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Sanções europeias à Venezuela? Portugal não se opôs porque não houve discussão

19 jul, 2017 - 11:39

Desde Abril, já morreram 96 pessoas nos protestos contra o Presidente Nicolás Maduro.

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O Ministério dos Negócios Estrangeiros desmente a notícia avançada pelo “El País”, segundo a qual Portugal seria o único país da União Europeia que se opôs a sanções contra a Venezuela.

“A informação hoje veiculada pelo jornal não é verdadeira. Portugal não se opôs, no seio da União Europeia, à aplicação de sanções à Venezuela, pela simples razão de que essa questão não foi ainda discutida entre os Estados-membros da UE”, pode ler-se no comunicado enviado à redacção.

O gabinete de Augusto Santos Silva lembra que “Portugal tem participado activamente na formação do consenso necessário à definição da posição da União Europeia sobre a Venezuela, tal como resulta, designadamente, das conclusões aprovadas no Conselho de Negócios Estrangeiros de 15 de Maio”.

O mesmo texto termina lembrando que a UE, e com ela Portugal, “têm feito tudo o que está ao seu alcance para favorecer uma solução política inclusiva na Venezuela, respeitadora do Estado de Direito, do pluralismo político e do princípio de resolução pacífica dos diferendos”.

Desde Abril, altura em que a oposição venezuelana convocou a “mãe de todas as marchas”, para contestar a anulação de funções do parlamento (onde a oposição tem maioria) por parte do Supremo Tribunal e a actuação do Governo de Maduro, iniciou-se uma vaga de protestos nas ruas que já levou à morte de 96 pessoas. Uma nova acção de contestação está agendada para esta quinta-feira.

Após o referendo simbólico às eleições para a assembleia constituinte (com que o presidente venezuelano quer substituir o parlamento livremente eleito) a oposição quer parar o país por 24 horas.



Comentários
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  • Manuel Fonseca
    19 jul, 2017 Avanca 18:34
    Lembra de Aristides Sousa Mendes, o Salazar quando soube o que ele fez ficou maluco e o castigou.; Portugal "foi o único país que colocou a sua bandeira a meia haste durante três dias", quando soube da morte de Adolf Hitler.
  • DITADURA PURA E DURA
    19 jul, 2017 Lx 17:11
    Pois é os kamaradas do PCP não vão deixar que essa discussão se faça pois a Venezuela é o el dorado da democracia..:Uns vendidos e uns ditadores estes kamaradas comunistas...Este país é para ir ou chorar? Força kamarada Jerónimo viva a democracia ditatorial da tua querida Venezuela.O Maduro, na versão do PCP, é uma democracia de fazer inveja aos EUA e à Europa... Salafrários comunas mentirosos e demagogos...
  • PJ
    19 jul, 2017 16:53
    Manuel Fonseca, se o Salazar apoiou o Hitler porque é que Portugal não entrou na guerra pelo lado dos alemães? Você desconhece o esforço do homem por manter Portugal e também a Espanha (junto com o Franco) fora do conflito. Estude história.
  • Ze
    19 jul, 2017 Porto 14:13
    yeee sure we trust you deep porkchops
  • Manuel Fonseca
    19 jul, 2017 Avanca 14:05
    Se Portugal não condena o Maduro, é que o mundo esta louco, já bastou o Salazar apoiar o Hitler (debaixo da mesa)é agora isto
  • Ze
    19 jul, 2017 Lisboa 13:48
    Miguel Botelho você também têm dúvidas que a Coreia do Norte não é uma democracia? Certo? E quando se perde uma eleição para um orgão como uma Assembleia se feche o orgão Assembleia, isso é o seu conceito de democracia e estado de direito, não é? Tal como passar fome....enfim! Os amigos do Podemos encheram a mula (e os bolsos) e fugiram para Espanha, pois já sabiam que mais tarde ou mais cedo isto acontecia.
  • Kuh Bano
    19 jul, 2017 Karakas 13:46
    Portugal não se opôs mas devia tê-lo feito, porque tem uma comunidade Portuguesa de mais de 1 milhão de pessoas a viverem e fazerem vida na Venezuela. Mas o problema é que Portugal não tem voto na matéria, obrigam-nos a estar de acordo com tudo o que esta UE rica, invejosa, e nada solidária decreta! Pobre povo e triste fado!
  • Ze
    19 jul, 2017 Oeiras 13:27
    Nossa amiga dos Negócios de Sócrates, os famosos Magalhães e os barcos...
  • Miguel Botelho
    19 jul, 2017 Lisboa 13:25
    Onde está a notícia e o video dos guarimbeiros (apoiados pela oposição venezuelana) a atirar com garrafas de vidro contra um corpo de um chavista morto, numa estrada? Onde está a notícia e o video de terroristas de direita venezuelana a queimarem um quiosque de uma família adepta do governo de Maduro? Ou seja, por um lado dão a notícia, pelo outro escondem o facto. Assim, vai a vossa cobertura do processo venezuelano.

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