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Costa garante correção de falhas e rejeita que só agora haja problemas no SIRESP

17 jul, 2017 - 15:33

O primeiro-ministro sublinha que a ministra da Administração Interna "já terminou" a aquisição de equipamentos de comunicação por satélite, o que fez com que o problema registado em Alijó pudesse "rapidamente" ser resolvido.

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O primeiro-ministro garantiu, esta segunda-feia, que as falhas na rede de comunicações de emergência SIRESP, que no domingo voltou a registar problemas durante o incêndio em Alijó, serão corrigidas e rejeitou que só agora tenham sido descobertos problemas.

"[Se] é necessário corrigir, nós obrigaremos às correções de forma a que tudo funcione a tempo e horas", garantiu António Costa, observando que o Governo tem agora "que obrigar, naturalmente, a quem explora esse rede de emergência a cumprir as suas obrigações em pleno".

O primeiro-ministro, que falava em Faro à margem da inauguração do novo terminal do aeroporto, sublinhou que a ministra da Administração Interna "já terminou" a aquisição de equipamentos de comunicação por satélite, o que fez com que o problema registado em Alijó, distrito de Vila Real, pudesse "rapidamente" ser resolvido.

"É um sistema que funciona há onze anos e não foi, com certeza, agora que foram descobertos problemas", sublinhou António Costa, observando que existem relatórios de 2014 "que apontaram deficiências" ao sistema, que o Governo está agora a corrigir, nomeadamente através da aquisição de antenas móveis de satélite.

Contudo, António Costa reconheceu que ainda há trabalho a fazer, de forma a que o sistema de comunicações de emergência "funcione em todas as circunstâncias", quer a rede normal de comunicações, que considerou "inadmissível" não funcionar, quer a rede de comunicações de emergência.

António Costa reiterou que os cabos por onde circulam todas as comunicações de emergência não devem ser aéreos, mas sim instalados nas calhas técnicas das estradas, e alertou para a necessidade de ter "zonas de redundância", com base em satélite e nas redes hertzianas, porque mesmo enterrados os cabos estão expostos a ameaças.

"Numa zona de grande densidade florestal, onde há elevado risco de incêndio, o sistema de comunicações de uma determinada companhia, que não vou dizer o nome para não me criticarem, assentar em cabos aéreos e nessa rede circular não só a comunicação normal como a de emergência expõe obviamente essa rede a uma fragilidade inadmissível", concluiu.

O primeiro-ministro presidiu, em Faro, à cerimónia de inauguração do novo terminal do aeroporto, onde estiveram também presentes o ministro do Planeamento das Infraestruturas e dos Transportes e dirigentes da Ana Aeroportos e Vinci.

Comentários
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  • zecatelefone
    17 jul, 2017 lisboa 17:05
    Será que este monhã sabe o que é uma rede de telecomunicações? Tentar fugir as responsabilidades culpando os outros é muito fácil.
  • zecatelefone
    17 jul, 2017 lisboa 17:04
    Será que este monhã sabe o que é uma rede de telecomunicações? Tentar fugir as responsabilidades culpando os outros é muito fácil.
  • JÁ SEI!!!!!
    17 jul, 2017 GODIM 16:54
    Queremos saber: Então não sabe que é o COELHO o tal do pagamento do desgoverno do" PARTIDO SOCIALISTA" que tinha como ministro o senhor "COSTA" que anda pelas de matas de floresta em floresta a deitar fogos ? Vá apagar fogos, isto é para não o mandar para outro lado
  • José António
    17 jul, 2017 Porto 16:48
    Em 2014 o CITIUS (plataforma informática dos tribunais) falhou, não morreu ninguém, mas caiu o Carmo e a Trindade. Este ano falha o SIRESP, morrem 64 pessoas e não se passa nada a não ser umas conversas amáveis de corredor.
  • bobo
    17 jul, 2017 lisboa e outra 16:32
    Mentiroso. É só enterrar dinheiro no SIRESP , Porque?
  • sempre o mesmo
    17 jul, 2017 lis 16:29
    O Alberto!...Mas não deve ser o João, senão, não falaria em divida!...
  • André
    17 jul, 2017 Arouca 16:28
    O CDS e o PSD que AFIRMAM defender o povo, que expliquem porque é que gastaram várias centenas de milhões de euros a pagar a consultores de empresas privadas, para irem analisar o fogo de 2014 em Arouca e não fizeram nada, para além de cortarem fundos aos quarteis locais, para os punir porque deixaram o SIRESP nos quartéis e usaram os rádios antigos. Consultores de fato e gravata que prometem mundos e fundos e nem sabiam da existências de rádios "dos tempos do ché-ché", só podiam dar bons conselhos para implementar no terreno... tão bons que NUNCA foram apresentados. Quantos milhões desses consultores foi para investir em bolsa, em viagens ou na compra de carros de luxo, quando podiam ter sido investidos em equipamento para bombeiros e para a protecção civil?
  • Alberto
    17 jul, 2017 FUNCHAL 16:13
    Não existem problemas só agora! Existem desde que o Sr. Costa comprou o SIRESP; porém também o Governo de que foi Ministro deixou o País na MISÉRIA e os 600 Milhões para o substituir eram mais precisos para PAGAR A DÍVIDA QUE V. DEIXOU.
  • 17 jul, 2017 16:11
    Estes "cromos" não tem sequer a capacidade dos vendedores de banha de cobra das nossas populares romarias , mas tentam ... ISTO É UMA VERGONHA , provavelmente vai a banhos outra vez.
  • queremos saber
    17 jul, 2017 lis 15:57
    Quem anda a ativar os incêndios? Com que objetivo?...Isto começa a cheirar a esturro em ano de eleições! Em Pedrógão começa a não ser descartada a hipótese de fogo criminoso!...Não brinquem com coisas serias nem com a vida dos cidadãos!

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