27 jul, 2017 - 16:29
O incêndio do Gavião é o que agora está a preocupar mais as autoridades, desde que passou a dominado o fogo da Sertã que entretanto tinha chegado a Mação.
A autarquia do Gavião diz que tem havido alguns reacendimentos e queixa-se de falta de meios para fazer frente ao fogo.
De acordo com o site da Autoridade Nacional da Protecção Civil há 201 operacionais e 49 meios terrestres no terreno.
"Houve uns reacendimentos e a situação continua bastante preocupante. Temos 170 operacionais no terreno neste momento. É um número muito insuficiente para aquilo que é a dimensão deste incêndio", diz António Severino, em declarações à Renascença.
"Temos duas frentes activas fora alguns focos de incêndio que vão aparecendo. Neste momento não está população em risco", diz.
Também no distrito de Portalegre, mas em Nisa, o incêndio de Albarrol continua a motivar preocupações, mas não há populações em risco, para alívio daqueles que não dormem há dois dias com preocupação.
"Houve alturas em que o incêndio chegou mais próximo de populações. Neste momento está activo, mas não há indicação de termos nenhuma povoação em risco. Houve necessidade de facto de retirar preventivamente algumas pessoas da ssuas casas. A indicação que temos é que o regresso está a ser feito de forma gradual", explica á Renascença Patrícia Gaspar, adjunta do Comando Nacional da Protecção Civil.
Chamas desalojam um homem na Guarda
Uma casa de primeira habitação foi destruída esta quinta-feira pelas chamas na freguesia de Vila Fernando, no concelho da Guarda, ficando desalojado um homem com 54 anos, disse à agência Lusa o presidente da Junta de Freguesia.
Segundo Bruno Pina Monteiro, o fogo rural que deflagrou pelas 13h18 destruiu uma casa de habitação, no sítio da Quinta do Pinheiro, na freguesia de Vila Fernando.
"O morador vai ficar hoje a pernoitar nas instalações da Junta de Freguesia [de Vila Fernando] e vamos também dar-lhe a refeição. Amanhã, iremos falar com as entidades competentes para ele ser realojado temporariamente", disse o autarca.
Bruno Pina Monteiro disse ainda à Lusa, pelas 15h30, que as chamas, além de atingirem uma casa de habitação, de traça antiga, estavam a destruir uma área de mato da sua freguesia, mas não colocavam outras casas em perigo.
O autarca adiantou que o fogo rural começou em três locais distintos da Freguesia de Vila Fernando, junto da Linha Ferroviária da Beira Alta (Guarda-Vilar Formoso).
De acordo com informação disponível na página da internet da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), pelas 16h00 o incêndio estava a ser combatido por 87 elementos, auxiliados por 25 veículos e três meios aéreos.
Há ainda incêndios me curso em Penacova e Mangualde, mas não há indicação de povoações em perigo.