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Temperaturas a subir. “Vamos continuar com uma situação de tempo seco”

23 out, 2017 - 08:00

O aumento do risco de incêndio levou o Ministério da Administração Interna a anunciar que o dispositivo de combate aos incêndios foi reforçado com mais 17 meios aéreos.

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As temperaturas vão subir até quarta-feira, prevendo-se máximas entre os 22 e os 29 graus na generalidade do território, valores acima do normal para a época do ano, segundo a meteorologista Maria João Frada.

“Para os próximos dias vamos continuar com uma situação de tempo seco. Infelizmente vamos ter céu pouco nublado ou limpo e as temperaturas máximas vão estar acima dos valores normais para esta altura do ano”, disse a meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

“Vamos chegar a meio da semana com temperaturas máximas de 22/23 e 26 graus na generalidade do território e no interior do Alentejo e região do Vale do Tejo, em particular Santarém com 27 a 29 graus”, indicou.

No que diz respeito às mínimas, Maria João Frada explicou que deverão ser baixas, a variar entre os 9 e os 13/14 graus no litoral e interior do Alentejo e no interior Norte e Centro, em particular o nordeste transmontano entre os 4 e os 7 graus.

“A grande diferença em relativamente à quinzena passada e ao mês de Setembro é que vai haver uma discrepância grande entre as mínimas baixas e as máximas elevadas com valores acima da época”, destacou.

A meteorologista do IPMA disse ainda que este “cenário deverá manter-se pelo menos até final da semana, sem que haja qualquer antevisão da ocorrência de precipitação”.

Por causa da previsão de tempo seco e subida de temperatura, o IPMA alertou para o aumento do risco de incêndio pelo menos até quarta-feira.

O aumento do risco de incêndio levou o Ministério da Administração Interna a anunciar que odispositivo de combate aos incêndios foi reforçado com mais 17 meios aéreos, até final de Outubro, por causa do risco de fogo florestal.

As centenas de incêndios que deflagraram no dia 15, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram 44 mortos e cerca de 70 feridos, mais de uma dezena dos quais graves. Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos em Portugal, depois de Pedrógão Grande, em Junho deste ano, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 mortos e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia deste fogo.

Comentários
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  • Bibi Correia
    23 out, 2017 Oeiras 10:02
    Fantochada, somos fantoches.

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