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Costa esperançado em acordo com enfermeiros

13 set, 2017 - 21:41

Em causa pelo menos um dos três sindicatos de enfermeiros está em negociações desde Abril.

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O primeiro-ministro manifesta esperança de que nos próximos dias Governo e Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) cheguem a um acordo e sustenta que o projectado descongelamento das carreiras vai beneficiar especialmente o sector de enfermagem.

António Costa falava aos jornalistas no final de uma reunião do Grupo Parlamentar do PS, depois de questionado sobre o diferendo entre o executivo e o sector profissional dos enfermeiros.

Nas suas declarações, o primeiro-ministro apenas se referiu ao SEP, "que tem mantido negociações com o Governo desde Abril", e não aos dois sindicatos que avançaram para a greve, SIPE (Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem) e SE (Sindicato dos Enfermeiros).

"Tem havido uma postura construtiva por parte do Governo para procurar identificar questões que são justas, que são compatíveis com a nossa estratégia orçamental e tendo em conta o equilíbrio que temos de ter entre as diferentes carreiras, entre as carreiras gerais, para não criar situações de desigualdade relativa. Esse é o trabalho que tem sido feito pelos ministérios da Saúde e das Finanças e tenho esperança de que se encontre um acordo com o SEP nos próximos dias", declarou António Costa.

Em relação ao descongelamento das carreiras, o primeiro-ministro disse que se trata de um dos assuntos em discussão com o SEP.

"O descongelamento de carreiras será especialmente benéfico no caso dos enfermeiros, já que têm um sistema de avaliação e de pontuação majorado relativamente aos outros quadros da administração pública. O impacto será mais positivo", sustentou.

Outro tema que tem estado em análise, segundo António Costa, é relativo à aplicação das 35 horas de trabalho semanais para enfermeiros com contratos individuais de trabalho.

"Há também a situação específica das novas gerações de enfermeiros especialistas que têm uma situação diferenciada face aos antigos enfermeiros especialistas e aos enfermeiros gerais. São estes os temas que têm estado em análise, ainda não há acordo, mas está marcada uma nova reunião para prosseguir a negociação com o SEP, creio que para quinta-feira", referiu António Costa.

Comentários
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  • Júlio Reis
    14 set, 2017 Albufeira 10:33
    Este anda a querer enganar mais alguns. Promessas em tempo eleitoral. Reivindicações são justas. O "acordo" que o Ministério da Saúde está a negociar com o SEP é uma farsa, para "burlar" o povo. O SEP está ligado aos "amigos" do PCP. Portanto vai haver acordo e será anunciado como um grande acordo e o PCP e o BE até vão bater palmas.
  • Antonio Simao
    14 set, 2017 Ourenta 09:06
    que cara de pau, tem mesmo cara de santinho prometedor, Snrs/a Enfermeiros, acreditem neste, ele vai prometer tudo se resolver, porque o que quer é estar onde nunca deveria estar, pois foi um derrotado como sempre foi
  • Camarada Zequinha
    13 set, 2017 Alfornelos 23:29
    Querido e amado Líder Costa . Não cedas aos enfermeiros .Não passam de enfermeiros . Que se dediquem á política . A política é o que está a dar .
  • Julio Tavares
    13 set, 2017 Porto 23:25
    António Costa é o 1º. Ministro do Atual Governo e ele em principio é que está em melhores condições de saber o que pode e deve acordar seja com o Sindicato dos enfermeiros, dos professores, dos Juízos e outros que se seguirão. É evidente que se o Governo "ceder" às pretensões dos enfermeiros, enfermeiros cujos alguns responsáveis sindicalistas têm utilizado uma linguagem "porca", direi mesmo imprópria de qualquer trabalhador sério e responsável, vai certamente ter de resolver outras "greves" que certamente se seguirão. Pessoalmente considero que não é séria a reivindicação dos enfermeiros, principalmente face à reivindicação de aumentos salariais no espaço de três anos de 100%., com o argumento da reclassificação. Os enfermeiros são gente como todos nós, trabalha, paga impostos como todos nós, e, certamente também se queixam da carga elevada de impostos. E, os enfermeiros e todos os restantes trabalhadores sabem que são os impostos do trabalho, dos empresários e dos investimentos financeiros de muitos Portugueses que permitem ao Estado financiar as chamadas despesas publicas. Para aumentar os enfermeiros na base do que reclamam com a greve, e, seguidamente aturar / aumentar os grevistas que se vão seguir caso o Governo ceda à chantagem de alguns oportunistas que gravitam no Sindicato, o Governo ou vai ter de aumentar mais os impostos e o défice com que o País está comprometido vai ser ultrapassado, e, se isso suceder terá nos anos seguintes consequências graves para o País

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