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​Professores em protesto esperam António Costa em Matosinhos

10 set, 2017 - 13:04

Docentes contra concurso de colocação que consideram "injusto e ilegal".

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Cerca de 100 professores dos quadros concentraram-se este domingo em frente ao centro de congressos de Matosinhos à espera da chegada do primeiro-ministro, António Costa, para protestar contra um concurso que consideram "injusto e ilegal".

O chefe do Governo chegou, saiu da viatura e entrou no recinto sem falar com os professores que gritavam: "justiça, justiça".

António Costa participa, enquanto secretário-geral do PS, numa iniciativa de campanha para as eleições autárquicas da candidata socialista à presidência da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro.

Segundo Manuela Almeida, professora do movimento de docentes 'Luta de Professores por um Concurso Mais Justo', o desenvolvimento do processo de colocação de professores "é fatídico", porque em democracia a lei permite que se alegue o interesse público e se mantenha "a injustiça e a ilegalidade do concurso de colocação de professores efetivos".

A professora afirmou que o objetivo era conseguir falar com o primeiro-ministro para que seja possível que os professores que ficaram colocados a centenas de quilómetros de distância de casa "sejam recolocados no lugar onde deveriam estar este ano".

O movimento 'Luta de Professores por um Concurso Mais Justo', que congrega, segundo os próprios cerca de 3.000 docentes, e já entregou uma providência cautelar para protestar contra o concurso de mobilidade interna, que colocou docentes a centenas de quilómetros de casa.

Segundo Manuela Almeida, o Governo alegou interesse público para contestar esta providência cautelar.

[notícia actualizada às 13h35]

Comentários
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  • Tt
    11 set, 2017 18:11
    Foram colocados em lugares para onde concorreram. Se não queriam ir de Chaves para Sintra não deveriam ter concorrido para lá. O país tem de colocar os professores onde eles são precisos e não onde lhes dá jeito . Os lugares com horário completo devem ser logicamente os primeiros a ser preenchidos. Os horários incompletos devem ser dados aos professores a tempo parcial. É muito giro exigir um horário incompleto e simultaneamente exigir um salário de horário completo. Estavam claro está a contar de ficar nas restantes horas na biblioteca da escola a fazer coisa nenhuma....
  • BARSANULFO
    10 set, 2017 alcains 14:24
    Sempre, e sempre os profs! Há dezenas de anos que é assim, e assim continuará.Eles querem emprego para a vida, na escola ao lado do T2 adquirido na Reboleira, Odivelas, Caparica etc etc. Estiveram a levar na cabecinhas ocas, a ser despedidos aos milhares. "PaFalhosamente" aconselhados a emigrar para África, durante quase 5 anos, e tudo parecia estar bem e em paz! Resignaram-se, era o "ajustamento"! Agora é porque têm emprego, mas longe de casa.Esta gente nunca emigrou certamente! Tropa de choque dos sindicatos, todos os anos lá vêm as suas actividades festivaleiras e folclóricas, alegrar os nossos dias! EMIGREM!
  • AA
    10 set, 2017 AA 14:23
    Vale mais um governo sincero e transparente do que um governo que afinal é bem pior, que apenas se refugia no fingimento, tapando os olhos dos portugueses com a peneira. Não há milagres! Há que aceitar a realidade como ela é.

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