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Associação de Escolas de Condução acusada de práticas anticoncorrenciais

31 jul, 2017 - 13:12

São mais de 170 escolas de condução que terão visto fixado um preço mínimo para a carta de condução, em violação das regras comerciais, diz o comunicado da Autoridade da Concorrência.

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A Associação Portuguesa de Escolas de Condução (APEC) é acusada de práticas contra a livre concorrência, por alegadamente “impedir, falsear ou restringir de forma sensível, a concorrência no mercado da prestação de serviços do ensino de condução de veículos” na área de Lisboa ou de Setúbal, “ao fixar preços mínimos para as cartas de condução”.

A informação consta de uma nota de imprensa enviada à Renascença pela Autoridade da Concorrência (AdC).

Segundo a AdC, a prática de preços mínimos terá começado em finais de Setembro de 2016 e diz respeito a mais de 170 escolas de condução. O presidente da APEC também é acusado individualmente por ter tido conhecimento e não ter impedido a infracção.

“Estas decisões de associações de empresas impedem a fixação de preços mais competitivos, reforçando obstáculos à entrada no mercado e privando o consumidor da possibilidade de escolha e de negociação na aquisição de bens e serviços ao melhor preço”, escreve o AdC, acrescentando que “a violação das regras de concorrência não só reduz o bem-estar dos consumidores, como prejudica a competitividade das empresas, penalizando a economia como um todo”.

As acusações baseiam-se em provas conseguidas durante buscas e apreensões levadas a cabo pela autoridade da Concorrência em Janeiro de 2017, diz o comunicado

Este processo não está finalizado, diz a AdC, havendo agora a possibilidade de os acusados se poderem defender.

Comentários
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  • Carlos
    31 jul, 2017 Lisboa 22:42
    Este Xico, falta-lhe o apelido,deve ser Xico esperto, deve ser o melhor condutor do mundo e arredores, não sei o que quer dizer com os chamados instrutores, deve ter um trauma, passou-se alguma coisa com ele ou com a namorada ou mulher? Só pode, tanta ignorância não é de uma pessoa normal, ganhar dinheiro?!!! Quer cartas a 200 ou 300 euros, conduzir um Ferrari ao Sol e à chuva, de noite e de dia, acelerações e travagens em pisos de terra, alcatrão, Betão, em A.É., I. P., I. C. NACIONAIS, municipais, conduzir em Portugal e no estrangeiro,...e mais alguma coisa por 200 €... Só pode estar ressabiado
  • Pedro
    31 jul, 2017 22:39
    Se calhar a ação da APEC seria salvaguardar o ensino e precaver um ensino com base na precariedade dos instrutores, que leva à conseguinte falta de pedagogia no ensino da condução.
  • xico
    31 jul, 2017 localidade 15:59
    "Escolas de condução".......como? se nem os chamados instrutores sabem conduzir.....sabem guiar e mal,estas empresas querem é gerir o seu negócio e ganhar dinheiro.Saber conduzir é muito mais....é saber controlar um carro no seco,no molhado,em derrapagem etc.....a maioria tira a carta no verão....e chegadas as primeiras chuvas é travar......e bater.deveria haver escolas de condução com instrutores com conhecimentos de condução,deveria haver no país centros de condução, onde os principiantes a condutores,tivessem a noção do que é conduzir em pisos molhados,pisos de terra,saber as reações de uma viatura em travagem etc.......assim talvez houvessem menos acidentes,mas ....a continuar assim,os acidentes irão acontecer normalmente.
  • André
    31 jul, 2017 Sesimbra 15:50
    Então a associação que tanto operou e defendia a liberdade de cada escola, agora foi apanhada com a criação de uma tabela comum para todas? Au... então, que se passou? Os investigadores foram mais rápidos do que acontecia anteriormente e foram apanhados desprevenidos sem poderem pagar um saco cheio de notas para serem esquecidos?

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