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Pedrógão Grande. Marcelo diz que “é tempo de apurar tudo sem limites nem medos”

24 jun, 2017 - 09:37

Presidente da República diz que o apuramento dos factos tem de ser feito no plano técnico e também institucional.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defende que “é tempo de apurar tudo sem limites nem medos” sobre o incêndio de Pedrógão Grande, que provocou a morte a 64 pessoas e ferimentos em mais de 200.

Num artigo publicado no jornal “Expresso”, Marcelo Rebelo de Sousa considera que é preciso de forma rápida e exaustiva apurar-se as causas e a resposta do fogo.

Agora que a fase de combate parece estar a chegar ao fim, escreve o Presidente da República, é tempo de, “sem limites ou medos, se apurar o que estrutural ou conjunturalmente possa ter causado ou influenciado quer o sucedido quer a resposta dada” ao incêndio de Pedrogão Grande.

O Presidente diz que o apuramento dos factos tem de ser feito no plano técnico e também institucional, “num prazo que não esvazie o significado do apuramento nem acabe por retirar utilidade às suas conclusões”.

Por isso, Marcelo Rebelo de Sousa insiste que entende ser sua missão garantir agora que todas as interrogações sobre factos e responsabilidades tenham uma resposta rápida e exaustiva.

“O Presidente da República tudo fez para criar condições aos operacionais de combate ao fogo em clima de unidade nacional. Entende ser sua missão garantir agora que todas as interrogações sobre factos e responsabilidades tenham uma resposta rápida e exaustiva”, conclui Marcelo Rebelo de Sousa.

O incêndio que deflagrou há uma semana em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, e que foi dado como dominado na tarde de quarta-feira, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos.

Este incêndio consumiu cerca de 30 mil hectares de floresta, de acordo com dados do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais.

Comentários
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  • António costa
    25 jun, 2017 Porto 17:02
    Já que fala em medo diria que o apuramento é para satisfazer curiosidades naturais e pouco mais visto ter sido um ataque fulminante à traição do destino é necessário agora é ter respostas, os ingleses já responderam, faltamos nós e a resposta mais obvia seria o cumprimento da lei relativo às bermas das estradas, que a europa espere sentada, os nossos trezentos governantes estão todos comprometidos e algum que se levante contra pense bem antes de o fazer, pense no medo.
  • Luis
    24 jun, 2017 Lisboa 21:08
    É importante saber se houve fogo posto. E se houve, que desta vez não venham com a habitual cena que foi um tolinho lá da aldeia ou um dos bebedolas conhecidos de todos. É que a cena dos incendiários serem sempre tolinhos e bebedolas já tem barbas. Os incêndios deflagram e isso ninguém ignora como também ninguém ignora que prejudicando muitos beneficiam alguns. A indústria do fogo movimenta muito dinheiro e neste caso em concreto outras situações à partida poderiam beneficiar. Vivemos num País onde um 1º Ministro e um Ministro da Defesa,para além de outras pessoas, foram vitimas de acidente aéreo sem que até hoje se saiba em rigor se foi acidente ou crime.
  • ss
    24 jun, 2017 SS 16:30
    O Sr. Marcelo que ajudou a distribuir a sopa pelos pobres, agora que pegue nas mangueiras de incêndio e na enxada e toca a andar.. depois pode dar beijinhos...mas só depois!!!
  • JULIO
    24 jun, 2017 vila verde 13:23
    Este insèndio deu para ver como PORTUGAL é governado é sò mentiras, mas o zé gosta não hà nada a fazer
  • Americo
    24 jun, 2017 ANSIAO 12:32
    Bom dia. "Pago" para ver.......
  • aires beelinha
    24 jun, 2017 V. N. de Gaia 12:23
    Seria bom, penso, anexar em paralelo para análise, o sucedido, analisado e concluído com o incêndio em Arouca.
  • Povo Abandonado
    24 jun, 2017 Viseu 12:12
    Infelizmente estamos num país que tem instituições públicas para tudo e para nada. As instituições públicas para tudo são aquelas que nos exigem o cumprimento do dever e incrivelmente funcionam. Quem não cumpre é altamente penalizado. As instituições públicas para nada, são aquelas que deveriam proteger o cidadão e são completamente ineficazes. Servem para dar tachos e penachos. Os seus dirigentes pavoneiam-se à custa do povo que os sustenta e têm sempre a língua afiada para apresentar desculpas para a sua incompetência. A Proteção Civil é o expoente máximo dos organismos que existem apenas para dar tachos e penachos. Ninguém é responsável por nada. A verdade é que parece que Portugal não tem governo que assuma o falhanço, se demita, ou demita aqueles cuja função deveria ser proteger o povo. Infelizmente nada acontecerá como é costume.
  • Eduardo Monteverde
    24 jun, 2017 Lisboa 12:07
    Não era este sujeito que garantiu (em princípio a palavra de, um Presidente a sério, deve ser uma garantia) que se tinha feito o máximo que era possivél.
  • Tudólogo
    24 jun, 2017 Picha 11:28
    É tempo de nos deixarmos de festas, selfies, correrias, beijos, meter o nariz onde não somos chamados, dar nas vistas etc (nestas ocasiões), e assumir as nossas responsabilidades, porque a culpa não pode continuar a morrer solteira!
  • j
    24 jun, 2017 j 11:20
    Este Marcelo é um cómico!

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