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Incêndios. Situação “mais tranquila” mas com reforço de meios espanhóis

26 jul, 2017 - 10:00

O fogo que mais preocupa a Protecção Civil é o da Sertã, numa altura em que é dado como dominado o de Mação, ao contrário do que garante o autarca local.

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Foto: Arménio Belo/Lusa

Está “mais tranquila e estabilizada” a situação referente aos incêndios no país. É o que garante a adjunta do Comando Nacional de Operações da Protecção Civil, Patrícia Gaspar.

A circulação rodoviária na A23 foi completamente restabelecida ao início da manhã desta quarta-feira depois de ter estado cortada por causa dos incêndios.

No total, estão 1.648 operacionais no terreno apoiado por 534 viaturas, adiantou Patrícia Gaspar, no 'briefing' na sede da entidade, em Carnaxide.

Apesar da situação mais tranquila haverá um reforço de meios aéreos espanhóis. Quatro aviões “canadair” vão juntar-se aos outros dois que já estão a ajudar no combate às chamas.

O incêndio que mais preocupa a Protecção Civil é o da Sertã. A Protecção Civil continua no entanto em alerta por causa do vento que dificulta as operações no terreno, com Patrícia Gaspar a admitir que os efeitos das rajadas de vento tornam os incêndios imprevisíveis no terreno.

A responsável disse ainda que entre os meios disponíveis estão 36 grupos de reforço, 23 máquinas de rasto e 10 pelotões militares.

Fogo de Mação controlado?

Neste "briefing", Patrícia Gaspar garantiu que durante a madrugada os bombeiros conseguiram dominar as chamas em Mação. Uma tese, no entanto, contrariada pelo presidente da Câmara de Mação.

"As coisas continuam complicadas", disse Vasco Estrela à Renascença.

Segundo o autarca, as chamas já estão na localidade de Castelo, havendo outras "povoações em linha do fogo que podem vir a inspirar alguns cuidados". Por isso estão a avaliar a necessidade de evacuar mais aldeias.

"Do nosso ponto de vista, há situações que requerem cuidado e não podemos dizer que o fogo esteja dominado", remata.

Situação em Mação descrita “como catastrófica"

Situação em Mação descrita “como catastrófica"

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Comentários

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zé
26 jul, 2017 Lisboa 14:12
Quem devia andar a ajudar a apagar os fogos seria a assunção cristas que para agradar à empresas de celulose desbloqueou a restrição ao plantio de eucaliptos!!! São eucaliptos por tudo quanto é sitio quero ver onde anda ela quando os eucaliptos que ela autorizou plantar arderem!! Em vez de andar por aí a esganiçar-se deveria era ter vergonha na cara, mas esta politicada quer é tacho o resto que se lixe!!!
Justo
26 jul, 2017 Leiria 12:51
este desgoverno Só pensa em descer o défice, para bons olhos da UE e caçar votos. Tristes os que votaram neles. Quem começa os fogos?Não podem ser tantos de causas naturais. Quem lucra com os fogos? Porque ao construirem estradas, caminhos Não se LIMPA de arvores por exemplo 6 metros da estrada. Fiscalização e Competência dos Presidentes da Juntas de Freguesia. Servem para Quê!
ana
26 jul, 2017 lx 12:49
Não aumentem as penas de prisão para estes terroristas, para 25 anos ou mais, que não é preciso... podíamos ser o país com a floresta mais organizada, com as melhores espécies plantadas, com os melhores caminhos e aceiros, com a melhor prevenção e melhores bombeiros do mundo, mas enquanto houverem 200/300 ignições por dia (quase todas por mão criminosa) nunca resolverão o assunto dos fogos... nestes concelhos da sertã, mação, proença, vila velha, castelo branco, todos os dias aparecem incêndios em sítios iguais, durante vários dias seguidos, muitos às tantas da madrugada... claro que alguma vez tinha de se tornar insustentável como aconteceu agora... há terroristas a queimar as florestas todos os dias... a justiça é o pior deste país, as leis não prestam, a justiça e os politiqueiros ainda não perceberam que só dando penas grandes de 25 anos a estes terroristas, para que os que cá estão fora ganhem medo e pensarem 10 vezes antes de os atearem, é que começam a resolver o problema fulcral... neste momento dá-se penas suspensas de 3 ou 4 anos, ou penas efectivas de 1 a 2 anos, onde voltam a colocá-los passados uns meses as mesmas pessoas... enquanto não perceberem isto de uma vez por todas, nunca se resolverá o problema dos incêndios.
maria filomena
26 jul, 2017 Murtal 12:08
Os da protecção civil o que gostam é de exibir a farda, como nem para policias serviram agora ostentam pomposamente a farda que mais parece saloios fardados. Pergunto? por onde anda o técnico da judy que através de métodos cientificos únicos chegou à conclusão que o raio que caiu sobre sobre um pinheiro partido ao meio mas por estar seco, originou o fogo?
Luis B.
26 jul, 2017 Para cá da muralha da China 11:36
Na fase inicial do incêndio de Pedrogão, a Sr.ª Ministra e o Secretário de Estado de Bragança (que curiosamente teve uma padaria em Sendim que ardeu completamente) prescindiram ao apoio de meios aéreos da Força Aérea com o "peregrino" argumento que não acrescentavam nada ao combate ao incêndio... Com as falhas do SIRESP a evolução das várias frentes do incêndio ficaram com leitura de comando nula ou reduzida...Resultando na falta de informação no terreno para por exemplo, interditar a circulação na tal estrada da "morte"... Agora já pedem apoio até aos meios aéreos espanhóis.. serviu de lição? Se sim, porque cargas de água não há demissões por incompetência em Pedrogão? Se não, porque mudou a estratégia? Voltando a Pedrogão, o que se conclui é que o PS e a extrema esquerda que o apoia (e já engoliram N sapos, o último é do pagamento de comissões da CGD), não quer saber das pessoas/ cidadãos para nada, excepto dos camaradas de partido e da manutenção do lugar público... Protegem-se como uma matilha de lobos... Enganam as pessoas para manterem os lugares públicos, bem remunerados, com uma boa "cantina" na AR, e destaque público... Está tudo esclarecido diz o usurpador.. Pois está, numa lógica de partido está tudo esclarecido, porque fica tudo internamente como estava... "malta não se preocupem que eu estou aqui para vos defender os tachos e vocês arranjarem-me votos nos vossos distritos". É assim que Costa pensa. As pessoas, os cidadãos? Que se lixem...
PAULO MATOS
26 jul, 2017 MAÇÃO 11:29
1648 bombeiros,, onde é que estavam ? quando toda a Freguesia de Envendos ardeu, deixada à sorte dos seus habitantes, comandados por uma cambada de ordinários,incompetentes, que não têm qualquer conhecimento deste meio onde estamos inseridos. Se um destes tipos me aparece á frente , limpo-lhe o " cebo"
F Soares
26 jul, 2017 A da Gorda 11:18
motivações politicas claras nas declarações irresponsáveis do autarca. Outubro está à porta e é preciso esbracejar.... Uma vergonha.

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