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Fogo está às portas de Mação

26 jul, 2017 - 22:07

A situação agravou-se nas últimas horas e o incêndio está muito perto da vila, disse à Renascença o presidente da Câmara.

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As chamas estão à porta do perímetro urbano da sede do concelho de Mação, no distrito de Santarém, disse à Renascença o autarca Vasco Estrela.

A situação agravou-se nas últimas horas e o incêndio está muito perto da vila, segundo o presidente da Câmara.

A adjunta de operações da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), Patrícia Gaspar, disse à Renascença que os meios estão a ser colocadas estrategicamente para proteger as habitações que se encontram na linha do fogo.

De acordo com Patrícia Gaspar, até ao momento, não houve necessidade de retirar ninguém de casa no perímetro da vila de Mação.

Mas 20 habitantes da aldeia de Mantela, próxima de Mação, foram retirados por medida de precaução.

Ao início da noite desta quarta-feira, Vasco Estrela tinha referido que uma parte “importante” do incêndio estava controlada, sublinhando que ainda há várias situações que preocupam os operacionais.

"Uma parte do incêndio está relativamente controlada na zona do Pereiro. Toda a zona do Carvoeiro está controlada, apesar de haver pequenos reacendimentos. Já podemos dizer que uma parte importante do concelho e do incêndio está controlada", sublinhou o autarca.

De acordo com o presidente da Câmara de Mação, contabilizam-se três feridos ligeiros no concelho, entre os quais, uma idosa que perdeu a primeira habitação e que sofreu queimaduras e um bombeiro que também teve "uma queimadura".

As chamas que lavram desde domingo eclodiram no concelho da Sertã, distrito de Castelo Branco, e estenderam-se a Proença-a-Nova, no mesmo distrito, e a Mação, no distrito de Santarém.

