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Azeredo Lopes lembra "trabalho de rastreio muito intenso" em busca de mais vítimas em Pedrógão

24 jul, 2017 - 15:41

Ministro da Defesa lembra que qualquer cidadão que considera que o nome de uma determinada vítima "não está a ser devidamente registado" deve "dar a conhecer esse nome" e as circunstâncias da sua morte ao Ministério Público ou a outras autoridades, que "não deixarão de reportar esse facto".

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O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, defendeu, esta segunda-feira, que as forças de segurança realizaram "um trabalho de rastreio muito intenso" para averiguar se existiriam mais vítimas do incêndio de Pedrógão Grande.

"A partir de certa altura, o que se tentou apurar foi, para além daquelas 64 vítimas - o número oficial dado pelo Instituto Nacional de Medicina Legal -, ver se havia ainda a hipótese de haver outros corpos e outras vítimas que não tivessem sido encontrados", defendeu, em declarações aos jornalistas, Azeredo Lopes, que esteve esta segunda-feira em Pedrógão Grande, na cerimónia do Dia do Município.

Segundo o ministro da Defesa, para averiguar tal possibilidade, foi realizado "um trabalho de rastreio muito intenso levado a cabo quer pelas Forças Armadas quer pela GNR", que foram "terreno a terreno, espaço a espaço, casa a casa, para ver se, infelizmente, haveria mais corpos ou mais vítimas a reportar".

Reagindo também ao facto de não serem conhecidos os nomes das vítimas, o ministro da Defesa entende que é algo que não só não passa pelo Governo, como também não podia acontecer nesta fase da investigação

"A lista de nomes não é divulgada não porque o Governo queira ou deixa de querer, mas porque o Ministério Público entende que assim deve ser para salvaguardar devidamente a investigação", reforçou o ministro, defendendo que a lista com a identidade das vítimas não pode ser de conhecimento público uma vez que o Ministério Público está a desencadear "um inquérito de natureza criminal".

O ministro defendeu, no entanto, que qualquer cidadão que considera que o nome de uma determinada vítima "não está a ser devidamente registado" deve "dar a conhecer esse nome" e as circunstâncias da sua morte ao Ministério Público ou a outras autoridades, que "não deixarão de reportar esse facto".

"Até ver - e já passaram muitos dias sobre a tragédia -, ainda ninguém se dirigiu ao Ministério Público para esse efeito" ou a qualquer outra autoridade "para reportar essa morte", frisou, criticando o facto de se pensar que haveria uma "qualquer artimanha" para diminuir o número de mortos no incêndio de Pedrógão Grande.

O ministro reage assim à lista publicada esta segunda-feira no jornal "I" com 73 nomes que o diário diz terem sido mortos confirmados da tragédia. Desta lista, elaborada por uma empresária para a realização de um memorial às vítimas, fazem parte 38 nomes de pessoas que morreram na Estrada Nacional 236.1, encurraladas pelos incêndios.

No fim-de-semana, o jornal “Expresso” referia que o número final de mortos, divulgado pelas autoridades, excluía pelo menos um caso: de uma senhora que morreu atropelada quando fugia às chamas. O Ministério Público já está a investigar.


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  • COSTA PANTOMINEIRO
    24 jul, 2017 Lx 16:16
    Mas este agora é Ministro de Administração Interna? Trocou com a Constança que passou para a Defesa? Um governo de trapalhões e mestres da pantomina que vivem de enganar a população...Uma vergonha nem saberem quantos mortos foram em Peddrógão..:E as armas já foram apanhadas ou era sucata? Um país da treta, peta e da teta este Portugal com as esquerdas unidas a engolir sapos e elefantes...

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