02 ago, 2017 - 11:54
Dez feridos na sequência do incêndio que começou em Junho em Pedrógão Grande continuam internados em hospitais e um numa unidade de cuidados continuados.
Neste momento, há cinco feridos internados no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), dois no Hospital Santa Maria (Lisboa), um no São João (Porto), um num hospital em Valência (Espanha) e dois em fase transitória - uma doente no Hospital de Leiria e um numa unidade de cuidados continuados no Montijo -, disse à agência Lusa o membro do gabinete de crise da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC).
Segundo António Morais, o ferido que está na unidade de cuidados continuados no Montijo e a doente que se encontra em Leiria estão "em fase transitória".
Ainda na terça-feira, uma criança que estava no Hospital Pediátrico de Coimbra "teve alta", acrescentou.
O bombeiro mais jovem que se encontra no Hospital de Santa Maria também "terá alta em breve, provavelmente esta semana", e a jovem operacional que se encontra hospitalizada em Coimbra "também está em recuperação avançada, mas ainda sem alta prevista".
Já o outro bombeiro de Castanheira de Pera que está internado no Hospital de Santa Maria, pai do jovem operacional que terá alta, e o bombeiro internado no Hospital de São João, são os casos em que a evolução está a ser mais lenta, explicou o membro do gabinete de crise.
De acordo com António Morais, esses dois casos têm um "prognóstico com alguma reserva", necessitando ainda de ventilação.
No entanto, a evolução dos dois operacionais é "muito positiva" e "não há nenhum risco de vida".
Questionado pela agência Lusa, António Morais frisou ainda que, para além do bombeiro de Castanheira de Pera Gonçalo Conceição, "não houve mais nenhum óbito" de feridos que estavam internados.
Há cerca de um mês, a 6 de Julho, eram 19 os feridos que continuavam hospitalizados.
O incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande no dia 17 de Junho, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos, e só foi dado como extinto uma semana depois.
Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas, que consumiram 53 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 75 mil campos de futebol.