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Pedrógão Grande. Governo vai nomear comissão de acompanhamento de saúde mental

07 ago, 2017 - 16:30

A comissão será nomeada na terça-feira. Vai integrar psiquiatras, pedopsiquiatras, enfermeiros, psicólogos e técnicos de serviço social e ser liderada pelo presidente do Conselho Nacional de Saúde Mental, António Leuschner.

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O Governo vai nomear uma comissão de acompanhamento de saúde mental para garantir uma "visão integrada" na resposta às pessoas afetadas pelo incêndio de Pedrógão Grande.

De acordo com o secretário de Estado adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, a comissão de acompanhamento, liderada pelo presidente do Conselho Nacional de Saúde Mental, António Leuschner, vai ser nomeada na terça-feira e pretende garantir "uma visão integrada" da resposta nesta área da saúde para os familiares das vítimas do incêndio que levou à morte de 64 pessoas, em 17 de Junho.

Fernando Araújo sublinhou que há familiares de vítimas, "em vários pontos do país, a serem acompanhados por equipas diferentes", seja de hospitais ou de unidades de cuidados de saúde primários.

A comissão vai permitir avaliar e ter uma "noção clara" da resposta dada "a todos os familiares das vítimas em qualquer ponto do país", podendo ainda ser harmonizada essa resposta, "em termos de abordagem das várias equipas", explicou o secretário de Estado da Saúde, que falava aos jornalistas após uma reunião na Câmara de Pedrógão Grande com autarcas dos concelhos afectados, familiares de vítimas e várias entidades de saúde locais.

Segundo o secretário de Estado, a comissão vai integrar psiquiatras, pedopsiquiatras, enfermeiros, psicólogos e técnicos de serviço social.

Fernando Araújo realçou que pretende que o incêndio de Pedrógão Grande sirva também para se "montar uma resposta a longo prazo e para o futuro", em caso de calamidades semelhantes.

O objetivo passa por aproveitar a experiência para delinear um plano estratégico a seguir em "catástrofes futuras", acrescentou.

De acordo com o membro do Governo, as reuniões de acompanhamento vão continuar, por forma a garantir "canais de ligação mais fáceis" com as autarquias e com os familiares das vítimas.

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