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Enchente no concerto solidário pelas vítimas dos incêndios

27 jun, 2017 - 21:30

As receitas do concerto “Juntos por Todos”, em Lisboa, revertem para a União das Misericórdias Portuguesas e serão canalizadas para ajudar as populações afectadas pela tragédia.

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#juntosportodos. Os primeiros acordes em noite de solidariedade
#juntosportodos. Os primeiros acordes em noite de solidariedade

Cerca de 14 mil pessoas encheram esta terça-feira o pavilhão MEO Arena, em Lisboa, em nome da solidariedade com as vítimas dos incêndios florestais na região centro. Veja aqui o concerto em directo.

As receitas do concerto “Juntos por Todos”, que começou pelas 21h00, revertem para a União das Misericórdias Portuguesas e serão canalizadas para ajudar as populações afectadas pela tragédia.

AGIR foi o primeiro dos 25 artistas a subir ao palco. Seguem-se Amor Electro, Ana Moura, Aurea, Camané, Carlos do Carmo, Carminho, D.A.M.A, David Fonseca, Diogo Piçarra, Gisela João, Hélder Moutinho, João Gil, Jorge Palma, Luísa Sobral, Luís Represas, Matias Damásio, Miguel Araújo, Paulo Gonzo, Pedro Abrunhosa, Raquel Tavares, Rita Redshoes, Rui Veloso, Salvador Sobral e Sérgio Godinho.

"Solidariedade de todos os portugueses"

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o ministro da Cultura, Luís Castro Mendes, marcam presença neste concerto solidário, que conta com o alto comissariado da Fundação Calouste Gulbenkian.

À chegada, Marcelo Rebelo de Sousa disse que "é obrigatório estar" no concerto "Juntos por Todos", considerando ser "um sinal de solidariedade de todos os portugueses".

"É obrigatório estar aqui hoje. Por isso é que está aqui o senhor Presidente da Assembleia da República, estou eu e está o senhor ministro da Cultura em representação. É obrigatório porque é um sinal de solidariedade de todos os portugueses", enfatizou.

A ideia do espectáculo partiu do promotor Vasco Sacramento, que no passado dia 18 anunciou na rede social Facebook a intenção de fazer um concerto solidário, sensibilizado com as vítimas do incêndio.

O espectáculo, que começou às 21h00, é transmitido pela Renascença e pelas restantes rádios e pelas três televisões generalistas portuguesas.

Os incêndios que deflagraram a 17 de Junho, na região centro, provocaram 64 mortos e mais de 200 feridos, e só foram dados como extintos uma semana depois.

Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas, que consumiram 53 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 75 mil campos de futebol.

Comentários
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  • ana ferreira
    27 jun, 2017 almada 22:07
    ESCANDALOSO O IVA NAS CHAMADAS DE VALOR ACRESCENTADO NO APOIO ÀS VITIMAS DE PEDROGÃO

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