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Pedrógão vai receber Unidade de Missão e Valorização do Interior

12 jul, 2017 - 14:55

Projecto-piloto vai ser implementado nos sete concelhos afectados pelos incêndios de Pedrógão Grande e Góis.

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Costa: "A melhor forma de dizer nunca mais" é projecto de valorização do Interior começar em Pedrógão
Costa: "A melhor forma de dizer nunca mais" é projecto de valorização do Interior começar em Pedrógão

A Unidade de Missão e Valorização do Interior vai ser deslocalizada para Pedrógão Grande. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro, esta quarta-feira, no debate sobre o Estado da Nação.

António Costa pretende que seja executado “directamente no terreno” o projecto-piloto das políticas de revitalização do território e reordenamento florestal, que será implementado nos sete concelhos afectados pelos incêndios de Pedrógão Grande e Góis.

O primeiro-ministro dedicou a parte inicial da primeira intervenção no debate aos incêndios de Junho e prometeu total colaboração do Governo aos inquéritos do Ministério Público e do Parlamento sobre as responsabilidades no trágico incêndio.

Perante os deputados, António Costa defendeu que o poder político não pode adiar mais as necessárias reformas na floresta e anunciou uma medida em concreto.

"A melhor forma de dizermos nunca mais, é lançarmos nestes sete concelhos martirizados pelos incêndios de Pedrógão Grande e Góis um projecto-piloto das políticas de revitalização do território e reordenamento florestal", disse.

Para António Costa, importa "esclarecer cabalmente o que aconteceu e, em função dos factos, apurar responsabilidades, qualquer que seja a sua natureza". "Temos direito a saber e o dever de total transparência perante os cidadãos", reforçou.

Em matéria de reforma estrutural da floresta, António Costa defendeu a necessidade de um amplo consenso para evitar novos incêndios com consequências trágicas.
"Não podemos continuar a lamentar que o grande problema é o abandono das florestas e não aprovar os instrumentos de mobilização das terras ao abandono. Não podemos continuar a justificar que o microminifúndio da floresta não gera rendimento suficiente e não criarmos as estruturas associativas, privadas ou públicas, que permitam a necessária valorização económica da floresta", advertiu.

Mas o primeiro-ministro foi mais longe, avisando que o poder político "não pode continuar a dizer que o problema é não se conhecer os proprietários de milhões de hectares e não aprovar mecanismos que agilizem - finalmente - a conclusão do cadastro".

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  • Vasco
    13 jul, 2017 Santarém 22:49
    É melhor de facto que passem imediatamente das palavras aos actos e que o trabalho a fazer seja feito com responsabilidade e competência pois não é assunto para curiosos ou medidas ao prazer de qualquer cor política, há que ser sério na acção, de resto vamos aguardar e ver se tudo isto não passará uma vez mais de deitar foguetes antes da festa como de costume.
  • Americo
    12 jul, 2017 Leiria 16:11
    Boa tarde. Uma pergunta. Pediu desculpas pelos (ainda) 64 mortos ?

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