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Dois mil bombeiros no terreno e um incêndio por controlar

28 jul, 2017 - 06:53

Três aldeias chegaram a ser evacuadas mas nenhuma casa foi atingida pelas chamas, garante a presidente da Câmara de Nisa.

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Nas primeiras horas desta sexta-feira mantinham-se no terreno cerca de dois mil bombeiros no combate a 19 incêndios em todo o país, sendo que apenas um está nesta altura por controlar. Trata-se do fogo que lavra em Nisa, na localidade de Portas de Rodão, desde terça-feira à noite.

Ainda no distrito de Portalegre, em Nisa, há registo de mais um incêndio. Lavra em Amieira do Tejo, no combate às chamas estão 433 operacionais. Este fogo está já em resolução.

Na noite de quinta-feira, a presidente do município, Idalina Trindade, informou que uma unidade militar espanhola de emergência, com 158 operacionais, iria reforçar o combate aos incêndios no concelho durante a madrugada. Segundo explicou à Lusa fonte da Protecção Civil, estes operacionais já estão no terreno e combatem o fogo em Albarrol (Amieira do Tejo), onde se juntam a 309 operacionais portugueses.

Na quinta-feira à noite, a autarca indicou não haver registo de casas ardidas, apesar de três aldeias terem sido evacuadas, nem de danos pessoais, e disse não ter sido ainda contabilizada a área já ardida.

O incêndio em Mangualde, distrito de Viseu, que lavra desde quarta-feira, foi dominado esta madrugada, e o de Barreiras, agora designado como Miuzela, na Guarda, foi extinto, de acordo com a página da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

Segundo a definição da Protecção Civil, um incêndio "em resolução" não representa perigo de propagação para além do perímetro já atingido, ou seja, foi dominado, e "em conclusão" significa um incêndio extinto com pequenos focos de combustão dentro do respectivo perímetro.

Os dados do Sistema Europeu de Informação sobre incêndios florestais mostram que até 25 de Julho já arderam mais de 106.987 hectares em Portugal. Mais do que a média anual da ultima década e mais de um terço do que ardeu em toda a União Europeia.

Só no incêndio de Pedrógão Grande arderam 46 mil hectares de floresta.

Comentários
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  • toino das botas
    28 jul, 2017 amarante 11:17
    Eu, embora seja por natureza um pouco pessimista, como este ano Portugal deve estar quase todo ardido, prevejo que por alguns anos não vai haver assim incêndios, pois não vai haver coisa nenhuma para arder. Portanto, era altura de cancelar os contratos com essas empresas de aviões e helis e suspender mais de metade dos bombeiros ditos voluntários que de voluntários nada têm e sempre se poupava uns milhões. JÁ AGORA UMA MODESTA OPINIÃO : Antigamente não havia tantas ORGANIZAÇÕES LIGADAS AOS SOCORROS E NESTE CASO AOS INCENDIOS, não havia tanta gente a MAMAR e diga-se de passagem, os combates eram mais eficazes, ERAM OS COMANDANTES DESSES BOMBEIROS LOCAIS QUE DAVAM ORDENS, gente competente que cedo começavam nestas andanças,; AGORA É SÓ VER RAMBOS QUE MAIS PARECEM PAVÕES, com a conta bancária bem recheada.
  • Armando
    28 jul, 2017 Amadora 10:01
    Localidade de portas de rodão?Isso não é localidade!
  • Francisco António
    28 jul, 2017 Lisboa 07:48
    Começa a ser doentia a avalanche diária de notícias sobre incêndios, bombeiros e desgraças e mais desgraças !

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