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Ramal da Lousã. Governo insiste que autocarros eléctricos são a melhor solução

02 jun, 2017 - 15:19 • Henrique Cunha

"A solução ferroviária não era compatível com as necessidades de mobilidade da população”, lê-se numa nota do Ministério das Infraestruturas.

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O Ministério das Infraestruturas garante que a solução metrobus prevista para a ligação entre a Lousã e Coimbra “é mais favorável para as populações do que a ferrovia ou o metro ligeiro”.

Num comunicado de cinco pontos, o ministério liderado por Pedro Marques faz breve história do processo que visava avançar com o metro ligeiro de superfície, para garantir que “o projecto foi abandonado pelo anterior Governo depois de a Comissão Europeia o ter dado como financeiramente inviável”.

"A solução ferroviária não era compatível com as necessidades de mobilidade da população”, prossegue a nota, porque “não permitia o atravessamento da cidade de Coimbra”, quando “mais de 60 por cento das deslocações dos habitantes da Lousã e Miranda do Corvo têm como destino as zonas da baixa de Coimbra”.

O Ministério das Infraestruturas diz que a nova solução foi alvo de um estudo técnico, económico e financeiro e que “o Metrobus eléctrico é o que melhor responde às necessidades das populações” .

Afirma o ministério de Pedro Marques que ela “permite ligação directa - sem transbordos - às zonas para onde se deslocam a maioria dos passageiros”, com “tempos de deslocação mais curtos que o metro ligeiro de superfície” , para além de “utilizar veículos 100 por cento eléctricos”.

A nota termina com a indicação de que “já foram lançados concursos para o desenvolvimento dos estudos e projectos” para por exemplo se fazer “a adaptação dos tabuleiros ferroviários das obras de arte para o Metrobus eléctrico”.

