Sócrates. Arresto de bens "não têm nenhum fundamento"

07 out, 2017 - 15:21

A Procuradoria-Geral da República confirmou que o Ministério Público avançou com um arresto de bens imóveis no âmbito da Operação Marquês,mas não indicou quais os bens ou os visados desta acção judicial.

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O antigo primeiro-ministro José Sócrates afirmou este sábado que os arrestos de bens de que foi alvo no âmbito da Operação Marqueês "não têm nenhum fundamento nem justificação".

"Os arrestos em causa não têm nenhum fundamento nem justificação", disse Sócrates em conferência de imprensa, em Lisboa, reagindo à notícia do jornal "Expresso" que indica que a equipa do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) decidiu avançar com o arresto de vários imóveis.

"Os prédios agora referidos nunca foram nem são minha propriedade como está amplamente provado no processo", afirmou José Sócrates.

O arresto, adianta o "Expresso", deu entrada na Conservatória na segunda-feira, 2 de Outubro, e engloba três apartamentos que foram vendidos entre 2011 e 2012 pela mãe de José Sócrates ao empresário Carlos Santos Silva, que está indiciado por corrupção e branqueamento de capitais,e ainda uma herdade em Montemor-o-Novo, no Alentejo.

Em resposta à Lusa, a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou que o Ministério Público avançou com um arresto de bens imóveis no âmbito da Operação Marquês,mas não indicou quais os bens ou os visados desta acção judicial.

Segundo o "Expresso", a iniciativa do Ministério Público surge como forma de garantir que as Finanças possam receber o que for determinado pelo tribunal como perda a favor do Estado caso José Sócrates venha a ser condenado.

Na Operação Marquês, José Sócrates está indiciado por corrupção, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais, num processo que investiga crimes económico-financeiros e que tem 25 arguidos: 19 pessoas e seis empresas, quatro das quais do Grupo Lena.

Entre os arguidos estão Armando Vara, ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos e antigo ministro socialista, Carlos Santos Silva, empresário e amigo do ex-primeiro-ministro, Joaquim Barroca, empresário do grupo Lena, João Perna, antigo motorista de Sócrates, Paulo Lalanda de Castro, do grupo Octapharma, Henrique Granadeiro e Zeinal Bava, ex-administradores da PT, Ricardo Salgado, ex-presidente do BES, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira e os empresários Diogo Gaspar Ferreira e Rui Mão de Ferro e o empresário luso-angolano Hélder Bataglia.

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Filipe
11 out, 2017 évora 22:19
Em 4000 página não se esqueceram de algum crime ? Tiveram tanto tempo até para anunciarem que o homem acabou de pisar o solo de Marte .
João Lopes
11 out, 2017 Viseu 18:27
O ex-secretário geral do PS, ex-primeiro-ministro de dois Governos de Portugal e ex-presidiário, de seu nome José Sócrates, foi só acusado de 31 crimes! Finalmente, a bem da Justiça portuguesa!
Helder
11 out, 2017 Açores 11:04
Eu não posso deixar de lamentar que pessoas que confiamos e votamos nos enganam se for verdade acho bem que paque como qualquer cidadão só que não aceito é os privilégios que eles têm na cadeia assim como temos que acabar com a pouca vergonha que se estava a chegar a este país sem lei nem rock espero que seja o início de mais gente que aguarde decisões em casa com ou sem pulseira o pobre como não tem posses para bons advogados não tenham tbm essa sorte o que me leva a uma grande desilusão sobre certa justiça porque essa gente paga com dinheiro desviado aos advogados em vez da justiça penhorar as contas dessas gentes muito obrigado
CONCORDO
08 out, 2017 Portugal 08:27
Estou totalmente de acordo com o José Sócrates. OS IMÓVEIS E O GUITO APREENDIDOS SÃO MEEEUUUUUS!!!!! ....Mas, que se lixe!, podem doá-los a uma qualquer instituição de caridade, que eu não me importo nada. Antes pelo contrário!
Filipe
08 out, 2017 évora 02:36
É preciso antes de comentar enquadrar os factos ao longo destes anos todos . E, concluindo sendo Marquês ou um Carvoeiro qualquer , este ser humano tem sido objeto do maior avacalhanço nunca visto pela justiça Portuguesa a um tipo que Governou Portugal com um Partido às costas dito Social e foi pioneiro em cortes e abolir regalias , a quem hoje o rega com gasolina aditivada sempre que mete um recurso qualquer . Carvão e madeira para a fogueira fornecido na retaguarda pela máfia da comunicação social sem emprego fixo , a recibos verdes e romancistas de telenovelas que escrevem em livros o que mais tarde a magistratura acarreta para os processos . Não tenho qualquer dúvida que mesmo o Marquês tendo razão ,em Portugal os capangas justiceiros estão unidos em pegar-lhe fogo e o deixando arder durante anos a fio , tal é a demência dessa gente que não esquece os cortes nos ordenados , vingativos e agora senhores do poder executivo , tem sorte o Marquês não haver cadeira elétrica em Portugal , já tinha lá sido metido sem provas algumas contra eles , só pelo prazer sexual que dava a essa gente de o ver eletrocutado com 10 mil Volt´s . Para acabar , respeitem ao menos os Direitos Humanos , pois vão ter uma grande e abismal Chapada nas fuças aquando o processo um dia transitar para o Tribunal dos Direitos Humanos .
santos
07 out, 2017 leiria 21:03
espero bem que o pequeno apartamento de Paris da França tambem esteja incluído nesse arresto, já agora alguem sabe quanto é que os filhos do Dr. Mario Soares pagaram ao estado pela fortuna que herdaram.
José pereira
07 out, 2017 Regua 19:28
Mas que grande lata que este sujeito tem.Porra!!!!!!!!!!!!
Fã de Sócrates
07 out, 2017 Évora 19:15
Este homem é justo. O melhor primeiro ministro que Portugal alguma vez teve. A obra feita e a generosidade de alma, que escasseia actualmente, fez dele um homem a abater. Todos os portugueses do contra vão se arrepender por esta Inquisição. Viva Sócrates. P. S. : Mocambique te adora Sócrates.
Virginia Camacho
07 out, 2017 Lisboa 18:40
De cada vez que há uma boa notícia para o PS o MP vem passear o Sócrates até aos média Ganharam as autárquicas Eis a vingança Arresto de bens do Sócrates Haja pachorra
manuel gaspar da cun
07 out, 2017 guarda 18:36
Se a todos o ladrões neste país fossem retirados os bens a favor do estado eu e 20% dos portugueses só pagaríamos um terço dos impostos que pagamos.