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Famílias gastam em média 393 euros com material escolar

03 set, 2017 - 11:08

O cabaz médio do ensino secundário para o ano lectivo 2017/2018 é o mais caro, com um valor a rondar os 173,6 euros, sendo que no 11.º ano os pais chegam a gastar 196 euros nos seis manuais necessários.

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As famílias portuguesas vão gastar, em média, 393 euros com o material escolar no regresso às aulas, valor que tem diminuído desde 2015, segundo dados recentes de um inquérito realizado anualmente por uma empresa de crédito pessoal.

O valor é apontado como o mais baixo desde 2013.

Este ano há também uma previsão de redução nos gastos das famílias dos alunos do 1º ciclo do ensino básico, uma vez que os manuais escolares serão gratuitos nas escolas públicas para todos os anos deste nível.

O Orçamento do Estado para 2017 estabeleceu que, no ano lectivo 2017/2018, haverá manuais escolares gratuitos do 1º ao 4º ano nas escolas públicas. Ao todo serão cerca 1.500.000 de livros (quatro por ano em quatro anos lectivos para cerca de 375.000 alunos).

No ano lectivo de 2016/2017 foi instituída a gratuitidade dos manuais escolares no 1.º ano do 1º ciclo do ensino básico, este ano é generalizado a todos os anos deste nível de ensino.

Em 2016, as famílias portuguesas gastaram, em média, cerca de 455 euros com o regresso às aulas, menos 75 euros do que em 2015.

Em 2014 um inquérito idêntico realizado pela mesma entidade (Observador Cetelem) dava conta que as famílias portuguesas deveriam gastar, em média, 509 euros com o regresso às aulas, e em 2013 uma média de 525 euros.

O Observador Cetelem Regresso às Aulas 2017 tem por base uma amostra representativa de 600 indivíduos residentes em Portugal continental, de ambos os géneros e com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos.

Estes foram entrevistados telefonicamente, com informação recolhida por intermédio de um questionário estruturado de perguntas fechadas. O trabalho de campo foi realizado pela empresa de estudos de mercado Nielsen, entre os dias 11 e 15 de Maio.

As compras das famílias na preparação do regresso às aulas dos filhos são, por norma, iniciadas até duas semanas antes do começo do ano lectivo e, de acordo com o mesmo inquérito, as papelarias são o principal local de compra (81%) embora uma percentagem já considerável (43%) opte agora por canais online.

No que respeita apenas a manuais escolares, segundo contas da Comissão do Livro Escolar da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), o cabaz médio para o próximo ano lectivo custa 112,5 euros e o ano escolar mais caro é o 11.º ano, onde o valor chega quase aos 200 euros.

O cabaz médio do ensino secundário para o ano lectivo 2017/2018 é o mais caro, com um valor a rondar os 173,6 euros, sendo que no 11.º ano os pais chegam a gastar 196 euros nos seis manuais necessários.

No 1.º ciclo (do 1.º ao 4.º ano lectivo) os alunos precisam apenas de quatro manuais e o valor médio do cabaz anual ronda os 35 euros, sendo que o custo vai subindo e o ano escolar mais caro em livros é o 4.º ano, com um custo de 45,2 euros.

Já no 2.º ciclo (5.º e 6.º anos de escolaridade) o valor médio do cabaz é de 97,2 euros. O ano mais caro é o 6.º, em que os cinco manuais escolares custam 99,5 euros.

Os custos continuam a subir e no 3.º ciclo (do 7.º ao 9.º ano de escolaridade), o cabaz médio ronda os 162 euros, sendo que o mais caro é o 7.º ano, com um custo total de 174,8 euros para os oito manuais necessários.

Estes valores foram calculados com base nos preços de venda ao público (incluindo IVA) dos manuais escolares dos diferentes anos de escolaridade, definidos através da Convenção de Preços em Vigor.

Segundo a APEL, no ano lectivo 2017/2018 há novos manuais escolares, que iniciam a vigência de seis anos definida pela lei, nos 2.º, 5.º, 6.º e 12.º anos de escolaridade.

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  • Maria
    02 set, 2019 Porto 12:44
    O material escolar tem ficado cada vez mais caro aqui em Portugal, todo ano é a mesma coisa, minha filha precisa de algumas coisas, mas outras ela não precisa, mas fica me importunando para comprar. Uma dica que dou é para os pais verificarem promoções e ofertas online, assim é possível ver onde está mais em conta o valor. Eu encontrei algumas ofertas boas no folheto Continente. Espero que possa ajudar a todos. Um abraço!

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