07 set, 2017 - 12:17
A Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas acredita que a falta de assistentes operacionais pode passar a ser “um problema do passado”.
A opinião é do presidente da associação. Em declarações ao programa Carla Rocha – Manhã da Renascença, Filinto Lima aplaude o reforço de 1.500 profissionais anunciado pelo Governo.
“É uma boa medida a juntar aos 550 funcionários que chegaram o ano lectivo passado e com a promessa do senhor ministro de no próximo não lectivo chegarem mais 500”, diz Filinto Lima.
O presidente da associação adverte, no entanto, para a necessidade de tornar mais o ágil o processo de substituição de profissionais que por alguma razão deixam de estar ao serviço.
“Penso que é suficiente, mas terá de ser complementada com uma medida de carácter legal que as escolas não possuem que é a substituição temporária de funcionários que estão doentes, que rescindem os contratos, que falecem. Penso que isto estando salvaguardado, temos o ideal em relação aos assistentes operacionais nas escolas públicas e penso que este problema poderá ser, a partir de agora, um problema do passado”, diz.
"Mais assistentes operacionais é absolutamente fundamental", frisou o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, quando fez o anúncio do reforço de assistentes operacionais.