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Greve dos enfermeiros. Milhares de profissionais em "manif" frente ao parlamento

15 set, 2017 - 16:25

“Basta!”, “Sem medo!” e “Os enfermeiros estão em luta!” são algumas das palavras de ordem mais gritadas pelos manifestantes que enchem o largo e as ruas envolventes.

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Vários milhares de enfermeiros estão concentrados desde as 16h00 junto à Assembleia da República, num protesto ruidoso que se segue a uma manifestação por várias ruas de Lisboa.

“Basta!”, “Sem medo!” e “Os enfermeiros estão em luta!” são algumas das palavras de ordem mais gritadas pelos manifestantes que enchem o largo e as ruas envolventes ao edifício do parlamento.

Vestidos com t-shirts pretas, muitos dos enfermeiros exibem flores brancas e balões negros e alguns cartazes com palavras de ordem onde se pode ler também “Respeito!” e “#Não sejas Adalberto!”.

A concentração dos enfermeiros começou cerca das 12:00 em frente ao Palácio de Belém, em Lisboa, onde se juntaram mais de três mil profissionais. Os sindicatos esperavam uma subida deste número à tarde, já que outros colegas se iriam dirigir directamente ao parlamento.

A manifestação dos enfermeiros obrigou ao corte da Avenida da Índia nos dois sentidos, havendo também restrições no trânsito na Calçada da Estrela e na Rua de S. Bento.

Os enfermeiros cumprem hoje o último de cinco dias de greve nacional, sendo que, durante os quatro primeiros dias de paralisação, a adesão dos profissionais rondou valores entre os 80% e os 90%, segundo o Sindicato dos Enfermeiros, que marcou a protesto em conjunto com o Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem.

Várias cirurgias programadas foram adiadas e muitas consultas foram canceladas.

Os enfermeiros reivindicam a introdução da categoria de especialista na carreira de enfermagem, com respectivo aumento salarial, bem como a aplicação do regime das 35 horas de trabalho para todos os enfermeiros, mas a Secretaria de Estado do Emprego considerou irregular a marcação desta greve, alegando que o pré-aviso não cumpriu os dez dias úteis que determina a lei.

