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Vila Real. Incêndio "está circunscrito"

10 ago, 2017 - 01:11

Os meios no terreno estão a ser reposicionados, mas continuam alerta.

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O presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, diz que o perímetro do incêndio que lavra na serra do Alvão "está circunscrito" e que os meios "estão a ser reposicionados" no terreno.

"A nossa expectativa é que consigamos controlar isto durante a noite para dar tempo para os meios aéreos atuem ao nascer do dia para ajudar a resolver os problemas que subsistirem", afirmou à agência Lusa, cerca da 1h00.

No entanto, o autarca ressalvou que "há uma grande incerteza com o vento", pois tanto "amaina como a seguir volta a soprar com velocidade e em sentidos diferentes".

No alto da serra ainda há "frentes de fogo com algum impacto visual", mas os meios estão no terreno a "tentar controlar" a situação.

A ajudar no combate ao fogo estão as temperaturas mais baixas que se fazem sentir esta noite.

Para este fogo, que deflagrou às 16h27 de quarta-feira, na zona da aldeia de Paredes, estão mobilizados cerca de 450 operacionais, apoiados por 125 viaturas e ainda máquinas de rasto.

O combate foi reforçado com grupos provenientes do Porto, Braga, Bragança e Viseu e elementos da Força Especial de Bombeiros.

A Câmara de Vila Real activou o Plano de Emergência de Protecção Civil Municipal às 21h26.

Por precaução, foram retiradas "entre oito a nove" pessoas de algumas aldeias, as quais, segundo Rui Santos, estão a regressar a casa.

Uma nota colocada na rede social Facebook do município informa que "não há registo de vítimas graves do incêndio que lavra no concelho e que não há danos significativos em habitações".

É ainda dito que a "ligeira melhoria das condições climatéricas tem permitido que a situação no terreno evolua favoravelmente".

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