Comentários
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  • Kort
    03 jun, 2017 16:57
    Isto realmente é vergonhoso!Nos últimos 30 anos Coimbra tem sido enxovalhada pelos sucessivos governos por pura incompetência do poder local!Fico a espera de um movimento para não se votar nas assembleias de voto no distrito! É inaceitável que Lisboa e Porto continuem a apregoar mais estações de metro e pra Coimbra nunca há dinheiro para se fazer uma obra em condições!Basta!esta guerrilha por investimentos pra Lisboa e Porto, deixa o resto do país para as calendas Gregas! Os conimbricenses não se podem deixar levar com esta migalha para calar as bocas, é preciso ser firme com o protesto!Quando a Cidade precisa de uma revitalização na mobilidade, vem com isto "metrobus",mas o que é isto? O Sr. Machado só se importa com rotundas, quando realmente deveria fazer um plano em condições pra Cidade!Anda a fazer cócegas no trânsito, alterou o que de bem estava feito e agora é o que se vê, um caos!Desnivelamentos de estrada, já ouviu falar Sr. Machado?Era o que deveria fazer na casa do sal, portagem, Fernão Magalhães! É uma vergonha a incompetência do projecto na auto-industrial, não passam dois autocarros a contornar a porcaria de rotunda que lá anda a fazer!para quê uma rotunda daquele tamanho? É pra colocar lá a princesa da Noruega (que ninguém conhece)? Então e o convento de São Francisco só tem uma saída pra automóveis? Pois como o Sr. tem motorista isso não lhe causa transtorno! Abra os olhos...
  • Kort
    03 jun, 2017 13:31
    Isto realmente é vergonhoso!Nos últimos 30 anos Coimbra tem sido enxovalhada pelos sucessivos governos por pura incompetência do poder local!Fico a espera de um movimento para não se votar nas assembleias de voto no distrito! É inaceitável que Lisboa e Porto continuem a apregoar mais estações de metro e pra Coimbra nunca há dinheiro para se fazer uma obra em condições!Basta!esta guerrilha por investimentos pra Lisboa e Porto, deixa o resto do país para as calendas Gregas! Os conimbricenses não se podem deixar levar com esta migalha para calar as bocas, é preciso ser firme com o protesto!Quando a Cidade precisa de uma revitalização na mobilidade, vem com isto "metrobus",mas o que é isto? O Sr. Machado só se importa com rotundas, quando realmente deveria fazer um plano em condições pra Cidade!Anda a fazer cócegas no trânsito, alterou o que de bem estava feito e agora é o que se vê, um caos!Desnivelamentos de estrada, já ouviu falar Sr. Machado?Era o que deveria fazer na casa do sal, portagem, Fernão Magalhães! É uma vergonha a incompetência do projecto na auto-industrial, não passam dois autocarros a contornar a porcaria de rotunda que lá anda a fazer!para quê uma rotunda daquele tamanho? É pra colocar lá a princesa da Noruega (que ninguém conhece)? Então e o convento de São Francisco só tem uma saída pra automóveis? Pois como o Sr. tem motorista isso não lhe causa transtorno! Abra os olhos...
  • Marco Aurélio
    02 jun, 2017 Coimbra 23:22
    O único comentário sério, dos que estão publicados até este momento, é, em minha opinião, o do Senhor Santos. Eu também acho que o que é necessário é implementar sem demora, uma solução razoavelmente viável e que sirva , o melhor que for possível, as necessidades das populações. Toda a gente interessada neste assunto, sabe o que se fez de errado, não é necessário lembrar. Os milhões já gastos, bem como quem deles usufruiu, também é do conhecimento público. Toda a gente sabe, ou se não sabe devia saber, o que são "políticos" e o que é que eles buscam. Neste momento o que interessa, é que seja posto a funcionar (um transporte de passageiros), no chamado "Ramal da Lousã". O que de mais, for feito de errado, poderá sempre ser aperfeiçoado com o tempo.
  • Gambuzino
    02 jun, 2017 Segade 23:14
    A linha ferroviária "fanada" era até SERPINS, esta era a reinvindicação que "emperrou" o dito MetroMondego, agora encortado de até á Lousã. Mas a verdade é que durante estes anos todos os diversos governos do Terreiro do Paço, "distribuiram" pipas de massa pelas Carris, metro lisboa, Metro do Porto, transportes públicos do Porto enquanto aqui nas mergens do Mondego uns quantos "administradores" "embolsavam umas massas estando agora com boas reformas, e nas épocas eleitorais "lançavam" areia para os olhos dos papalvos com as mais diversas soluções técnicas, mas além das estações e levantamento da linha ficou tudo na mesma, como o elefante branco do aeroporto de Beja, mas é urgente um novo aeroporto para Lisboa. Depois fiquem admirados com os casos de hoje na EDP. Há grande Portugal, país escola do Brasil....
  • Teresa
    02 jun, 2017 21:08
    É uma vergonha. O comboio da Lousã transportava milhares de passageiros. Sempre cheio inclusive os corredores. À pinha! Arrancaram uma linha centenário, gastaram milhões e agora volta a gastar. Este caso devia ser um caso de polícia.
  • jorge
    02 jun, 2017 coimbra 19:36
    O sr. pedro marques, coitado não sabe o que diz. Neste momento se calhar não faz sentido o comboio no ramal da Lousã, e porquê? Porque estes senhores retiraram o transporte a milhares de pessoas e esqueceram-nas durante anos. Pessoas essas que tiveram de mudar de residência para estar mais perto de Coimbra, entregar as suas casas aos bancos. De quem são AMIGOS os donos dos Bancos?...de senhores como estes, que quando saírem do governo têm o seu taxinho à espera nessas instituições bancarias patrocinadas pelos contribuintes. O sr. pedro marques e os seus antecessores, se fossem pessoas de bem, deviam era explicar às pessoas, o que foi feito ao dinheiro que a comissão Europeia mandou para Portugal para a renovação integral da Linha do Norte e da BEIRA ALTA. Linha do norte que à 30 anos para cá ainda não a renovaram, linha da Beira Alta que sem vergonha nenhuma retiraram-lhe 50km`s dando a estes o nome de Ramal de Cantanhede porque o dinheiro possivelmente evaporou-se. Voltando à LOUSÃ, quem são os donos das empresas dos autocarros que estão a fazer o serviço para CP? Alguém alguma vez viu um estudo do Ramal da Lousa? TENHAM VERGONHA
  • Marco paulo
    02 jun, 2017 Coimbra 18:44
    Coimbra e uma cidade morta, morta por projectos inacabados e por projectos que já deviam ter cido feitos e ainda se encontram dentro da gaveta, neste caso concreto mais estudos só servem pra iludir a população e ajudar mais alguns camaradas políticos, promessas! A verdade é que não ah dinheiro para a obra ponto. Por outro lado a solução de autocarros elétricos a longo prazo não me parece ser uma solução viável, a não ser que sejam veículos autónomos sem condutor. Seja como for Coimbra está cheia de universidades e institutos será que estás instituições não são capazes de idealizar a melhor solução a longo prazo e que seja economicamente viável????
  • Santos
    02 jun, 2017 Lisboa 17:59
    Não se percebe de que se queixam para aqui os fundamentalistas do costume. Queriam tração elétrica? Ora, aí a têm. Não me digam que o problema é as composições andarem sobre pneus e não sobre carris. Haja pachorra!
  • Romeu Janeiro
    02 jun, 2017 Agueda 17:43
    Sabiam que durante vários anos houve uma administração do metro de Coimbra, com chorudos vencimentos, carro, motorista e cartão de crédito? É mais um exemplo de onde gasta o dinheiro dos contribuintes!...
  • JR
    02 jun, 2017 Lisboa 17:35
    Já foram gastos 100 milhões de euros em estudos, num passado recente. Agora são mais cerca de 90 milhões para autocarros eléctricos, isto para daqui a 4 anos, senão mudar de governo. Se mudar, serão autocarros a diesel, cumpridores da norma Euro 6 ou a em vigor na altura. Poupem dinheiro, parem com demagogias, e ponham autocarros, já, a diesel, novos, como tem Lisboa e o Porto por exemplo, e que se acabem com as argumentações inócuas. Servem-se as populações e ajudamos as empresas nacionais que montam os autocarros.

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