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IEFP apresenta estratégia deste ano para jovens que não trabalham nem estudam

27 jun, 2017 - 06:52

A Garantia Jovem é um programa europeu de resposta à inactividade e ao desemprego jovem. Desde 2013, o programa já recebeu mais de 25 mil pedidos, com uma taxa de resposta superior a 90%.

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O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) apresenta esta terça-feira, em Lisboa, as acções previstas até Junho de 2018 para acelerar o acesso dos jovens às várias respostas de combate ao desemprego e inactividade.

É a estratégia nacional de sinalização de jovens que não trabalham, não estudam nem frequentam qualquer formação profissional, integrada na iniciativa europeia “Make The Future, Today”.

Em Portugal, o programa chama-se Garantia Jovem e tem como principal objectivo proporcionar aos jovens entre os 15 e os 29 anos que não se encontrem a estudar nem a trabalhar, uma oportunidade para apostar na sua qualificação e estar em contacto com o mercado de trabalho, no prazo de quatro meses após a inscrição no site ou nos seus parceiros.

Com coordenação e implementação do IEFP, a Garantia Jovem foi criada em 2013, após uma recomendação da União Europeia, no contexto de crise internacional que se vivia e em que um grande número de jovens não trabalhava nem estava inserido no sistema educativo e formativo.

Portugal decidiu alargar a faixa etária até aos 29 anos, considerando que tinha, à data, uma taxa de desemprego jovem superior à média da UE.

No total, segundo dados do Instituto do Emprego, o programa já recebeu mais de 25 mil pedidos, com uma taxa de resposta superior a 90%.

Segundo os últimos dados do INE (1.º trimestre de 2017) existem 175.900 jovens até aos 30 anos que não estudam, não trabalham, nem frequentam formação profissional.

Destes, 108.300 são desempregados, ou seja, efectuam de forma regular diligências de procura activa de emprego.

Por outro lado, 67.500 jovens não estudam, não trabalham, nem frequentam formação profissional e, por regra, não procuram respostas nestes domínios.

A Garantia Jovem trabalha com uma rede de 1.500 parceiros, que no terreno contribuem para a sinalização e atendimento dos jovens mais "afastados do sistema".

Com o objectivo de sinalizar os jovens inactivos, "afastados do sistema formal de educação, formação e emprego", Portugal contou com o apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para o desenvolvimento de um trabalho de caracterização desse público e definição de uma estratégia integrada de sinalização e apoio aos jovens NEET não registados no serviço público de emprego.

Comentários
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  • T. Alves
    28 jun, 2017 Leiria 17:53
    Fiz essa formação e constatei que o que apenas interessa são os números no Iefp e aos partidos políticos. Não lhes interessa saber é os números dos que realmente foram colocados no mercado de trabalho a contrato. Para além disso tb nao se preocupam nada com a qualidade da formação que por si é muito básica, matérias desactualizadas, UFCDs inúteis para determinadas foramções e coordenadores completamente desinteressados nos planos individuais de cada um mesmo quando lhes pedem ajuda e concelhos, arranjando estágios que não tem nada a ver com as áreas da formação. Isto serve neste momento só para apresentar números falsos ao governo /UE e atirar areia para os olhos.
  • mendes
    27 jun, 2017 braga 14:07
    todos querem ser funcionarios publicos viver na cidade receber o ris hoje ninguem quer ser lavrador pastor pedreiro carpinteiro porque essas profissoes fazem calos
  • andré
    27 jun, 2017 Portugal 09:17
    mais uma treta para enganar tolos. impostos deitados fora.
  • Carlos
    27 jun, 2017 Lisboa 09:16
    Jovens que não estudam nem trabalham....... é fácil...... Limpar matas para prevenir incêndios!
  • JR
    27 jun, 2017 Lisboa, Puto 09:05
    Dêem-lhes 2.500,00 por mês , casa e carro e não os chateiem mais.

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