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Há quase 3.500 operacionais a lutar contra o fogo. Três aldeias evacuadas em Nisa

27 jul, 2017 - 19:49

Incêndio mais preocupante lavra em Albarrol, no concelho de Nisa, e já obrigou à evacuação de três aldeias, segundo a Protecção Civil.

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Um total de 3.451 operacionais estão envolvidos no combate aos vários incêndios que esta quinta-feira assolam Portugal, indica a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

Desde as 00h00, já deflagraram 96 incêndios florestais e seis continuam em curso, sendo que alguns tinham começado em dias anteriores, disse Patrícia Gaspar, adjunta de operações da ANPC, em conferência de imprensa.

Os quase 3.500 operacionais estão a ser apoiados por 1.050 viaturas e 35 meios aéreos.

O incêndio que está a preocupar mais as autoridades é o de Albarrol, no concelho de Nisa, que já obrigou à evacuação de três aldeias: Salavessa, Monte Claro e Falagueira. Este fogo está a ser combatido por 309 bombeiros, 97 viaturas e cinco meios aéreos.

O incêndio que começou quarta-feira em Penacova, no distrito de Coimbra, tem três frentes, “mas ao final da tarde começou a ceder aos meios”, adianta Patrícia Gaspar.

De acordo com a Protecção Civil, os incêndios dos últimos dias provocaram 55 feridos ligeiros e 54 pessoas assistidas nos vários teatros de operações.

A ANPC adianta que foram “mobilizados todos os grupos de reforço possíveis e disponíveis no país”, mas nega que Portugal viva uma situação de desespero.

“Temos uma mobilização superior a 30 grupos de reforço, o que é um esforço absolutamente extraordinário, sobretudo, por parte dos corpos de bombeiros. O facto de solicitarmos ajuda internacional não significa que estamos numa situação de extremo desespero. Significa que estamos a accionar os mecanismos de colaboração e de solidariedade internacional e que estão disponíveis e são utilizados por diversos países da Europa”, sublinha Patrícia Gaspar.

Habitantes de Mação descrevem incêndio. "Foi uma coisa louca, parecia uma bomba"
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  • rosinda
    27 jul, 2017 palmela 21:54
    daqui a pouco estamos como a venezuela!
  • ana
    27 jul, 2017 lisboa 20:13
    Incendiários têm de ser no código penal tratados como TERRORISTAS, ponto. Onde a policia pode atirar a qualquer momento a matar, e onde existam penas de prisão de 25 anos ou mais, prós que cá andam fora ganharem medo de uma vez por todas. Mais de 90 % dos fogos são fogo posto intencionalmente, há zonas onde todos os dias aparecem fogos de dia, de noite, de madrugada... CHEGA desta palhaçada. Podemos ter os melhores bombeiros do mundo, a melhor prevenção, a floresta organizadíssima com as espécies certas, que de nada vale se andarem TERRORISTAS a por o fogo todos os dias às centenas... Tal como se faz com os TERRORISTAS, comecem a mostrar-lhes a cara... Mas porque raio os politiqueiros deste país não aprovam as leis que têm de ser aprovadas a agravam o código penal... A justiça e leis têm de mudar rapidamente.

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