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Ministério da Defesa pede divulgação "na íntegra" de alegado relatório sobre Tancos

26 set, 2017 - 20:56

O objectivo é "todos os interessados atestarem de facto da sua existência e poderem aferir livremente do seu valor".

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O Ministério da Defesa defende a divulgação "na íntegra" do alegado relatório de um serviço de informações militares sobre o furto de armas nos paióis de Tancos, para que se possa verificar a sua existência e o seu valor.

"Todos os serviços de informações civis e militares negam a existência de tal relatório. Contudo, se existe algum documento nos moldes em que o ‘Expresso’ noticiou, atendendo à relevância pública que a notícia ganhou, a bem do rigor e da transparência do debate público, é absolutamente fundamental que quem divulgou e credibilizou tal relatório o dê agora a conhecer na íntegra, de modo a todos os interessados atestarem de facto da sua existência e poderem aferir livremente do seu valor", disse à agência Lusa fonte oficial do Ministério da Defesa.

O semanário “Expresso” divulgou no sábado um relatório, que atribuiu aos serviços de informações militares, com cenários "muito prováveis" de roubo de armamento em Tancos e com duras críticas à atuação do ministro da Defesa, Azeredo Lopes, na sequência do caso conhecido em 29 de Junho.

No domingo, o ministro da Defesa admitiu que o noticiado relatório dos serviços de informações militares sobre o furto de armamento da base de Tancos tenha sido fabricado e que possam existir "objectivos políticos" na sua divulgação.

"Sabemos que não há nenhum relatório que tenha sido produzido pelos serviços de informações, quaisquer que eles sejam. E é importante saber quem foi, com que motivação foi fabricado esse documento, falsamente atribuído aos serviços de informações", afirmou à agência Lusa Azeredo Lopes.

O furto de material de guerra nos paióis nacionais de Tancos foi divulgado pelo Exército no passado dia 29 de Junho.

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  • Jorge
    27 set, 2017 Seixal 16:12
    No reino das múmias de vez em quando há uma que se levanta e gorgoleja através das suas entranhas as maiores falsidades que lhe vai na alma. Primeiro foi a vergonhosa lista da empresária com o número e o nome das vítimas no incêndio de Pedrogão Grande, pelo meio está o patético discurso do Cavaco na Universidade do Minho, por fim, os relatórios sobre o assalto aos paióis de Tancos. O chefe de redação do Expresso, sob as ordens do seu fundador, Pinto Balsemão, no estertor de um fim anunciado do PSD nestas eleições autárquicas, manda publicar, sem qualquer fundamento, relatórios inventados sobre Tancos, para tentar manipular a opinião pública, porque estão a prever perder ainda mais câmaras do que aquelas que perderam em 2013.
  • o Expresso
    27 set, 2017 lis 10:41
    Está à espera de sabado, véspera das eleições, para noticiar sobre o pseudo relatório não permitindo o direito ao contraditório! A ver vamos!
  • o Expresso
    27 set, 2017 lis 10:36
    E a SIC andam numa perseguição do Marcelo e do Costa! Foi o famigerado relatório sobre Tancos, forjado pelos PSDs e agora vieram com a noticia sobre a má recepção do Marcelo, em Angola! Não é por acaso que o grupo Impresa anda com as finanças em baixo. Começaram a juntar-se ao pasquins de notícias sensacionalistas e fakenews caindo assim no descrédito!
  • DR XICO
    27 set, 2017 LISBOA 09:04
    O jornal Expresso conseguiu atrair atenções, como se encontra em estado de falência económica e pelo que vimos (falência decência) lançou barro à parede e afinal colou. Uma mentira (porca) repetida muitas vezes torna-se verdade e o tal relatório CONFIDENCIAL virou novela de TVI que tem no mínimo 785 episódios. Os membros do governo nem deviam responder a estas acusações...
  • Luis
    27 set, 2017 Lisboa 08:16
    Se não há relatório e se o Expresso diz que tem um é porque estamos perante uma situação de fraude visando a manipulação da opinião pública. Se assim é e para um total esclarecimento a PGR já não deveria ter intervido? Ou até às eleições interessa que esta "boateira" continue a circular? Sim, porque todas as "boateiras" anteriores já foram desmascaradas. Parece que estamos nas Guiné Bissau.

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