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Confirmada segunda vítima mortal portuguesa em Barcelona

19 ago, 2017 - 11:02

Jovem de 20 anos estava desaparecida. Encontrava-se no momento do atentado com a avó, que também morreu.

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Confirmada segunda vítima mortal portuguesa em Barcelona
Confirmada segunda vítima mortal portuguesa em Barcelona

Está confirmada a existência de duas vítimas mortais portuguesas no atentado em Barcelona, na quinta-feira. A notícia foi avançada este sábado de manhã pelo primeiro-ministro, que recebeu a informação do secretário de Estado das Comunidades, que se encontra naquela cidade espanhola.

Trata-se da jovem de 20 anos que se encontrava desaparecida, neta da mulher de 74 anos, cuja morte já tinha sido noticiada.

Confirmadas as mortes, Portugal endereçou dois pedidos às autoridades espanholas: que disponibilizem apoio à transladação dos dois corpos e que se mobilizem todos os esforços no sentido de acelerar as autópsias e libertação dos corpos, de modo a que possam ser entregues às famílias “e o luto possa ser feito”.

Segundo José Luís Carneiro, Espanha acolheu os pedidos e vai ainda ajudar no pagamento das despesas de viagem.

Na opinião do secretário de Estado, a acção das autoridades espanholas na identificação da jovem portuguesa “foi muito rápida”. E explica, resumindo o processo: primeiro, foi necessário fazer a identificação de todos os feridos que se encontravam nos hospitais, chegou-se à conclusão de que não estava nesta contagem e “foi necessário proceder à recolha das impressões digitais”, um “processo muito célere” por parte das autoridades portuguesas que, “em 30 minutos” concederam essa informação às autoridades espanholas.

Depois, “a família foi chamada ontem para certificar a identidade da avó e depois recolhidos outros elementos necessários aos testes de ADN. E "confirmou-se o pior cenário”, finaliza.

José Luís Carneiro deslocou-se este sábado de manhã à capital catalã para se encontrar com a família das vítimas.

Costa: ameaça terrorista tem de ser levada "muito a sério"

O primeiro-ministro sublinhou que a ameaça terrorista tem de ser levada "muito a sério".

"Hoje foi em Barcelona, amanhã pode ser noutro sítio, esperamos que nunca seja em Portugal, mas é um risco que todos temos, obviamente, de assumir que existe", afirmou António Costa aos jornalistas, depois de confirmar a morte da jovem portuguesa.

"Queria mais uma vez apresentar condolências à família e sinalizar que isto demonstra bem como a ameaça é de facto uma ameaça global, não só porque pode surgir em todo o sítio como também pode atingir qualquer um. Mesmo não sendo na nossa terra, é também no sítio onde estamos em férias, em turismo, em trabalho", afirmou.

António Costa encontrava-se de visita ao dispositivo de prevenção e combate a incêndios, no âmbito da declaração de calamidade pública com efeitos preventivos, vigente desde as 14h00 de sexta-feira até às 24h00 de segunda-feira.

Espanha foi alvo de dois ataques terroristas em Barcelona: um na quinta-feira à tarde, na Praça da Catalunha, e outro ao início da madrugada de sexta-feira, em Cambrils. No total, fizeram 14 mortos e 135 feridos.

