Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Protecção Civil admite: mais meios aéreos no domingo “teria sido uma vantagem importante"

17 out, 2017 - 15:56

A Autoridade Nacional de Protecção Civil diz que geriu “o melhor que podia“ os meios que estavam ao alcance e disponibilizados.

A+ / A-

Veja também:


A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) admitiu, esta terça-feira, que mais meios aéreos a combater os incêndios no domingo “teria sido uma vantagem importante”, mas garantiu que foram reforçados os meios disponibilizados para esta fase de fogos.

“No dia 15 de Outubro, tínhamos 18 meios aéreos, tivemos 524 ocorrências, número que não foi alcançado em nenhum dia do Verão, momento em que tínhamos 48 meios aéreos. No dia 15, é óbvio que teria feito falta mais meios aéreos, mais meios aéreos teria sido uma vantagem importante”, disse a adjunta do comando nacional da ANPC, Patrícia Gaspar, no "briefing" de ponto de situação sobre os incêndios, realizado após a reunião semanal do Centro de Coordenação Operacional Nacional (CCON).

Patrícia Gaspar adiantou que “teria sido benéfico possuir mais meios” aéreos a combater os incêndios no domingo, mas a ANPC geriu “o melhor que podia“ os meios que estavam ao alcance e disponibilizados.

A mesma responsável adiantou que “houve questões que se conseguiram acautelar” para esta fase de fogos, como o prolongamento de horas em vários contratos de meios aéreos.

Segundo Patrícia Gaspar, foram prolongados os contratos dos aviões pesados anfíbios Canadair, que terminavam a 15 de Outubro, e de oito helicópteros médios.

No entanto, sustentou, “houve outros contratos que por razões administrativas não foram prolongados”.

A adjunta do comando nacional avançou também que este ano, a partir do momento em que se percebeu um aumento da severidade meteorológica e condições favoráveis para incêndios, foram reforçados “os meios disponibilizados para a fase Delta” com cerca de 900 bombeiros, que passaram a integrar o dispositivo e que não estavam previstos numa fase inicial.

A mesma responsável explicou que, durante os períodos de maior risco, que começam em maio e se prolongam até Outubro, há um reforço do dispositivo para garantir que ao nível dos corpos de bombeiros, que na sua maioria são voluntários, exista uma maior disponibilidade para as operações de combate aos incêndios.

Adiantou que “a designação das fases é uma questão de planeamento operacional”, sendo os meios alocados para cada fase “obviamente flexíveis”.

“O que tentamos fazer este ano foi adaptar a estratégia e os mecanismos à situação operacional (...). Na perspectiva operacional importa ir acompanhando a evolução dos tempos, importante ir adaptando às condições no terreno e às condições de excepção que muitas vezes acontecem”, disse ainda.

As centenas de incêndios que deflagraram no Norte e Centro de Portugal no domingo, o pior dia de fogos do ano, segundo as autoridades, provocaram pelo menos 37 mortos e 71 de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e mais de 250 feridos.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • mendes
    17 out, 2017 braga 21:26
    eu nao entendo nada neste pais entao a fa nao tem helicpteros e avioes para socorrer os portugueses e andam la no mar a salvar os outros nao guardam os paios e andam no estrangueiro armados em herois e de quem e culpa claro que e dos politicos e dos governos que nao castigam os criminosos que nao os obrigam a dizer quem lhe paga para lancar os fogos e entao o PAN e os VERDES nao fazem nada um nojo estes politicos e o povo ainda vota neles
  • joao
    17 out, 2017 franca 18:00
    lamentaveis comentarios partidarios com a desgraca dos outros aconteserao fenomenos nunca vistos fosse com este ou outro governo acontesiao na mesma lamentaveis comentarios de ipocretas e ignurantes
  • Victor
    17 out, 2017 Lx 17:53
    Incompetencia e desnorte total do(a) MAI! Que tristeza, absoluta solidariedade e pesar com todas as vitimas e familiares! E o BE/PCP calados e escondidos como ratos nunca desceram tão baixo!
  • Cidadao...
    17 out, 2017 Viseu 17:07
    Acabar com a contratacao de privados, de vez, criar uma estrutura gerida pelo estado, bem gerida, com meios aereos actualizados, bem mantidos, e em quantidade suficiente. Apenas e so!
  • mendes
    17 out, 2017 braga 16:43
    mais meios aereos contrato com os meios aereos --ora ai esta uma coisa que devia ser investigada a fundo quem sao os donos desses avioes investiguem tambem certos comandantes de bombeiros que andam em carros top de gama
  • jose
    17 out, 2017 lisboa 16:27
    Tudo não passa de uma palhaçada, e brincar com as economias e bens das pessoas e vidas, que ficaram sem nada, depois de dezenas de anos a pouparem e agora ficam sem ter o que comer ou vestir.Com Aviões em terra, que são para esse fim, ter que pedir ajuda a Itália, não faz sentido para pagar um balúrdio e nada ser feito com os da terra que ficaram a descansar ,não se entende nada. Deviam ser todos corridos a começar pelo Ministério que tutela, e Proteção civil, sem qualquer indeminização.Ganham milhões mas quando chega a desgraça, não há que lhes acuda.(È o deixa arder)
  • INCOMPETENTES
    17 out, 2017 Lx 16:09
    A sério...que coisa mais querida Patrícia que vocês aí são...Uns incompetentes e com essa incompetência já morreram mais de cem pessoas e mais de 300 feridos muitos dos quais graves. E o palerma do Director Nacional da Desproteção civil não se demite? O zombie a menina Constança ainda não foi demitida? E o pantomineiro do Costa sacode a água do capote ficando associados à degraça que se viu e se verá ainda. Desgoverno completo e sem vergonha nem decência. INCOMPETENTES E ASSASSINOS.

Destaques V+