16 out, 2017 - 08:49
O número de mortos provocados pelos incêndios continua a subir: os últimos balanços apontam para, pelo menos, 10 vítimas mortais. Até ao momento, a Autoridade Nacional de Protecção Civil confirmou seis.
Já esta manhã, o autarca de Vouzela avançou à agência Lusa quatro mortos no concelho. De acordo com Rui Ladeira as quatro vítimas são todas da aldeia de Ventosa, tendo três delas sido encontradas dentro de suas casas e uma delas na via pública.
Também ao início da manhã, o presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, disse à Renascença que só naquele distrito “morreram entre cinco a sete pessoas”.
Quase 6.000 homens estavam ao início da manhã no terreno a
combater as chamas em todo o país, apoiados por cerca de 1.800 veículos, após
um domingo já classificado pela Protecção Civil como "o pior dia do ano em matéria de incêndios".
Segundo os dados disponíveis pelas 7h30 na página da Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC), são 22 os incêndios mais importantes e o que mais meios mobiliza, com 659 bombeiros, é o que lavra desde o início da manhã de domingo na freguesia de Lousã e Vilarinho, na Lousã (Coimbra).
No dia de domingo deflagraram mais de 500 fogos em território nacional. Além das vítimas mortais há, pelo menos, 25 feridos, seis das quais com gravidade. Entre as vítimas mortais, quatro estão relacionados com um acidente na autoestrada 25 (A25), quando as pessoas tentavam fugir às chamas.
Várias habitações arderam, diversas localidades foram evacuadas e há estradas que se mantêm cortadas ao trânsito.
O primeiro-ministro anunciou já na segunda-feira que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.
A Autoridade Nacional de Protecção Civil activou uma linha telefónica de emergência para responder aos pedidos de informação das populações não directamente relacionados com as operações de protecção e socorro de combate às chamas. O número é o 800246246.
Veja aqui os locais para apoio social às populações afectadas.