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​Fogo de Mação em rescaldo. “Perderam-se 30 anos e património de milhões”

27 jul, 2017 - 07:55

Autarca lembra que há “gente desalojada, infra-estruturas e casas danificadas”.

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O fogo de Mação já está em fase de rescaldo e as populações respiram, por agora, de alívio. No entanto, no terreno, o sossego será de pouca dura.

“Neste momento não há chama, não há fogo activo em Mação. Finalmente começamos a ganhar alguma tranquilidade porque finalmente este primeiro momento está ultrapassado. Agora falta o resto que é tentar voltar a pôr metade do território de pé, o que vai demorar décadas”, desabafa António Louro, vice-presidente da Câmara de Mação.

Nestas declarações à Renascença, lembra que há “gente desalojada, infra-estruturas e casas danificadas”.

“Perdeu-se um património de milhões em termos florestais. Perderam-se 30 anos. Até voltarmos a estar como estávamos no domingo perdemos os 14 anos que passaram desde 2006”, contabiliza.

As chamas lavraram em Mação desde domingo, depois de terem alastrado do concelho da Sertã, distrito de Castelo Branco.

A situação chegou a ser classificada como "muito preocupante" pelo vice-presidente da autarquia quando, na quarta-feira de manhã, a sede do concelho correu o risco de ser confrontada com uma das frentes de fogo. As aldeias de Santos, Aldeia de Eiras, Castelo e São José das Matas também estiveram em risco.

Segundo a autarquia, o incêndio destruiu mais de 15 mil hectares, quase metade da área florestal do concelho.

Comentários
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  • A EMARIA
    28 jul, 2017 00:02
    Conversa nojenta, facciosa e partidarizada, no fundo conversa incendiária!.
  • Vasco
    27 jul, 2017 23:49
    Aquilo que ainda há bem pouco tempo foi apontado como um exemplo neste concelho em termos de segurança acabou por se revelar frágil e de pouca consistência demonstrando uma vez mais que só com uma reforma de fundo na floresta com um reordenamento florestal capaz em termos de exploração, limpeza, vigilância e meios de ataque imediatos ao fogo se conseguirá alguma coisa de consistente para o futuro da mesma e das populações dela dependentes quer em termos de exploração ou trabalho, tudo isto ficará mais barato ao país e com mais garantias de retorno do que as condições actuais que como todos vemos são infrutíferas e dispendiosas. Quanto à justiça também terá aqui que haver leis severas contra incendiários os principais causadores da desgraça ou então caímos uma vez mais na lenga-lenga do coitadinho e acabaremos por transformar o país num deserto sem qualquer futuro.
  • Armando
    27 jul, 2017 10:07
    Os autarcas só se lamentam à espera que o poder central lhes acuda e lhes dê mais uns milhões. Pelos vistos, eles não são responsáveis por nada que lhes acontece.
  • Silva
    27 jul, 2017 Coimbra 10:04
    E continuam a não dar a devida importância à prevenção. Por exemplo, neste momento em quantos locais, que ainda não arderam, estão a criar um perímetro de segurança à volta das casas, removendo ervas, silvas e demais materiais combustíveis? Vejam só o caso de Coimbra, cidade de universitários e intelectuais. Neste momento, em plena zona urbana há canas, mato, erva seca, silvas, etc, encostadas a casas. Nesta mesma zona urbana, onde há floresta, há locais à beira da estrada onde existem silvados, com vários anos sem limpeza, envolvidos com as árvores. Ninguém vê. Ninguém actua. E aqui sabe-se quem são os donos.
  • emaria
    27 jul, 2017 porto 09:25
    A confissao limpa os pecados por amor ao Passos ...despedido pelo voto do Povo. Cada isqueiro terá a bençao do Senhor, atendendo a ."boa" causa. O senhor faz Raposos para ajudar..O senhor pede a Deus e Deus nao falta!
  • tuga
    27 jul, 2017 Lisboa 08:24
    Os incêndios são um negócio de muitos milhões, portanto nada feito, e com esta politicada então ....nada feito mesmo, quem se lixa é o povo, mas vota neles, dá-lhes beijos e abraços, por isso o povo tem o que merece!!!! A festa continua, ninguém sabe nada a chamada ministra da justiça a 1ª medida foi colocar os animais na lei, vive-se do faz de conta, e o negócio dos fogos vai de vento em poupa!!!.

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