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Costa participa em reunião improvisada com professores em protesto

10 set, 2017 - 14:43

Primeiro-ministro e líder do PS foi recebido em Matosinhos por um protesto de docentes descontentes com o concurso de colocação.

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Depois de ter sido recebido este domingo em Matosinhos com apupos e sob protesto dos professores, o primeiro-ministro, António Costa, acedeu a reunir-se com os docentes.

À porta fechada, António Costa e professores reuniram-se durante cerca de 20 minutos.

No fim só os professores falaram à comunicação social, para dizerem que estão com fé que é desta que é encontrada uma solução para a recolocação de cerca de 6.000 docentes.

Paulo Fazenda, do Movimento de Luta de Professores por uma Colocação Justa, admite que a solução poderá passar pelo adiamento do arranque do ano lectivo, por "três ou quatro dias", até que a situação seja resolvida.

"Não houve avanço de datas, o que houve foi a promessa de o sr. primeiro-ministro falar com o ministro da Educação", disse Paulo Fazenda aos jornalistas.

Questionado se o primeiro-ministro admitiu adiar o início do ano lectivo, o porta-voz dos professores respondeu que António Costa não se comprometeu com essa ideia.

Comentários
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  • Rui Teixeira
    10 set, 2017 famalicao 21:51
    Fui trabalhador 45 anos, andei sempre como o caracol, com a casa as costas, nunca tive subsídios, criei meus filhos, minha esposa trabalhava o 5º turno nos ajudávamos um ao outro,Meu filho e militar esta longe de casa, foi para onde lhe saiu ,. não refila, estes covardes no tempo do passos coelho nem bufavam agora como e PS, fartam-se de ladrar, se vê que nem professores são mas sim lacaios do PPC.Sao mos mesmos que fizeram com JS.Trabalhai amigos não sejais PIEGAS como dizia o vosso PADRINHO.fazei vos há vida.tenho professores na família, que estiveram, na madeira, no bairro mais programático no sul,quinta da moura e agora esta cá.fazeivos a vida malandros.
  • Fernando Machado
    10 set, 2017 Lixa 18:00
    Quem está no conforto dos gabinetes, não tem o mínimo de sensibilidade para quem tem de fazer deslocações sem nexo. Abandonar Filhos/ Marido ou Esposa. Porque não pegam nas listas de Professores, verificam as moradas, e fazem as colocações o mais perto possível da residência de cada um. Se o fizessem, evitavam que Professores do Minho ou de Trás os Montes fossem colocados em Lisboa ou no Algarve e Professores do Algarve ou de Lisboa fossem colocados no Minho ou Trás os Montes. Assim, cruzam-se uns com os outros e as consequências também sobram para os alunos. Será assim tão dificil seguir esse método ? eu garanto que não. Eu se fosse Professor colocava na minha viatura uma bandeira a dizer de onde venho e para onde vou e, se todos os Professoresfizessem o mesmo, com certeza que teríamos um País sempre em campanha.
  • Eborense
    10 set, 2017 Évora 16:51
    Excelente comentário, Rosário!
  • Maria
    10 set, 2017 Porto 16:36
    Pena não ter sabido que o encontraria em Matosinhos, que também teria ido assobiar um bom bocadinho. Vergonha! Mais uma reunião, mais conversa, para depois fazer a vontadinha ao BE ou ao PCP. Vergonha!
  • maria
    10 set, 2017 lisboa 16:16
    espalhando a injustiça e a desigualdade, é o que o primeiro ministro faz melhor
  • Almague
    10 set, 2017 Lisboa 16:13
    Esta semhora de nome Rosário devia saber tal como os outros e outras pessoas ligadas ao ensino, que esta situação haveria de explodir. Há quantos anos se anda a dizer que estudos demográficos apontavam para cada vez mais decréscimo de natalidade e diminuição de alunos?? Há wuantos anos se anda a dizer que cursos só vocacionados para a profissão de ensino deveriam ser evitados ? Não ligaram a essa realidade? E agora ? Querem que o governo coloque professores em turmas sem alunos para ganharem o ordenado ? Aviso: isto é só o início. Daqui por mais uns anos com a emigração dos jovens licenciados vão ter os filhos noutro país e em Portugal os professores ficam com cada vez menos alunos para exercerem a profissão.
  • Tt
    10 set, 2017 16:09
    Só é professor quem quer. E se são tem que ir para onde há vagas. Já basta os médicos a ficarem á molhada no litoral.
  • ac
    10 set, 2017 lx 16:02
    Se fosse no tempo de Passos tínhamos directos, informação de minuto a minuto com repetição sem fim das vaias. Entrevistas com Constança Cunha e sá, Galamba, Catarina Etc. Agora??? silêncio total. Está tudo vendido ao patrão chamado geringonça. Onde está a isenção e ética dos jornalistas? Acabou-se com a geringonça? Vergonhoso
  • real
    10 set, 2017 PORTO 15:52
    Trabalho para o Ministério da Educação há mais de 25 anos, desempenhando as mesmas funções de um professor do topo da carreira mas, considerado como um professor de terceira categoria, isto, porque o meu salário é, mais coisa menos coisa, um terço do dos ilustres professores do quadro. Para agravar a situação fui contemplado com um horário de 8 horas anual que me renderá cerca de 450 euros mensais e à partida será com esse dinheiro que terei de viver. De referir ainda que tenho deslocações diárias, ida e volta, de cerca de 60 Km. A contestação é um direito mas a classe não está unida.
  • Rosária Cabrita
    10 set, 2017 Melgaço 15:21
    Ainda não percebi bem esta geringonça de professores viverem assim.Nogueira deve vigiar os professores e depois a colocação deve ser em função do partido que ele(nogueira)pensa serem por informações da sua (PIDE).E a lógica deve ser mais ou menos assim:Os do PCP ficam em casa ou até 20 km - PS alguns ficam em casa ou vão até 50 km -BLOCO nenhum em casa e vão até aos 75 km -CDS/PP tudo para fora e a mais de 100 km -PSD tudo para fora e a mais de 250 Km.Deve ser isto que os computadores do ministério estão programados pelos lacaios do nogueira no ministério dessa espécie de ministro sem perfil e sem conhecimento e autoridade.Ser Professor neste País sem rei nem roque é muito difícil.Ainda um dia se vai fazer avaliação de tudo que este regime pos Abril tem causado a essa gente que um dia optaram pela vida de professor.Suicídios,mortes prematuras,divórcios,etc..Alguém terá que fazer o balanço, inclusive a comunicação social que foge do problema por razões ideológicas e aos governantes sentarem-se nos bancos dos réus por o que atrás foi apontado. Pobre classe esta que para ganhar a vida tem que sofrer tanto.Há outras classes que se deslocam, mas aí pagam tudo até o perfume para a casa.Foi esta Democracia que o Povo escolheu quando teve voz? Não foi mais uma ditadura autorizada pelo Povo no engodo que seria o futuro melhor.Essa democracia só criou seres que a função é tirar o máximo proveito de leis mal feitas onde o roubo é permitido desde que estejam nas franjas dessas leis

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