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Protecção Civil concentra em Mação “tudo o que é possível”

26 jul, 2017 - 15:52

Patrícia Gaspar rejeita críticas de má distribuição de meios no combate ao incêndio que começou na Sertã e faz o ponto de situação numa tarde de muitos reacendimentos em Portugal. Primeiro-ministro vai à Protecção Civil, às 17h30 desta quarta-feira.

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A adjunta de operações da Protecção Civil, Patrícia Gaspar, diz que o incêndio de Mação continua a ser o que inspira mais preocupação, concentrando o maior número de efectivos.

Em declarações à Renascença, esta responsável rejeita as acusações feitas pelo presidente da Câmara de Mação de que os meios têm sido mal distribuídos.

“Só no incêndio da Sertã temos 1274 operacionais. Destes, mil operacionais estão neste momento na área de Mação. São os meios que neste momento estão disponíveis. Importa dizer que temos 12 ocorrências em curso, envolvendo um total de 2.113 operacionais com 646 meios terrestres e 26 meios aéreos.”

“Neste incêndio em Mação, estão, neste momento, 11 meios aéreos a actuar. Estamos a concentrar nesta área tudo o que é possível e tudo o que está disponível para estre incêndio”, diz a porta-voz da ANPC, ressalvando que caso se verifique que isso não chega, “tentaremos novos reforços”.

A principal preocupação, neste momento, em Mação são as aldeias de São José das Matas e Eiras, onde se encontram efectivos da Protecção Civil que decidirão se é necessário proceder à retirada dos habitantes.

Reactivações obrigam a dispersão de recursos

Depois de uma manhã em que houve sinaid de que a situação estava a evoluir positivamente, ao início da tarde registou-se um agravamento, o que se explica pelas condições meteorológicas, diz Patrícia Gaspar: “Temos tido imensas reactivações nestes incêndios. Portanto, são pequenos focos de incêndio que vão surgindo nas áreas que já estavam mais consolidadas. Estas reactivações acabam por obrigar a uma enorme dispersão de meios para garantir que não ganham outro tipo de dimensões e isto é habitual num incêndio com a dimensão que este já apresenta. Estas reactivações são expectáveis, sobretudo porque temos um aumento do calor e da intensidade do vento.”

Para além de Mação, segundo a adjunta de operações, há situações preocupantes noutros pontos do país. “Temos o segundo incêndio no distrito de Castelo Branco, em concreto em Vale de Coelheiro, uma situação neste momento um bocadinho mais tranquilo, temos incêndios no distrito de Portalegre, designadamente no Gavião e em Nisa e temos um incêndio que já começou esta tarde, tem neste momento duas horas de duração, em Penacova, Coimbra, e que também inspira algum cuidado porque lavra já em duas frentes, entre as povoações de Paradela e Aveleira”, conclui.

Costa vai à ANCP

O primeiro-ministro desloca-se esta quarta-feira, às 17h30, à sede da Autoridade Nacional de Proteção Civil, em Carnaxide, para uma reunião com os responsáveis operacionais sobre a situação dos incêndios em Portugal, disse à ag~encia Lusa fonte do gabinete de António Costa.

No encontro, António Costa irá receber toda a informação atualizada sobre a situação dos incêndios em Portugal, acrescentou a mesma fonte.

Comentários
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  • Maria
    26 jul, 2017 Porto 20:24
    Não percebo: o Governo gastou todas as forças a falar e a "proteger" Pedrógão e o primeiro grande incêndio?? Agora ninguém os ouve. Cansaram-se? Foram de férias? Não são todos Portugueses? Não é o mesmo País que está a arder? PCP e BE então ninguém nunca os ouviu... Tristeza.
  • Luís cardoso
    26 jul, 2017 Mação 19:42
    No dia 24 (segunda feira) estavam., segundo a comunicacao social alocado ao chamado incendiode Sertã cerca de 1000 operacionais. Destes estavam cerca de 700 em Proença a nova e 300 em Mação. Em Mação arderam 15000 hectares em Proença cerca de 2500 hectares. Pelas palavras da directora adjunta da protecção Civil pode-se inferir que está disparidade de números é resultado de tomadas de decisões conscientes e como tal espectaveis. Vale a pena pensar nisto.
  • ana
    26 jul, 2017 lx 18:06
    Não aumentem as penas de prisão para estes terroristas, para 25 anos ou mais, que não é preciso... podíamos ser o país com a floresta mais organizada, com as melhores espécies plantadas, com os melhores caminhos e aceiros, com a melhor prevenção e melhores bombeiros do mundo, mas enquanto houverem 200/300 ignições por dia (quase todas por mão criminosa) nunca resolverão o assunto dos fogos... nestes concelhos da sertã, mação, proença, vila velha, castelo branco, todos os dias aparecem incêndios em sítios iguais, durante vários dias seguidos, muitos às tantas da madrugada... claro que alguma vez tinha de se tornar insustentável como aconteceu agora... há terroristas a queimar as florestas todos os dias... a justiça é o pior deste país, as leis não prestam, a justiça e os politiqueiros ainda não perceberam que só dando penas grandes de 25 anos a estes terroristas, para que os que cá estão fora ganhem medo e pensarem 10 vezes antes de os atearem, é que começam a resolver o problema fulcral... neste momento dá-se penas suspensas de 3 ou 4 anos, ou penas efectivas de 1 a 2 anos, onde voltam a colocá-los passados uns meses as mesmas pessoas... enquanto não perceberem isto de uma vez por todas, nunca se resolverá o problema dos incêndios.
  • mag
    26 jul, 2017 lx 18:02
    A Proteçao civil é um cancro na sociedade.. Desde que existe, arde muito mais,,, Desde quando é que se gerem fogos num gabinete de Carnaxide?? ta tudo doido?? a gestao faz-se no terreno... Nao ha avioes em condiçoes, que é o melhor para acabar com os incendios num instante... meia duzia de avioes alugados, os outros é tudo emprestado por espanha... triste sina... e quando é que sao expulsos esta gente, esta ministra, toda esta escumalha da proteçao civil, e o proprio primeiro ministro, que ja foi inclusive 3 anos min adm interna... e porque raio nao se aumenta as penas de prisao de incendiarios apanhados para pelo menos 25 anos efetivos a dentro, para meter medo aos que esta ca fora... estamos entregues aos bixos..
  • Sergio
    26 jul, 2017 Parede 17:33
    Utilizem o exército que está parado desde a guerra do ultramar
  • JSilva
    26 jul, 2017 Viseu 17:01
    Só gostaria que alguém me explicasse o seguinte: Se pelos vistos há meios parados, se não os há que sejam daquelas zona há de outras Se o incêndio já dura há mais de 24 horas porquê que não se interveio imediatamente de uma forma mais musculada? As vezes fico com a impressão que existe um "deixa andar" ou "deixa arder", depois quando o povo começa a saturar-se é que se age como deveria ter agido logo de inicio! Posso estar enganado, mas!......
  • Americo
    26 jul, 2017 Leiria 16:23
    Deus nos livre de tal "protecção civil". Agora já percebemos a finalidade da "lei da rolha". Dizia de manhã a adjunta ".......tudo tranquilo......, ao contrário do que dizia o vice-presidente da Câmara. Enfim.......

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