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Cáritas abre conta solidária para vítimas dos incêndios

19 out, 2017 - 18:13

A nova campanha surge numa altura em que a Cáritas Portuguesa tem ainda no terreno o apoio a vítimas de incêndios anteriores.

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A Cáritas anunciou esta quinta-feira a abertura de uma conta solidária para ajudar as vítimas dos incêndios que no passado fim-de-semana fizeram mais de 40 mortos em Portugal.

Num comunicado enviado à Renascença, a Cáritas Portuguesa explica que o dinheiro angariado na conta “Cáritas, com Portugal, abraça vítimas dos incêndios” servirá para fazer face às necessidades emergentes das vítimas.

Os donativos podem ser feitos para o IBAN PT50 0036 0000 99105878243 94 , quem quiser contribuir do estrangeiro deverá usar o Código Swift – MPIOPTPL através do Multibanco com a entidade 33333 e referência 333 333 333.

“A Cáritas está sempre empenhada em fazer tudo o que está ao seu alcance para minorar o sofrimento das pessoas. A destruição de tantas casas, fábricas e terrenos deixaram centenas de pessoas sem norte, sem teto, sem trabalho. Este é um momento difícil, mas o povo português é resiliente e temos a certeza que a reconstrução é possível. É neste sentido que abrimos esta conta solidária, para que todos quantos queiram ajudar tenham um canal que os aproxima das vítimas”, diz Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, no comunicado enviado à Renascença.

A par desta nova campanha, a Cáritas Portuguesa mantém o apoio às vítimas de Pedrógão Grande e outros incêndios trágicos do verão. “Até agora já estão em processo de reconstrução parcial um total de 14 habitações, 12 das casas nos concelhos de Castanheira de Pêra e de Pedrógão Grande, e as restantes duas no concelho da Sertã, assim como o apoio a uma empresa familiar e duas reparações de habitações em Mação”, lê-se.

“É desejo da Cáritas Portuguesa concluir estas reconstruções com a maior celeridade possível, priorizando a segurança e a qualidade das mesmas”, conclui o presidente da Cáritas Portuguesa.

Comentários
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  • otário cá da quinta
    20 out, 2017 coimbra 11:25
    SOCOOOOOOOOOOOOOORRRRRRROOOOOOOOOOOO! SEGUREM AS CARTEIRAS, eles andam aí!
  • Esperançoso
    20 out, 2017 Lisboa 11:04
    Vejo aqui comentadores muito duvidosos quanto a contribuir para uma instituição como a Cáritas, e não tenho que os censurar por isso, estão na sua liberdade. Mas parece-me que esta desconfiança é fruto de muito barulho e poluição que meia dúzia de pessoas planta na comunicação social, com o único prepósito: destruir. Convenhamos que a onda desta sociedade é colocar tudo em causa, nada é sério, tudo é corrupto, todos estão na vida para se aproveitar para beneficio próprio. Até o Deus criador não entra nas "contas" da sociedade, a ideia é que tudo depende do homem e do Estado, quando na realidade o homem nem a si próprio se consegue salvar, e o Estado impotente para fazer face a situações desta magnitude. “Todo o trabalhador merece o seu salário” – Mas será que estas pessoas, consideradas profissionais na área social, não podem receber salário? Então mas, vão viver de quê? Claro que o ideal seria voluntarismo gratuito, mas para haver organização e apoio constante às pessoas, é preciso quem se dedique, e sem dinheiro pouco se faz. Na minha humilde opinião, alguém que sempre trabalhou e viveu fruto do seu trabalho, fora da politica e de qualquer poder, a doação do que quer que seja deve ser feita com coração, e a partir daí, fica ao critério de quem recebe fazer a boa utilização Paz para todos!
  • António
    20 out, 2017 Açores 10:47
    Alguns meses atrás soubemos que a cáritas tem milhões guardados e investidos em prédios e outras situações, pois agora em vez de pedirem vão buscar onde têm guardado. O povo já contribui. Já agora, lamentável que o santuário de Fátima tenha doado apenas 50 000 euros, têm lá milhões, milhões que nem o governo sabe e que são ofertas do povo.
  • jmsp
    20 out, 2017 Palmela 09:56
    ahahahah depois da confusão de Pedrogão já ninguem vai na cantiga desta gente, e quem sofre é quem realmente precisa
  • António
    20 out, 2017 Viana do Castelo 09:40
    Eu não esqueci o que se passou nas anteriores. Nem mais um cêntimo.
  • Maria Gonçalves
    20 out, 2017 Porto 09:26
    Mas a Cáritas pensa passar ilesa após o escândalo das contas bancárias de que se apropriou em tempos de crise social ainda activa? Esta gente conta mesmo com a memória curta de alguns portugueses e com a o descaramento dos seus simpatizantes religiosos...
  • José
    20 out, 2017 Lisboa 08:57
    Nem um tusto da minha parte. Na minha boa fé depositava dinheiro ou dava outros bens e depois nunca sabia se alguma vez tinha alguém dos necessitados recebido algo. Eu fazia o sacrifício e esta gentalha é que ficava com a fama. Isso é que era bom. Quanto é que ganha o presidente e toda a comandita que está na nesta sociedade ou lá o que se chamará? Donde saem os salários? Então são tão boas pessoas e a ser assim deviam trabalhar de graça, em prol dos necessitados. Já que é mais ou menos esta a coroa de glória deles e de outros. Se é pelas chamadas eles no fim enchem a boca. Os Portugueses doaram x e no fim os que precisaram receberam uma ninharia e o resto foi para o estado e para a PT. Comigo não levam nadinha. Prefiro ajudar directamente alguma família.
  • MASQUEGRACINHA
    19 out, 2017 TERRADOMEIO 20:16
    Lamento, mas comigo não contam para voltar a contribuir para contas solidárias. Aliás, o governo devia aproveitar a triste oportunidade atual para, também, regulamentar todo o processo - que é apenas mais uma confusão no caos de desorganização instalado. Até pela importância que reveste para as pessoas e empresas diretamente afetadas, urge concentrar os donativos, e tornar transparente e célere a sua aplicação. O dinheiro é doado para fins bem determinados - e acaba por não se perceber nada do que se passa. O governo não pode demitir-se das suas responsabilidades também neste caso, como fez pós-Pedrógão, em nome de um pretenso "respeito" pelas entidades receptoras dos donativos e pela livre vontade dos doadores. Não me parece que alguma entidade se deva sentir desrespeitada por uma gestão mais eficaz dos donativos, e os doadores o que querem é ver o seu dinheiro a ser usado naquilo para que o deram. Não sei a quem é que esse bizarro "respeito" serve, mas às vítimas não é, de certeza - até porque os doadores, desmotivados pelo (aparente) laissez-faire, e escaldados de histórias tristes, desinteressam-se. Há que concentrar o dinheiro, os esforços e o controlo: assim se conseguirá apoiar muito mais gente, sem duplicações de benefícios ou despesas, e de forma muito mais clara. Esta também é uma das coisas que vai ter que mudar no Portugal trágico. Quanto à Cáritas em particular, direi apenas o já muito estafado "à mulher de César não basta ser séria, tem também que parecê-lo".
  • José
    19 out, 2017 Porto 18:40
    Eu não confio nestes nem nos políticos.Por mim podem esperar sentados pelos donativos. Eu vou directamente a Viseu e outros sítios este fim de semana entregar Roupas e outros.

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