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Governo quer reduzir o número de farmácias de serviço

25 jul, 2017 - 07:22

Autarcas estão contra, pois alegam que vai diminuir o número de estabelecimentos por concelho.

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O Governo pretende reduzir o número de farmácias de serviço disponíveis, mas os autarcas estão contra, pois alegam que vai diminuir o número de estabelecimentos por concelho.

Segundo o “Jornal de Notícias”, a proposta de alteração do decreto-lei, que fixa o horário daqueles estabelecimentos, alivia as exigências para o funcionamento durante a noite, o que, na prática, se traduz num menor número de farmácias abertas em permanência ou disponíveis para atender a população fora da hora de expediente.

O diploma foi reprovado pela Associação Nacional de Municípios Portugueses que considera inaceitável que nos concelhos onde o Serviço Nacional de Saúde não presta qualquer serviço de urgência “deixe de garantir-se a existência de uma farmácia em regime de disponibilidade durante o período nocturno”.

Já a Associação Nacional de Farmácias garante que não conhece esta proposta do Ministério da Saúde.

A nova proposta da tutela prevê o funcionamento de apenas uma farmácia de turno até 100 mil habitantes com serviço de urgência do SNS. Quando dantes contabilizava 60 mil habitantes.

Além disso, esta alteração traz um aumento da distância de três para cinco quilómetros entre as farmácias de serviço. Ou seja, nos municípios onde existe apenas uma farmácia de serviço e não têm SNS é obrigatória uma que possa atender os munícipes a qualquer hora, mediante pedido. A lei actual permite que crie uma escala com outra farmácia que fique a uma distância máxima de três quilómetros, mas a nova proposta prevê aumentar essa distância para cinco.

Comentários
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  • vaca voadora
    25 jul, 2017 23:23
    Mas o Governo mete o nariz em tudo que não lhe diz respeito e naquilo onde deveria assegurar a protecção da população é o que estamos a ver, abandono e desorganização total!.
  • Miguel Silva
    25 jul, 2017 Odivelas 12:44
    Então se fizerem essa estupidez, garantam a venda de medicamentos ao domicílio, porque nem toda a gente se pode deslocar quilómetros e quilómetros à procura de uma farmácia que esteja aberta. Como está actualmente está muito bem e quando as coisas estão bem não se alteram. É por estas e outras, com os governos que têm estado no poder desde os anos 90, é que o nosso país vai caminhando para um poço sem fundo!!! E infelizmente hão-de conseguir.
  • Teresa
    25 jul, 2017 10:58
    O que é que o governo/Estado ganha com a redução do número de farmácias? Estas são privadas...

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