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Marcelo pede “cabeça fria” no caso da lista das vítimas de Pedrógão

27 jul, 2017 - 07:31

Chamas provocaram 64 mortos, mais de 200 feridos e consumiram 53 mil hectares de floresta.

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O Presidente da República é contra o aproveitamento político da tragédia em Pedrógão Grande. Em entrevista ao “Diário de Notícias”, Marcelo Rebelo de Sousa diz que não lhe passa pela cabeça que alguém possa esconder o número de vítimas mortais.

A propósito da contagem das vítimas de Pedrógão Grande, diz que não lhe "passa pela cabeça que, quem quer que seja, a pretexto de desdramatizar, possa minimizar o apuramento cabal dos factos e das responsabilidades".

Nestas declarações, lembra que vivemos numa democracia e, "portanto, em democracia não há desaparecimento de vítimas, não há, como se contava de algumas ditaduras estrangeiras, aviões a lançar corpos no mar. Isso não existe".

O Presidente entende que se trata de "um facto particularmente relevante e grave", mas pede "cabeça fria".

"É verdade que há debate político, em democracia há debate político, há período pré-eleitoral, estamos a dois meses das eleições autárquicas", recorda Marcelo, que pede "serenidade" nesse debate.

A entrevista vai ser publicada na íntegra no próximo fim-de-semana.

Pedrógão, um mês depois. Sobreviver depois de perder quase tudo
Pedrógão, um mês depois. Sobreviver depois de perder quase tudo

A Procuradoria-Geral da República invocou a tranquilidade pública para divulgar a lista oficial de mortos do incêndio de Pedrógão, algo que segunda-feira garantia não poder fazer por se encontrar em segredo de justiça. A lista mantém o número oficial de 64 mortos directos.

O incêndio que deflagrou a 17 de Junho em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, provocou mais de 200 feridos e só foi dado como extinto uma semana depois.

Das vítimas do incêndio, pelo menos 47 morreram na Estrada Nacional 236.1, entre Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, concelhos também atingidos pelas chamas.

Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas, que consumiram 53 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 75 mil campos de futebol.

Comentários
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  • fanã
    27 jul, 2017 aveiro 15:21
    Pedir "cabeça fria " a Sra. Cristas e ao Sr. Coelho, é a mesma coisa que pedir a um abutre de não comer o cadáver !
  • Marilia Sarmento
    27 jul, 2017 Bragança 12:46
    Óh Sr.Presidente já vou no que deu a sua permanente deriva de viajar por todo lado, fora e dentro.Não. teve tempo de refletir dos avisos sobre a eventual subida das temperaturas e que podiam fazer eclodir incêndios de grande proporções, como veio acontecer.O governo preocupado com a economia e finanças o resto é esquecer.Pensavam só nos votos.Endeusar o governo com os resultados e tapar os olhos do povo com isso.E para estas derivas enganadoras o PR nada fez e nem tão pouco lembrou o governo que não. só de economia o Pais vive.Aliás a perda da floresta é um rombo na nossa economia a médio e longo prazo.E o ambiente também vai sofrer muito com isto.Em sumo:Se PR fizesse o que lhe compete o governo talvez tivesse feito mais pela tragédia dos incêndios.Mas PR e primeiro ministro deram prioridade a outras coisas,entre elas viajar para se apresentarem ao mundo.Será a vaidade que os obrigou a viajar tanto e por todo o lado.E a casa sugeita a arder como aconteceu. A história os julgará.Porque o povo e a CS os ilibará de terem descurado Portugal.
  • FIlipe
    27 jul, 2017 évora 11:59
    Cabeça fria ? Este senhor apadrinha um governo auto proclamado que fosse no tempo logo a seguir ao 25 Abril nem tinha sentado mais de uma hora , caso tinha os canhões e metralhadoras apontadas à cabeça e pede frieza ? Se Portugal fosse um país Democrático e de Direito , já os assassinos dessas pessoas , motivado pela negligência dessa gente , estavam presos ! Por exemplo , uma pessoas que vai a uma urgência e cai nas mãos de um médico qualquer , caso este cometa algum erro ainda que pequeno é logo acusado ! Estes partidários Boys dos partidos evergam um cargo sem o mínimo de experiência material de apagar fogos e com o lema de PROTEGER pessoas e bens , no entanto esqueceu naquele dia de fechar uma estrada , ora o que se espera ? Presos , tem de ser presos ! Senhora Procuradora - Geral , deixe lá o Sócrates que não matou ninguém desde que é político e ainda não assaltou o banco que já estão a investigar , para ir prender os capangas da Proteção Civil .
  • Luis
    27 jul, 2017 Lisboa 10:59
    A senhora da lista dos cem mortos, militante do PSD, já foi acusada por ter criado alarme social/perturbação da ordem publica? Alarme social/perturbação da ordem publica esses que foram de tal maneira grande que até o líder do PSD deu um ultimato ao governo de 24 horas para apresentar a lista de mortos e de preferência igual à da senhora militante do PSD. Como é que é? Numa situação de desgraça onde morreram 64 pessoas vem uma qualquer senhora intitulando-se empresaria dizer que viu mais de cem mortes e não acontece nada? O que é que a PGR vai fazer relativamente a isto? E o serviço da senhora foi encomendado?
  • Luis
    27 jul, 2017 Lisboa 10:23
    Marcelo está a pedir muito à oposição. Cabeça fria? Eles nem cabeça têm. Estão constantemente a metralhar as patas. Já nem pernas têm.
  • Zé das Coves
    27 jul, 2017 Alverca 08:48
    A direita portuguesa para atacar o governo, não se importava que o País ardesse , e morressem muito mais pessoas ! é muito Triste e muita falta de Nível !!!

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