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Liga dos Bombeiros apoia reforço do papel da Força Aérea nos incêndios

22 out, 2017 - 12:12

Força Aérea também já reagiu às medidas saídas do Conselho de Ministros extraordinário, afirmando que irá corresponder às tarefas e missões que lhe forem atribuídas.

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A Liga dos Bombeiros considera favorável a participação das Forças Armadas nas operações de prevenção e rescaldo dos incêndios e aceita que a gestão de meios aéreos de combate aos fogos seja entregue à Força Aérea.

Em declarações à Renascença, o presidente da Liga questiona apenas “que meios aéreos é que Portugal vai adquirir para pôr ao serviço da Força Aérea”.

“São meios que efectivamente são propriedade nacional, do nosso Estado? Ficam bem entregues à Força Aérea: têm o know-how, têm bons pilotos, têm bons mecânicos, bons engenheiros, têm tudo aquilo que é necessário para fazer um bom trabalho. Resta saber que quantidade e que tipo de meios”, afirma Jaime Marta Soares.

O Governo pretende ainda profissionalizar o combate aos incêndios, o que passa por criar grupos profissionais nos bombeiros voluntários das zonas de maior risco – uma medida que o presidente da Liga diz que há muito é pedida.

“Se efectivamente tiver assim tanto dinheiro, já há muito tempo podia há muito tempo ter profissionalizado bombeiros nos corpos de bombeiros. Já há muito tempo que andamos a pedir isso. Andamos a pedir equipas especiais, não há. Quando pedimos 300, este ano houve 20. Quando pedimos que tenhamos capacidade reforçada nas nossas associações de bombeiros através de equipas especiais, não houve. Admira-me como é que agora, de um momento para o outro, há para criar tantas estruturas”, critica.

A Liga dos Bombeiros Portugueses tem congresso marcado para a próxima semana, em Fafe, para eleger a nova direcção e definir a resposta ao plano do Governo.

Força Aérea vai corresponder a tarefas e missões atribuídas

A Força Aérea afirma que “irá corresponder às tarefas e missões que lhe forem atribuídas” na gestão e operação dos meios aéreos de combate aos incêndios, embora ainda desconheça a forma de operacionalizar esta medida.

Num comentário à agência Lusa sobre a decisão tomada no sábado em Conselho de Ministros extraordinário, o porta-voz da Força Aérea, Manuel Costa, ressalva que ainda é desconhecida a maneira como a medida do Governo vai ser operacionalizada, justificando assim não ter comentários adicionais a fazer.

No sábado, o primeiro-ministro anunciou que, na prevenção e combate a incêndios, as Forças Armadas vão ter um papel reforçado no apoio de emergência, ao nível do patrulhamento, e que caberá à Força Aérea a gestão e operação dos meios aéreos.

António Costa apontou estas medidas no final da reunião extraordinária do Conselho de Ministros, em São Bento, que durou mais de 11 horas, tendo ao seu lado o titular da pasta da Defesa Nacional, Azeredo Lopes.

Haverá "um papel alargado" das Forças Armadas no que concerne "ao apoio militar de emergência ao nível do patrulhamento, nas ações de rescaldo, na parte logística, no auxílio junto das populações e, ainda, no que respeita às capacidades no apoio ao processo de decisão", anunciou António Costa.

A gestão e operação, por parte da Força Aérea, abrangerá os meios próprios de que este ramo das Forças Armadas venha a dispor, mas, igualmente, "a gestão dos meios próprios do Estado e a gestão dos contratos de meios aéreos de combate aos incêndios", acrescentou.

Este ano, morreram mais de 100 pessoas na sequência dos incêndios florestais em Portugal, entre Junho e Outubro.

