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Mortalidade e níveis de álcool nos condutores “preocupam” GNR

16 jun, 2017 - 10:02

Acidentes nas estradas fazem mais mortos. Desde Janeiro morreram mais 26 pessoas do que em igual período do ano passado.

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Desde o dia 9 de Junho, data em que arrancou a operação “Viagem Tranquila”, a GNR detectou quase 800 pessoas a conduzir sob o efeito do álcool.

Em declarações ao programa Carla Rocha – Manhã da Renascença, o tenente-coronel Lourenço da Silva, da GNR, mostra-se preocupado com a situação.

“Em 793 pessoas que foram detectadas a conduzir sob o efeito do álcool, 247 - quase um terço do total - apresentava uma taxa de alcoolemia igual superior a 1,20 gr de álcool por litro de sangue. É, de facto, uma preocupação e uma circunstância que não nos deixa tranquilos”, disse.

Nesta entrevista, revelou que os acidentes nas estradas portuguesas já fizeram mais vítimas este ano. Desde Janeiro, morreram mais 26 pessoas do que em igual período do ano passado.

"Infelizmente estamos a constatar um aumento muito preocupante do número de vítimas mortais e do número de feridos graves. Curiosamente o número total de acidentes tem vindo a diminuir sensivelmente... isto quer dizer que o índice de gravidade dos sinistros que ocorrem este ano é mais elevado do que em igual período do ano passado", explicou.

Até ao momento, durante esta operação, foram fiscalizados 29.900 condutores, dos quais 9.400 foram autuados.

Além disso, mais de 70 pessoas foram detectadas a conduzir sem carta de condução.

Que conselhos deixa o tenente-coronel Lourenço da Silva para minimizar riscos?

- Planear a viagem com antecedência

- Fazer várias paragens para evitar estados de fadiga

- Ter uma condução mais civilizada e menos hostil, respeitando as regras de convivência na estrada

- Evitar os horários de maior fluxo, ou seja, que as saídas sejam mais espaçadas

A GNR intensificou até dia 18 o patrulhamento rodoviário nas vias mais críticas. O objectivo é combater os acidentes e garantir a fluidez do trânsito durante os feriados.

Comentários
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  • Luis
    16 jun, 2017 Loures 10:43
    Esta notícia só comprova que a repressão não resulta, mas sim a prevenção, que neste momento não existe, é ZERO.

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