Comentários
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  • Leonel
    27 jul, 2017 Lisboa 09:19
    Foi curioso ouvir o presidente da camara bradar que alguem lhe tinha que dar explicacoes sobre a dimensao desses incendios. E curioso porque o autarca pede explicacoes mas quem as devia dar era ele. Porque foi replantado eucalipto na mesma area de eucaliptal que ardeu em 2003? Que medidas de prevencao, de limpeza da floresta, de instalacao de pontos de agua, de acessos, promoveu? Conheco a regiao e nada! E bom ser autarca assim. Nao e preciso fazer nada, nem explicar nada. Os outros que facam, que se expliquem...
  • PORTUGA
    27 jul, 2017 PORTULÂNDIA 07:13
    O fogo continua a avançar nas áreas florestais. Veja-se a foto da notícia olhando a zona entre as árvores. Que vemos? PASTO ABUNDANTE PARA AS CHAMAS. Que foi feito no período de Janeiro a Maio, período que por Lei ainda em vigor, todos terrenos de floresta devem ser devidamente limpos por forma a eliminar o material combustível? Depois de se ter visto o terrível caso do mês passado porquê não foram implementadas medidas, pelos proprietários, privados, municipais e nacionais, na restante mancha florestal do País? Só acontece aos outros não é??? Depois da casa arromnbada dianta chorar.
  • Márcia Ferraz
    27 jul, 2017 pinheiral - rj brasil 04:12
    me dói ver tudo isso acontecendo em Portugal., um País que amo de coração. Que a Luz do Criador envolva e proteja a cada um nesse momento.
  • Ricardo O'Neill
    27 jul, 2017 Inerciolândia 01:27
    Há que de uma vez por todas, doa a quem doer, fazer isto: - Promover a descontinuidade florestal das espécies altamente inflamáveis (seja de eucaliptos, seja do pinheiro bravo). Ter-se-ia evitado este incêndio, que começou 'a lavrar' na...Sertã ! - Limpar numa 1ª fase, o mato existente em redor das populações, começando pelas zonas de maior perigo de incêndio (praticamente todo o interior centro e norte de Portugal), num raio mínimo de 500 metros. - Proibir mesmo a plantação de espécies altamente inflamáveis, junto às populações, plantando antes as ditas 'árvores bombeiras',' ''... criam 'tipicamente' matas mais densas, com pouca luz, menos vento e mais humidade, menos temperatura e menos vegetação arbustiva e herbácea por baixo das copas. Portanto, tudo isto em conjunto permite esses efeitos [de travagem dos incêndios]'', como refere Paulo Fernandes da Utad. - Quem não limpar o mato, deveria perder logo o direito ao coberto vegetal, durante 30 anos, sendo esse coberto vegetal gerido por sociedades florestais locais. Numa 2ª fase, perderia o direito às terras. De qualquer modo, a maioria da floresta portuguesa, pertence mesmo a anónimos (uns sabem que são os donos, e não a querem registar, outros nem sonham que são proprietários de meia dúzia de metros quadrados!). - Profissionalização dos bombeiros, aproveitando estes o Inverno, e numa acção cívica do tipo 'VAMOS LIMPAR O MATO DE PORTUGAL', procedermos todos à limpeza do mato. -Dotar a Força Aérea de meios de combate.
  • Dias
    27 jul, 2017 Lx 01:17
    Depois de ver estes fogos todos este ano e nos anos transactos, leva-me a uma pergunta para que serviço militar obrigatório e não serviço de bombeiro obrigatório, ser militar para pouco serve, pelo que temos visto nada abona em favor deles e bombeiro se for pago como os militares e com as benesses (incompreensíveis) que têm, possivelmente que os fogos acabariam ou diminuiriam. Força bombeiros se alguém merece são vocês.
  • Jose Ferreira
    27 jul, 2017 Lisboa 01:10
    Será que ninguém vê, que quanto mais impacto se dá a estes factos, mais fogos existem? Será que ninguém vê, que na vizinha Espanha, ainda que não exista uma barreira física com Portugal, que exista hectares e hectares de terras abandonadas, que existam maiores temperaturas e humidade mais baixa, não existe quase relatos de incêndios? Eu fui militar na zona fronteiriça e achava curioso, que os fogos começavam todos em território português e só lavravam território português. Interessante. Será tão difícil acreditar, que estes incêndios interessam a muita gente? Madeireiros? isso já foi parra que deu uva. Existe tanta gente a quem interessa este tipo de situação. Existem interesses económicos/financeiros, sociológicos, interesses de espectáculo pirotécnico, rivalidades entre Cidades/Vilas e Aldeias e até corporações de bombeiros... Este fenómeno está mais que estudado. É tudo uma questão de cultura.
  • Mariana Dias
    27 jul, 2017 Vila Nova de Gaia 00:52
    O mundo está a regredir. A tecnologia avança. As mentes regridem. Deixou de haver valores. A vida deixou de ter valor. Uma país muito laico em que o afastamento dos princípios venham eles de que religião for dá muito jeito. Alivia consciências. O dinheiro compra tudo. Também compra almas. E as almas de quem já as vendeu voltam a ser revendidas. Só custa a primeira vez. O dinheiro fácil é a porta do inferno. E depois vem o hábito. É o inferno. Ainda ninguém deu conta? Alguns deram, cedo de mais...Alguns a quem a alma ainda estaria intacta. Será que por esses o Universo ha-de reagir?Porque já nada faz sentido. Porque há-de ter sentido o que escrevo? Que vais levar contigo incendiário, quando morreres?Que vais contar aos teus netos, negociante de incêndios?Como vais dormir, todas as noites?A vida é curta e tu já pensaste que o que importa é arrancar o máximo que podes deste negócio. Até vidas se for preciso. O teu azar é se esta vida não ficar por aí. Até vermos ninguém sabe o que está lo lado de lá, nem mesmo tu que já nem em ti acreditas. Mas, talvez domingo vás à missa chorar um bocadinho e dar esmola ao pobre...Vais ver uma sala vazia cheia de desacreditação. Porque acções como a tua estão para ser o normal do dia-a-dia. A vergonha cai por terra. Já não existem espelhos. E para que serve a consciência?!Tenho tanta pena de ti! Muita mais do que de todos que já partiram por tua causa. Porque tu és o mais miserável dos seres! Coitado de ti!Que és mesmo tão pobre!
  • Luís
    27 jul, 2017 Portimão 00:43
    Ainda bem que nas palavras da srª 2ª comandante ou adjunta do comandante da Prooteção Cívil já estava em fase de controlado. Imagine-se se estivesse como realmente estava no terreno e ela lá estivesse. Avaliar algo em Lisboa é sempre muito mais fácil e assertivo, é pena o povo não poder usufruir do mesmo canal de TV, deve ser por subscrição restrita a orgãos de soberania que não o POVO e a Presidência da República. XANAX
  • Filipe
    26 jul, 2017 Oeiras 23:48
    Há 15 dias fiz uma viagem entre Aveiras de Cima e Alcobaça, pela IC1, virando em Ataija de Baixo, e vi tanto eucalipto plantado recentemente, à beira da estrada a menos de 2 metros, especialmente quando saí da IC1 onde outrora era oliveiras estão eucaliptos. Não há escape a menos de 600m da povoação.
  • lina
    26 jul, 2017 lisboa 23:25
    Depois de tudo queimado, está tudo controlado.

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