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Comentários
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  • Bela
    19 ago, 2017 Coimbra 23:10
    Os pêsames à sua família das vítimas, avó e respectiva neta. Bom seria que quando há situações destas, que infelizmente estão a tornar-se frequentes, os nossos governantes, não venham de imediato fazer afirmações que depois se descobre não corresponderem à verdade, conforme afirmou, dias antes o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro; ... "não há portugueses entre as vítimas do atentado de Barcelona, que provocou 13 mortos e 100 feridos". Quando não há a certeza mais vale estarem calados e esperar pelas informações oficiais, a dizerem disparates.
  • Sebastiao Nam
    19 ago, 2017 Rio de Mouro Sintra 18:23
    Amém!
  • Pedro Taveira
    19 ago, 2017 Foz do Douro 16:53
    Portugal recupera de uma crise económica e estrutural, herdada do governo de Passos Coelho. António Costa está a conduzir o nosso País para o Futuro. Infelizmente, o Homem não comanda a Mãe Natureza e os nossos concidadãos perecem nas tragédias de Pedrógão Grande e Madeira. Paralelamente, fenómenos terroristas ceifam vidas, no pressuposto de alterar os princípios da sociedade moderna que são a liberdade e os direitos dos cidadãos. Antecipar estes atos bárbaros é difícil, as polícias e agências de investigação internacionais devem partilhar informação e escrutinar indivíduos que sejam potencialmente jihadistas. O Terrorismo é uma ameaça global, esperemos que não aconteça nenhuma acção desta natureza no nosso País, temos de nos manter alerta a comportamentos estranhos mas podemos confiar nos nossos serviços de informação da República e na Polícia Judiciária, com a sua Unidade Nacional contra o Terrorismo A minha visão idílica para o nosso País é continuar a ser um Paraíso junto ao mar e na senda do progresso. Atentamente, Pedro Taveira.
  • maria augusta duarte
    19 ago, 2017 faro 14:48
    Que is familiares encontrem a coragem necessaria, para cover esta for. Aos governates de todos is pauses apenas lembrar que as formigas defendem o seu territorio contra a invasao de estranhos.
  • Tato Gomes
    19 ago, 2017 Lisboa 13:35
    Apesar do atentado ter sido em Barcelona, houve mais vítimas mortais lisboetas do que catalãs, pelo que temos todos os motivos para estar tão destroçados como 'nuestros hermanos' e exigir que se tomem as devidas medidas preventivas numa cidade que dizem "tá na moda" e, como tal, nunca esteve tão visível (aos olhos do mundo) como atualmente.
  • Carlos
    19 ago, 2017 Braga 12:41
    "Costa: ameaça terrorista tem de ser levada "muito a sério""... Por isso é que ele vai trazer milhares de indivíduos habituados a séculos de guerras para cá, com a alegria não disfarçada do BE...
  • 19 ago, 2017 Lisboa 11:56
    Perante as recentes atrocidades, volto a comentar contra a minha vontade mas, o acordo de Schengen de livre circulação de pessoas, bens e serviços, já não faz sentido, perante a conjuntura atual. Está mesmo ao jeitinho dos intervenientes da insegurança que se vive na Europa! O acordo de Schengen é hoje de livre circulação de terroristas; bombas e serviços de matança! É preciso alterar esse acordo e colocar de novo as fronteiras vigiadas por um período de 2 ou 3 anos, para que se possa dessa forma limpar o lixo humano que já entrou. Sei o Hecatombe que isto causaria à economia europeia, mas começo a preferir "andar descansadamente de Fiat Pounto do que de Ferrari, sujeito a levar um tiro nos cornos". Não será melhor viver Livre e remediado a passear por este país fora do que rico e fechado em resorts?
  • Vitor
    19 ago, 2017 Maia 11:50
    Não eram meus familiares, mas a notícia dói. Dói bastante. Como se roubam assim duas vidas que comemoravam algo de belo - o aniversário da avó. Uma animalidade que se atreve a falar em nome de Deus... Um 'deus' minúsculo neste caso...
  • Augusto Ricardo
    19 ago, 2017 Cacem 11:35
    SENTIDOS PÊSAMES À FAMÍLIA ENLUTADA !! Um alerta grave para a necessidade deste governo ter em conta os diferentes tipos de refugiados que proliferam pela Europa apenas com a intenção de matar ! Têm sido notórias a falta de aceitação regras e das Leis de cada país por parte dos "supostos" refugiados e a informação e formação aos mesmos sobre a mudança !
  • Zé Povinho
    19 ago, 2017 Lisboa 11:27
    Erguer barreiras? Porque não, FRONTEIRAS?? A esta hora, o dito condutor já não estará em Barcelona mas talvez em Barcelos, já que temos as portas escancaradamente abertas e todo o lixo entra em Portugal. O que eu sei é que quando tínhamos fronteiras controladas, até as crianças brincavam nas ruas sozinhas e em segurança! É pena que muita gente não consiga sequer imaginar o que isso é de bom. As escolas primárias, nem sequer tinham gradeamento de proteção...pois não era preciso! As crianças hoje, crescem e brincam dentro de muros fechados e as portas das nossas casas tem hoje trincos do chão até cima. O acordo de Schengen de livre circulação de pessoas(terroristas); bens (bombas) e serviços (de matança), já não faz sentido, perante a conjuntura atual. É preciso alterar esse acordo e as fronteiras vigiadas por um período de 2 ou 3 anos, fazem sentido, para que se possa dessa forma limpar o lixo humano que já entrou.

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