05 jul, 2017 - 13:00
A GNR e PJ detiveram, desde o início, 47 pessoas pelo crime de incêndio florestal, anunciou esta quarta-feira a ministra da Administração Interna, que destaca “o aumento significativo” do número de detenções em relação a período homólogo de 2016.
A ser ouvida no parlamento, no âmbito do grupo de trabalho sobre a reforma da floresta, Constança Urbano de Sousa adiantou que a GNR deteve 20 pessoas e a PJ 27 no primeiro semestre deste ano, enquanto, em todo ano de 2016, a Guarda Nacional Republicana fez 21 detenções.
Segundo o Ministério da Administração Interna, 47 pessoas foram detidas pelo crime de incêndio de florestal pela GNR e PJ nos primeiros seis meses do ano, enquanto em período homólogo de 2016 as duas polícias tinham feito oito detenções - duas da GNR e seis da PJ.
Fazendo um balanço das acções de prevenção, vigilância e detecção de incêndios realizadas pela GNR no primeiro semestre deste ano, a ministra adiantou ainda que a corporação levantou 782 contra-ordenações no primeiro semestre deste ano, um “valor muito superior ao número registado” no mesmo período de 2016, quando se registaram 413 autos.
Constança Urbano de Sousa ressalvou que, no primeiro semestre de 2017, se registou “um aumento muito significativo de ignições e incêndios florestais quando comparado com o mesmo período de 2016”.
Aos deputados do grupo de trabalho sobre a reforma da floresta, a ministra afirmou também que as horas de empenhamento da GNR estão contabilizadas em mais de 76 mil horas no primeiro semestre do ano, valor superior às 75 mil horas de período homólogo de 2016.
“Quanto às patrulhas realizadas, verifica-se também um aumento a 30 de junho. A GNR fez mais de 13 mil patrulhas, superior às mais de 12 mil patrulhas do primeiro semestre de 2016”, adiantou.