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“Assunto foi clarificado”. Protecção Civil desconhece outras vítimas fora da lista das 64

24 jul, 2017 - 10:43

As famílias das vítimas ​criticam falta de apoio e admitem processar o Estado.

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“O assunto foi clarificado e o número de vítimas final está certo: são 64 vítimas mortais.” O esclarecimento foi dado esta segunda-feira por Patrícia Gaspar, da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), em relação aos mortos dos incêndios na região centro.

Aos jornalistas, em Carnaxide, a mesma responsável lembra que o registo teve por base critérios definidos pelas autoridades competentes. “São pessoas que vieram a falecer em consequência directa do fogo (inalação de fumo ou queimaduras)”, explicou.

O jornal “i” publica uma lista com 73 nomes que o diário diz terem sido mortos confirmados da tragédia. Desta lista, elaborada por uma empresária para a realização de um memorial às vítimas, fazem parte 38 nomes de pessoas que morreram na Estrada Nacional 236.1, encurraladas pelos incêndios.

Já no fim-de-semana, o jornal “Expresso” referia que o número final de mortos, divulgado pelas autoridades, excluía pelo menos um caso: de uma senhora que morreu atropelada quando fugia às chamas.

Questionada pelos jornalistas sobre eventuais novas falhas do sistema de comunicações SIRESP no fogo da Sertã, Patrícia Gaspar disse desconhecer a ocorrência de qualquer falha.

O “Correio da Manhã” escreve que os comandantes das operações “pediram um reforço de sinal e foi accionado o carro satélite”.

O incêndio que deflagrou a 17 de Junho em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos e só foi dado como extinto uma semana depois. Segundo as autoridades, pelo menos 47 pessoas morreram na Estrada Nacional 236.1, entre Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, concelhos também atingidos pelas chamas.

Familiares das vítimas criticaram este domingo a falta de informação e de acompanhamento psicológico, numa reunião para debater os estatutos da futura associação de vítimas, na qual ponderaram avançar com um processo colectivo contra o Estado.

Comentários
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  • leonel
    24 jul, 2017 lisboa 18:21
    Nem mais! Se o coelho e um tal hugo soares sabem de mais vítimas, porque nao comunicam a pj ou ao ministério público? Verdadeiramente a utilizar e manipular a tragédia humana e o sofrimento alheio. Que nojo.
  • Psd actual
    24 jul, 2017 Cas 15:27
    Seita associada para chafurdar a tragedia humana, para angariar votos!
  • lv
    24 jul, 2017 lx 12:51
    A (empreiteira) mais a comichão criada, descobriram nos destroços do avião que caiu mais umas dezenas de cadaveres, a somar aos que se suícidaram junto ao p.coelho e comitiva por falta de apoio. Por cada vitima a mais que inventam, mais uma garrafa de champanhe com que os proxonetas e rameiras que se alimentam da desgraça dos outros brindam!
  • COSTA ILUSIONISTA
    24 jul, 2017 Lx 12:22
    A desproteção civil não conhece nem quer conhecer e tem raiva de quem anda a investigar as mentiradas dos boys do xuxas nomeados em abril para esse organismo...uma vergonha.Como não têm carácter anda a ver se passam pelos pingos da chuva a par do desgoverno...Uns mestres da pantomina este socialismo de ilusão.Uns ilusionistas do pior sem ética de espécie alguma.
  • Bernardete Xavier
    24 jul, 2017 Madeira 12:00
    O governo desconhece, ou simplesmente ignora a situação com falta de descaramento? Voltamos aos mortes que foram escondidos ,a quando do 20 de fevereiro aqui na Madeira em que omitiram os números de mortes. Digo isto porque tenho um sobrinho que na época trabalhava nos SANAS e disse que os mortes que o governo regional divulgou eram falsas. QUANDO É QUE OS GOVERNANTES VÃO FALAR A VERDADE?.
  • ana vilar
    24 jul, 2017 valongo 11:52
    O PSD como não pode mais continua a inventar mortos para sacar votos. É o trumpismo nacional.
  • rui lopo
    24 jul, 2017 oeiras 11:35
    O psd mete mojo so chafurdar na lama desta forma. Só indica desespero.
  • Americo
    24 jul, 2017 Leiria 11:22
    Perante a imposição da lei da rolha, se houvesse jornalismo a "sério" as conferencias de imprensa e os "briefing`s" da ANPC ficavam desertas e os jornalistas vinham para o terreno e não se "limitavam" a dar notícias da Lusa e afins. Sobre o assunto em questão, à muito se fala nesta ordem de grandeza relativo ao número de mortos. Aguardamos pela dita "Comissão Independente". Será a última esperança para os familiares dos mortos.

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