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Forças Armadas negam existência de relatório sobre Tancos

23 set, 2017 - 16:31

Comunicado surge várias horas depois do alegado relatório ser capa do "Expresso" este sábado. O semanário reafirmou que o relatório existe e é verdadeiro.

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As Forças Armadas desmentem a notícia do “Expresso” e negam que haja qualquer relatório dos serviços de informação militares sobre Tancos.

Em comunicado enviado à Renascença, o porta-voz das Forças Armadas, o Tenente-Coronel Hélder Perdigão, garante que o Centro de Informações e Segurança Militar não produziu relatório.

O Expresso adiantava que o alegado relatório dava conta de três cenários muito prováveis para o assalto ao paiol de Tancos.

O documento apontaria para o tráfico de armamento para África, ou um assalto promovido por mercenários portugueses contratados. Há ainda a possibilidade do furto de armas ter como destino os jihadistas islâmicos do auto-proclamando Estado Islâmico.

No relatório divulgado pelo Expresso, mas cuja elaboração data de Julho, a acção do ministro da Defesa, Azeredo Lopes, é classificada como “ de grande ligeireza, quase imprudente”, sendo-lhe apontadas “declarações arriscadas e de intenções duvidosas” e uma “atitude de arrogância cínica “na condução de todo o processo.

Entretanto, o "Expresso" reafirmou que o relatório existe e que em momento algum atribui ou atribuiu o documento a que teve acesso ao Centro de Informações e Segurança Militar (CISMIL), mas sim a serviços de informações militares.

O documento, de 63 páginas e que o "Expresso" tem na sua posse, foi elaborado, tal como se escreveu, para conhecimento da Unidade Nacional de Contra Terrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária e do Serviço de Informações de Segurança (SIS).

O documento, cuja credibilidade foi confirmada pelo "Expresso" junto de várias fontes, contém informação de cariz militar e também ao nível da segurança interna. As fontes humanas citadas pelo relatório são militares no ativo e também na reserva.

Comentários
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  • Luis
    24 set, 2017 Lisboa 08:12
    A Pafioseiradireitalhopitecus está desesperada e entrou numa de inventonas só para tentar desestabilizar. Ainda se vai descobrir porque é que houve tanto incêndio e porque houve o falso roubo das armas.
  • juzze do vale
    23 set, 2017 Porto 21:18
    Mais "UMA" como os "mais de cem mortos no incêndio em Pedrogão"
  • António Vidal
    23 set, 2017 Porto 18:37
    Falta complementar a notícia, com o nome dos serviços de informação militar, que produziu o documento, porque numa investigação rápida a todos os organigramas das Forças Armadas, disponíveis na internet, só existe o que o Expresso diz que não foi. Agradecido.
  • E. Ferreira
    23 set, 2017 Lisboa 18:23
    É muito simples: o jornalista do Expresso começa por dizer no título que o Relatório é das secretas e no texto do artigo que é dos serviços de informações militares. Mas, pelo título (de primeira página ?!) o Relatório deve ser do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED). "Coisas" de jornalista que não sabe distinguir o que é militar e o que é defesa.
  • ANONIMO
    23 set, 2017 Secreta 17:57
    Quando o PSD e CDS encomendam notícias, e estas acabam na capa do Expresso ou na abertura dos jornais da SIC (os "Avante" do PSD e CDS), e depois são usadas para a campanha do PSD e CDS porque estes não têm mais nada para dizer, e no final se descobre que a notícia é mesmo plantada, é LINDO. E o resultado é uma maravilha: pelo menos 8 anos sem PSD nem CDS no governo! Até 2023... pelo menos!

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