Comentários
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  • servente de pedreiro
    23 out, 2017 penacova 16:04
    SABIDO !!!!!!!!!!!!!!!!!!! Eu conheço esta pessoa e família. Um destes dias este sr. numa entrevista numa das TVs. foi tratado por DOUTOR ! Fiquei PASMADO ! Não é que me importo lá com os títulos que cada um tem ou quer ter. Eu tenho mais ou menos a idade deste Sr. e pessoalmente não tenho nada contra ele, ou família. Mas em tempo de estudante em Coimbra, recordo-me deste Sr. jogar na equipa de rugby. Creio que não fez mais do que o 5º. ano do liceu, e bem bom naquele tempo, tal como eu no Liceu Normal D.João III. Mas naquele tempo, os engraxadores de sapatos já tratavam toda a gente por DOUTORES. Será que os VERDADEIROS DOUTORES sejam tratados por BURROS ?
  • cardoso
    22 out, 2017 seixal 16:02
    1º-A FORÇA AÉREA NÃO DISPÕE DE PESSOAL QUALIFICADO PARA OPERAR COM AVIÕES ANFÍBIOS.SÃO AVIÕES QUE EXIGEM PREPARAÇÃO OPERACIONAL NA AMARAGEM E DESCOLAGEM PARA O QUAL OS PILOTOS NÃO PREPARADOS.2º-OS AVIÕES NÃO ESTARÃO DE MOMENTO DISPONÍVEIS PELO FABRICANTE(NO CASO DOS CANADAIRES O FABRICANTE TERÁ DIFICULDADE EM SATISFAZER A ENCOMENDA) O PESSOAL DE.APOIO EM TERRA TEM QUE SER QUALIFICADO.ISTO NÃO SE CONSEGUE DE UM MOMENTO PARA O OUTRO.UM MINISTRO CONSEGUE-SE FACILMENTE,MAS O PESSOAL QUALIFICADO É MUITO MAIS DIFÍCIL.
  • Aurélio
    22 out, 2017 Feteiras 15:13
    Acho tudo muito bem nas medidas anunciadas pelo Governo, agora é preciso passar das palavras aos actos e ...rapidamente, Preocupa.me a execução prática desta alínea "a Força Aérea vai passar a gerir os meios aéreos de combate aos incêndios, desde os seus contratos de compra até à sua utilização no terreno."
  • Jose
    22 out, 2017 Porto 14:27
    Este senhor está a quantos anos na liga dos bombeiros?
  • nuno joao
    22 out, 2017 lisboa 14:13
    Antonio Costa Deve ser Julgado por homicídio. Se há 3 meses atrás com a morte das 64 pessoas em Pedrogão Grande este senhor segurou a demissão da ministra, e não fez medidas extraordinárias. Antonio Costa é o responsável pela morte destas 36 Pessoas este mês e deve ser julgado por isso. Criem uma petição online, para ser julgado
  • ana
    22 out, 2017 lisboa 14:06
    Este sr apoia tudo e o seu oposto, gostava de o ver assumir uma só posição, mas parece que nem ele nem o seu partido o fazem
  • Cidadao
    22 out, 2017 Lisboa 13:13
    Há programas de apoio da UE, temos é de nos candidatar a eles. Não se percebe porque Marrocos tem aviões Canadair, tantos, que pode dispensar para cá, e nós não temos nenhum e só se fala nos aviões que vêem substituir o Hercules C-130 - que diga-se de passagem, tinha um kit de combate a incêndios mas que deixaram estragar quando deram as operações aéreas a privados - que nem estão bem testados quanto ao combate a incêndios e 5 helicopteros ligeiros. Temos de começar por algum lado e há pouco dinheiro. Verdade. Mas desde que seja para começar e não, para começar e acabar...
  • 22 out, 2017 12:58
    Acho que o Primeiro Ministro, de uma forma cuidada, despediu os Bombeiros do combate aos incêndios florestais, criando mais grupos dos GIPS/GNR e FEB.
  • jams
    22 out, 2017 lisboa 12:34
    Esta múmia paralítica já está a ver fugir-lhe algo aonde podia ir buscar algum. Já devia ter dado o lugar a outro pois já lá está á muitos anos a comer á conta dos bombeiros, com carrinho motorista e bons almoços. Este só quer é tachos quando deixou a Camara por obrigação, deixou-a cheia de dividas

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