Sobe número de feridos nos incêndios

14 ago, 2017 - 09:09

Por causa do fogo que deflagrou e se propagou “com uma velocidade acima do normal”, foi necessário deslocar 112 pessoas. Há seis planos de emergência activos no país.

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Subiu de 42 para 45 o número de feridos decorrente dos incêndios que lavram no país. A actualização foi feita esta segunda-feira de manhã, no “briefing” da Autoridade Nacional de Protecção Civil, segundo a qual os ferimentos são ligeiros.

Vila de Rei, Ferreira do Zêzere e Alvaiázere são os concelhos com mais operacionais a combater o fogo. Durante a manhã, serão reforçados os meios no terreno, sendo que em Vila de Rei foram accionados oito meios aéreos.

Vila de Rei, Ferreira do Zêzere e Alvaiázere são os concelhos com mais operacionais a combater o fogo. Durante a manhã, serão reforçados os meios no terreno e foram accionados oito meios aéreos em Vila de Rei.

Além daqueles três concelhos, há ocorrências significativas em Abrantes, Coimbra e Louriçal do Campo, adiantou a adjunta de operações da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

Patrícia Gaspar diz ainda que há, até agora, seis planos de emergência activos.

Estão no terreno 15 pelotões de militares (cada pelotão tem entre 20 e 50 elementos), que, em Vila de Rei, contam com a ajuda das Forças Armadas. As chamas estão ainda a ser combatidas por 26 grupos de reforço de bombeiros, accionados e distribuídos por todo o país.

Portugal conta com a ajuda europeia e de Marrocos.

Durante a tarde de domingo e noite/madrugada de segunda-feira foi necessário deslocar 112 pessoas por causa do incêndio em Vila de Rei.

Até agora, sábado (12 de Agosto) foi o pior dia do ano com 268 incêndios, segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC). As chamas foram combatidas por 6.553 operacionais, 1.762 veículos e 103 missões com meios aéreos.

Após três dias com o número de ocorrências sempre a aumentar, no domingo, dia 13, diminuiu. Não tendo sido a diminuição "ainda para patamares desejáveis", afirmou Patrícia Gaspar, o total de ocorrências registado foi de 231, com especial incidência nos distritos do Porto (com 69), Braga (20) e Aveiro (23).

Portugal é o país da União Europeia com mais área ardida neste ano: 139.586 hectares. Quase um terço do total da área ardida nos 28 países da União Europeia: mais de 380 mil hectares, segundo dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais, que compara a área ardida até dia 5 de Agosto (2017) com a média dos últimos oito anos (2008-2016).

Só neste ano, já ardeu em Portugal uma área seis vezes superior à média registada nos oito anos anteriores.

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Comentários

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Semmar pereira
14 ago, 2017 Luxemburgo 16:31
un bon gesto da solidaridade dos marroquinos Obrigada
Cansado disto
14 ago, 2017 Lisboa 15:58
Essas bombas incendiárias são muito antigas, sou da serra da estrela (ainda do tempo em que tinha arvores e matas e vida selvagem, antes da criação do parque natural, a partir daí ardeu todos os anos, até chegar à miséria que é hoje, calhaus, giestas e tojos) e já nessa altura, há mais de 20 anos, haviam avionetas (sem identificação, foram tiradas fotos entregues no posto da gnr, eu cheguei, a denunciar duas situações, resultado, fui quase gozado e ficou tudo na mesma) a largar essas bombas, mas continuou tudo bem e Espetacular. Investiguem os sócios camuflados das empresas de aviões eede helicópteros de combate e verão vários nomes de ex políticos que têm sociedades nessas empresas e assim arde há décadas e por isso não querem a força área no terreno, pois assim ficam garantidos os rendimentos para os amigalhaços e ex colegas. Miséria nojenta, gente asquerosa, mas tá tudo Espetacular.
João Semana
14 ago, 2017 Porto 12:32
Pais de loucos, demenciados e incendiários. Parece loucura colectiva para ver onde arde mais. Será praga ? Será epidemia ? será loucura ? As florestas não ardem sozinhas. Alguem lhes chega o fogo. Parece haver uma empresa que tem elementos para ir pondo concertadamente pelo país.. Ninguem descobre.? Desgraça
MCL
14 ago, 2017 Buelas 11:40
Isto dos fogos, embora o tempo quente, falta de humidade e floresta desordenada, entre outros fatores naturais que possam originar ignição, de modo algum se pode atribuir só estas as causa. A grande maioria dos fogos são da responsabilidade da mão humana, disso podem ter a certeza. Ou por vingança, descuido ou outros fatores é obra da mão humana, acredito que se não fosse haver as eleições autárquicas e a comunicação social não desse tanta enfase, os números de fogos seria muito inferior aos que se estão a registar.
lucas
14 ago, 2017 lisboa 11:15
Ontem numa reportagem da RTP, um habitante da zona de Castelo Branco disse ao repórter que tinha visto um Helicóptero lançar uns pequenos para-quedas com uma coisa pendurada na ponta.Passadas horas o fogo começou nesse mesmo local.Já alguém da autoridades começou a investigar este acto terrorista? Ou só existe capacidade para investigar as bombas dos terroristas. O Governo devia dizer o que está a ser feito para apanhar os incendiários e o que os Juízes que penas estão aplicando? Os juízes estão a enviar os incendiários para casa com TIR?
Cansado disto
14 ago, 2017 Lisboa 10:37
Morrem mais de 60 pessoas, a área ardida é gigante, quase todos os incêndios viram incontroláveis, mas está tudo bem, passado uma semana o cenários de incêndios é igual, mas continua tudo Espetacular, as tropas descansadinhas nos quarteis a beber cerveja e a serem roubados em casa, mas continua tudo bem. Os bombeiros não andam a apagar fogos são meros espetadores (em Portugal não se pode dizer isto cuidado!!, peço desculpa às poucas corporações que o estão a fazer), há uma guerra aberta entre proteção civil (essa vergonha que já deveria ter sido extinta) e os bombeiros, com razão para estes últimos, impera a lei do deixa arder e tem ardido mesmo. Miseria de gente e de corruptos, o Pais ardeu todo por causa de meia duzia de interesses. Um elogio aos gips (carrinhas pick ups amarelas e fardas amarelas) ainda são os únicos que aparecem a apagar incêndios, porque os bombeiros estão com os carros parados em estradas de asfalto à espera dos meios áereos e das televisões para aparecerem todos de farda limpinha, enfim já não chegava tudo o resto, calor vento falta de limpeza e de ordenamento, etc, mas continua tudo bem Espetacular
AM
14 ago, 2017 Lisboa 10:18
Já disse vezes sem conta, que tratar da floresta é como o higiene corporal. Os perfumes não resolvem o problema... Tudo quer que a floresta dê, e ninguem dá nada á floresta... Palavra de Escoteiro.