11 jul, 2017 - 23:10
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O presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP), António Ramos, defende a actuação os 18 agentes da PSP acusados de racismo, tortura e sequestro de um grupo de jovens do bairro da Cova da Moura, na Amadora.
Em declarações à SIC, António Ramos considera que os polícias actuaram correctamente perante uma tentativa de invasão da esquadra de Alfragide.
“Nessa situação ali, a actuação foi correcta, porque foi reposição da ordem pública, porque os elementos estavam a tentar invadir uma esquadra.”
O sindicalista acrescenta que, “para repor uma ordem pública, há sempre os excessos”.
António Ramos considera que os jovens, “se foram agredidos, tinham uma condição: era apresentar queixa, não era tentar invadir a esquadra”.
O presidente do SPP sublinha que a Amadora, “em termos de segurança, é considerado um concelho de risco para os profissionais da Polícia de Segurança Pública”.
“Os elementos, neste momento, têm medo de intervir, porque se intervêm são castigados, se não intervêm também são castigados”, lamenta.
Nestas declarações à SIC, António Ramos afirma que “se deixassem trabalhar a PSP como trabalhava há uns anos, bastava só oito dias e a PSP metia este país, metia os criminosos todos em linha”.