Comentários
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  • Nelson
    21 nov, 2017 Lisboa 13:55
    UMEMMILHARES.. Revela um mau carácter a discriminar classes, enfim, o fidalgo, mas que mal português sabe escrever. O que se está a passar no caso da enfermagem, passa-se em mais sectores . Existem pessoas que nem reclamar podem, e trabalham 10/12 horas para receber um pouco mais do ordenado mínimo. É legitimo a manifestação. O que não é legitimo é indivíduos pobres de espírito, esses sim acéfalos, a menosprezar pessoas e profissões. Espero que nunca falte uma peça importante nalgum dos seus luxuosos equipamentos/ produtos e que com isso não o prejudique a sério. Vai se lembrar dos operários fabris. Você parece-me muito pequeno
  • UmEmMilhares
    15 set, 2017 Lisboa 19:36
    Filipe... Santa ignorância. Esta Greve é uma Luta pela Enfermagem, não pelas Espacialidades. Mas bom, queres comparar responsabilidades? Queres comparar justiça? Nessa tua unidade fabril, talvez por infelizmente não poderem ter estudado, qual o grau de qualificação dos operários? Qual o vencimento base de tabela no teu País para o Licenciado? Se uma das tuas pecinhas não passar no controle de qualidade, tens mais centenas delas atrás para completar as estipuladas e quanto muito um ralhete do encarregado do sector.. Se um Enfermeiro, que estudou 12A 4 de Licenciatura (ou 3 de Licenciatura o complemento que equipara à Licenciatura) falhar, é perceptível o grau de dano possível porque zela pela Vida de Pessoas. Durante uma greve, asseguram-se serviços mínimos, por Enfermeiros também em greve, que preservam o interesse e Cuidar do Utente. Desprezível... na verdade é mesmo esse tipo de comentários aparentemente acéfalos. 12 anos de Profissão. Progressão zero. Início de carreira - 35h - vencimento líquido 1300€ (em média, com 7 ou 8 turnos nocturnos) 12 anos depois - 40h - vencimento líquido 1100€ Apesar da ofensa e incompreensão. Cuidamos todos de todos Vós, com Dignidade e Profissionalismo.
  • Filipe
    15 set, 2017 évora 18:50
    Apanharam na onda um governo onde foi eleito um 2ª candidato baseado numa auto proclamação e um Presidente da República amigo dos amigos , para mostrarem os dentes todos filados . Resumindo : Não tem razão , para mais em 40 horas de trabalho semanal e a considerar que em Portugal cada vez menos crianças nascem , os ESPECIALISTAS parteiros certamente não ocupam as 40 horas a fazer nascer , sendo até que tem nascido nas ambulâncias uma parte considerável devido à má assistência pronta e demoras . Concluindo : Para os partos que fazem em 40 horas chega e até já 1000 euros por mês é demais ! É gente que nunca soube o que é trabalhar numa fábrica em produção contínua 40 horas com o salário mínimo , onde todos os dias tem de entregar relatórios com o número de peças estipuladas e quase nem 10 minutos tem por dia para ir ao WC. Esta gente deu cabo da saúde dos pobres que nesta semana adiaram ou anteciparam a MORTE na vida deles . Deviam ser BANIDOS de funções públicas , fossem pedir aumentos e emprego aos PRIVADOS da saúde ou ainda melhor emigrem e tragam de volta os que por estes não querem trabalhar tiveram de sair de Portugal . São lixo impune criminalmente , gente depressível .
  • Pois é!
    15 set, 2017 lx 17:52
    a partir de 2011 alguém que todos conhecemos e de ginjeira, se aproveitou do caminho com muitas pedras, para nos empobrecer ainda mais porque afirmavam que não havia alternativas! Está mais do que provada essa e outras Aldrabices! O problema é que dezenas de milhares de enfermeiros licenciados e outros profissionais, cujas formações custaram ao erário publico, tiveram que emigrar e deixar as suas famílias!
  • aos das 17:18
    15 set, 2017 port 17:44
    Larga a cassete! Há novas ferramentas! As alternativas existem, estão à vista mas tentam fazer tudo para as destruir por ressabiamento ou má fé!
  • O bom senso
    15 set, 2017 port 17:41
    chegará e imperará! É tudo uma questão de tempo! O actual governo nada tem a ver com o autoritarismo e a maioria do quero posso e mando do anterior governo, portanto, os enfermeiros não precisam de apregoar "sem medo"!...O que é indigno é que tentem justificar os seus direitos e as suas razões, por serem licenciados! Há colegas que não tiveram essa oportunidade mas não é por isso que deixam de ser tão bons ou melhores profissionais, pelos anos de experiência acumulados!
  • 15 set, 2017 17:18
    Se sairam da zona de conforto, foi porque alguem em 2011deixou um caminho com muitas pedras.E assim sendo nao havia volta a dar,caso contrario hoje nao estariamos como estamos, gostaria de ver estes fanfarroes pegar nisto em 2011.
  • Questão pertinente
    15 set, 2017 st 17:15
    Também foram buscar para se manifestarem aquelas dezenas de milhares de enfermeiros, que há 5 anos foram mandados emigrar para o Reino Unido, Alemanha e outros países por serem piegas?...Alguns media para além de informar, coisa que é a sua função principal, parece que lhes dá prazer fomentar certas greves e manifestações! Mas para outras, fazem precisamente o contrario!... É esta parcialidade dos media que é condenável!...É a hipocrisia do quanto baste!
  • apesar
    15 set, 2017 lis 16:57
    de terem alguma razão, devem estar a pretender mais 4 anos daqueles que os mandaram sair da zona de conforto, para não serem piegas e emigrarem!...

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