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Governo autoriza compra de cinco aeronaves militares também para combater incêndios

27 jul, 2017 - 10:48

Resolução do Conselho de Ministros foi publicada em “Diário da República”.

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O Governo autorizou esta quinta-feira, por diploma, o início de negociações com a Embraer para comprar cinco aeronaves militares KC-390, usadas também para combate a incêndios florestais, e pediu uma avaliação da suspensão da modernização das actuais aeronaves C-130H.

A resolução do Conselho de Ministros, publicada em “Diário da República”, com efeitos imediatos, refere "até cinco aeronaves KC-390, com opção de mais uma", e ainda a respectiva sustentação logística e um simulador de voo (fullflight simulator CAT D), para instalação e operação em território nacional.

"Assim, reforçam-se as actuais capacidades de transporte aéreo, de busca e salvamento, evacuações sanitárias e apoio a cidadãos nacionais, nomeadamente entre o Continente e os Arquipélagos", lê-se na resolução.

O executivo, naquele documento, explica ainda que esta aquisição vai trazer capacidades adicionais de reabastecimento em voo e de combate a incêndios florestais, possibilitando "que Portugal disponha de aeronaves com funções de duplo uso (civil e militar), que respondem a necessidades permanentes do país".

A salvaguarda dos "interesses essenciais de segurança" do Estado português é outra das razões para a compra das aeronaves militares, defende o Governo, que salienta assegurar assim a capacidade de transporte aéreo "estratégico e táctico" das Forças Armadas Portuguesas e "reforçar a capacidade de apoio a missões" de interesse público.

A resolução do Conselho de Ministros determina ainda a elaboração, até finais de Outubro, ou no prazo máximo de três meses, de um relatório detalhado que "identifique todos os aspectos relevantes e necessários à introdução do novo sistema de armas KC-390 na Força Aérea, com as possíveis opções para decisão final, incluindo as decorrentes da negociação com a Embraer, respectivos cronogramas, custos associados e com o objectivo de se atingir a Capacidade Operacional Inicial (Initial Operational Capability - IOC) até ao final de 2021".

O ministro da Defesa é, segundo o diploma, quem dirige as negociações com a Embraer e as negociações com outras entidades e quem constitui uma equipa - com representantes nomeados pelo Ministro das Finanças, pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e pelo Ministro da Economia - responsável pelo relatório.

O Conselho de Ministros decide ainda, naquele diploma, "determinar que o Ministro da Defesa Nacional avalie a suspensão da modernização das atuais aeronaves C-130H".

Portugal esteve envolvido no projecto de desenvolvimento e produção do KC-390, um compromisso reforçado em 2011 pelo ministro da Defesa e a Embraer, num acordo visando uma potencial aquisição por Portugal de aeronaves KC-390, nomeadamente mediante o acompanhamento pela Força Aérea do desenvolvimento de configuração da aeronave.

Comentários
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  • rosinda
    27 jul, 2017 palmela 20:36
    Senhor bastos como e que possivel que as pessoas saibam que o governo vai comprar cinco avioes e nao se saiba o nome das pessoas que morreram isto e completamente ridiculo e nao abona nada em favor da comunicao social! Aqui ha muitos anos quando houve aquele sismo muito forte nos acores! Eu soube atravez da televisao que a minha prima de sarilhos grandes se encontrava bem de saude quando afinal eu nem sabia que ela se encontrava nos acores!
  • RC Victor
    27 jul, 2017 Lx 12:01
    Mais uma negociata a envolver brasileiros.... e o KC-390 não é adequado para ataque a incêndios nem sequer melhor que o C130H, o C130H deveria ser substituído pelo AirBus A400M, e deviam comprar 2 ou 3 'Canadair' (versão turbo-hélice) para o combate a incêndios e entregar-los à Força Aérea. Mas os interesses estão sempre à frente como o SIRESP, os CAMOV, etc.

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