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Responsabilidade política por Tancos é internacional, diz Mário Mendes

04 jul, 2017 - 16:58

O antigo secretário-geral de Sistemas de Segurança Interna recorda que este furto de armas vem juntar-se ao das Glock da PSP e das armas na Carregueira.

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O que sabemos sobre o furto de armas de guerra em Tancos
O que sabemos sobre o furto de armas de guerra em Tancos

O ex-secretário-geral de Sistemas de Segurança Interna Mário Mendes diz que a responsabilidade política pelo furto de armas em Tancos não é apenas nacional, mas internacional.

A Procuradoria-geral da República (PGR informou esta terça-feira, em comunicado, que suspeita da prática dos crimes de associação criminosa, tráfico e terrorismo internacional relacionados com o furto de material de guerra em Tancos.

O Ministério Público está a trabalhar nas investigações a este caso em conjunto com a Unidade Nacional contra o Terrorismo e Policia Judiciária Militar.

Na leitura de Mário Mendes, este passo é realista e deveria ter sido dado mais cedo: imediatamente após o assalto de Tancos.

“O que se pode concluir dessa nota é que se deu o salto da primeira perspectiva redutora – em que se encarou o fenómeno como apenas um furto de armas e explosivos – para uma perspectiva mais realista e vasta que é esse crime não se esgotar em si mesmo e poder vir a ter repercussões de outra forma. É óbvio que estamos necessariamente perante uma associação criminosa e perante um crime organizado. Esta perspectiva da Procuradoria-geral da República é a perspectiva realista que tinha de ser tomada”, diz.

Mário Mendes recorda que este assalto em Tancos não pode ser visto como um caso isolado. “Temos que somar a este facto já também as armas da Carregueira e as Glock da PSP. Começa a ser uma situação preocupante e que não dá efectivamente para compreender. Neste caso, não é só uma responsabilidade nacional, é uma responsabilidade internacional.”

Questionado sobre se este caso deveria dar lugar a demissões políticas, Mário Mendes diz que é evidente que existem responsabilidades políticas. “Agora, tudo se vai saber: se foram essas falhas de segurança que contribuíram para que o furto fosse efectuado ou se essas falhas de segurança são meras manobras de diversão em relação a factos que podem ser muito mais graves”, diz.

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  • zita
    05 jul, 2017 lisboa 07:18
    É minha pronto!
  • Mario
    05 jul, 2017 Portugal 06:35
    O caso e mais bem serio do que possa parecer, MAI e MD sao responsáveis, os Portugueses precisam de acordar pois andam a dormir embalados pela musica de umas centenas de irresponsáveis que mandam no Pais...
  • Samaras
    05 jul, 2017 Moita 01:25
    Soldadinhos do faz de conta! Armas que disparam rolhas! Enquanto os politicos tem seguranças que disparam a matar!!!!
  • Anónimo
    04 jul, 2017 23:35
    Motivo de risota internacional, senhores generais, façam o favor de se demitirem! https://internacional.elpais.com/internacional/2017/07/04/mundo_global/1499167363_489248.html?id_externo_rsoc=FB_CM
  • Rui
    04 jul, 2017 Lisboa 22:23
    Bolas, mas afinal o que tem a ver a comunidade internacional com as nossas asneiras, hihihi isto é quase hilariante. Meus amigos nós temos de vigiar o que é nosso e não nos desculparmos com os outros. Então homens que fazem guarda aos paióis andam com as munições fora das armas |||?? Isto não pode acontecer, ainda bem que eles não estavam lá porque senão a esta hora estávamos a lamentar provavelmente a morte deles. Isto é uma vergonha para Portugal e para os políticos portugueses. Afinal com tantos chefes militares e tão poucos índios como esperam que as coisas se resolvam. Devem começar a colocar os oficiais a fazer guarda para evitar estas confusões. Eu tenho palavras para isto mas sou educado e tenho algum senso por enquanto.
  • Idilio Cravo
    04 jul, 2017 Cantanhede 21:54
    Estamos a falar do arbitro????
  • ZÉ TUGA
    04 jul, 2017 Conchinchina 21:47
    É uma vergonha para o governo e para a instituição Forças Armadas, que tal coisa aconteça num quartel do Exército . Se assaltam quartéis, se roubam o que está dentro dos quartéis, que devem ser os lugares mais seguros num país, como se sente o cidadão comum na rua ou na sua casa ? Isto parece até uma piada , parece coisa que contada não dá para acreditar .
  • bobo
    04 jul, 2017 lisboa e outra 21:40
    Foi descoberta a pólvora
  • 04 jul, 2017 21:20
    e o exército desculpando-se com todos vocês os argumentos lógicos e ilogicos. Não há argumentos que justifiquem tanto desleixo e bonomia... Uma coisa é quase certa, o furto aconteceu com o conhecimento e colaboração interna da base, façam o inquérito é descubram os coniventes. O resto virá por acréscimo.
  • Carlo Ponti
    04 jul, 2017 Setubal 20:26
    Estas casos são o exemplo da rebaldaria a que chegou Portugal. Agora a tanga ´´e que o roubo é da responsabilidade política internacional. Se não conseguem guardar nem contar nada, chamem os espanhóis e façam um contrato com eles...deste modo, podem continuar a gozar a vida enquanto ainda houver umas coroas. Ao que chegou o exército e as forças de segurança!

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