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Incêndios. 100 milhões a fundo perdido disponíveis a partir de hoje

06 nov, 2017 - 06:28 • Sandra Afonso

Os fundos são destinados a empresas, mas o sector agrícola fica de fora por ter verbas próprias.

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Estão disponíveis, a partir desta segunda-feira, 100 milhões de euros, a fundo perdido, para as empresas do Norte e Centro do país atingidas pelos fogos de Outubro. Qualquer uma se pode candidatar.

O objectivo é que se possa repor “os equipamentos, as instalações, as viaturas, tudo quanto são meios produtivos e assim se garantir e retomar, o mais rapidamente possível, as condições normais de laboração que existiam anteriormente”, afirma à Renascença o secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson de Souza.

Podem candidatar-se “empresas de qualquer dimensão e de qualquer sector de actividade, excluindo as da agricultura que têm linhas próprias e que em devido tempo hão-de ser anunciadas e divulgadas”, adianta.

Os apoios a fundo perdido vão abranger entre 70% e 85% dos prejuízos. Os projectos não são financiados a 100%, mas quase: “A fundo perdido, as taxas serão de 85%, para projectos até 200 mil euros. Acima desse valor, será de 70% se foram pequenas e médias empresas”.

No que toca ao prazo para a concessão dos fundos, “para projectos até 200 mil euros os prazos de decisão correspondem a 20 dias e para projectos de maior dimensão, esse prazo será de 40 dias úteis”, refere o secretário de Estado.

As candidaturas devem ser entregues na plataforma Portugal 2020. Quem precisar de ajuda pode recorrer à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) da respectiva área.

As candidaturas podem ser entregues até Julho de 2018.

Comentários
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  • José Ferreira da Sil
    14 nov, 2017 Vouzela 09:16
    Mas apesar das noticias todas o dinheiro não chega aos campos . Até ontem o unico apoio em Vouzela era o da camar , que dava um carvalho novo por cada carvalho ardido , mediante apresentação de fotografia do carvalho ardido e preenchimento de de 3 papeis .
  • Jorge
    06 nov, 2017 Seixal 15:17
    100 milhões dos nossos impostos, a fundo perdido? Então para que existem as companhias de seguros? É permitido haver empresas a laborar e com empregados, sem estarem seguradas? Quando o Cavaco Silva foi 1º ministro e entraram milhões no país para a agricultura, também a fudo perdido, o regabofe tal, que até o Miguel Sousa Tavares proferiu aquele celebre comentário: " a moda, agora, são os jipes na cidade e os mercedes no campo". Palpito que a venda de carros novos topo de gama, lá para os lados da região centro do país, vai aumentar. Há sempre gente sem escrúpulos que devia ser investigada, quando se trata a receber dinheiro do estado, com a agravante de ser a fundo perdido.
  • ferreira
    06 nov, 2017 pqtpar- 11:50
    Oh tou vendo que o meu cometário foi para o lixo. Tristeza! Cambada!!!
  • ferreira
    06 nov, 2017 dequalquerlado 11:10
    Oh Eça de Keiroz que tenhas razão em algumas coisas, como de todos os incompetentes desde de 74 nos tem governado, na falta de prevenção, na falta de meios, mas isto compreende-se o porquê, o estado é o próprio a se desfazer dos serviços publicos para depois darem a mama aos privados, mas em contrapartida até cria mais precariedade. As câmaras são exemplo disto, entregaram o lixo aos privados, até as funcionárias de limpeza para agora pegar do fundo do desemprego a meia duzia de patacas. Mas uma coisa que me chama atenção, não digas isto de quem recebe RSI isto só te fica mal e não tem qualquer lógica. Eu conheço muitos do rsi que queriam era trabalhar e ninguém se está rindo de ninguém. Isto é a tua cabeça. Então troca o teu lugar por um do rsi, deixa de ganhar o que ganhas para depender de uma pechincha. Que falta de inteligencia. E achas que isto é que vai ser a solução? No fundo o que tu estás a querer é que o estado forme trabalhadores pelo rendimento minimo (escravos) Porque é que as câmaras em vez de pegar do fundo de desemprego por meia duzia de patacas a serviço temporário, não coloca pessoas no quadro e lhes paga um salário decente?! Aí sim estes depois podiam-se encarregar das florestas e na prevenção. Mas isto não interessa, há que dar a mama aos privados, para que estes possam lucrar, enriquecer à custa da miséria de outros. Que falta de inteligencia que tu tens.
  • Carlos Silva
    06 nov, 2017 Amora - Seixal 10:40
    Vai haver gentinha a encher os bolsos, sem ter prejuízos que o justifiquem. É a chamada esperteza tuga e ninguém os denuncia!
  • Luís Cunha
    06 nov, 2017 Loulé 10:03
    100 MILHÕES !?!?!?!?! JÁ PAIRA NO AR NUVENS NEGRAS SOBRE AS ZONAS AFETADAS,NÃO É SINAL DE CHUVA NEM TROVOADA, SÃO OS ABUTRES A SOBREVOAR, A MIRAR PARA VER POR ONDE COMEÇAR ....A ESMIFRAR ! MUITOS VÃO ENCHER A PANÇA, À CUSTA DA MISÉRIA ALHEIA...COMO O COSTUME !!!
  • Eçadekeiroz Beirão
    06 nov, 2017 Coimbra 08:35
    Há já alguns dias, a propósito de uma notícia sobre os fogos florestais, fiz o comentário que a seguir republico, porque se adequa igualmente a esta notícia. --"Este governo e todos os anteriores, depois de 1974, todos os anos gastam milhões para pagar uma "superestrutura", chamada de combate aos fogos florestais, composta por centenas de figurões que se passeiam por todo o país, a olhar os incêndios de longe, e a fazer uns vídeos. Esses milhões (dados a esses figurões e às empresas que se dedicam a essa calamidade), eram suficientes para o Estado contratar trabalhadores destinados a fazer a limpeza de todo o espaço florestal do país. O Estado não só não promove este "trabalho", como, em sentido contrário, atribui o RSI (rendimento social de inserção), a milhares de pessoas válidas e em idade de trabalhar (sem lhes pedir nada em troca), os quais passam os dias nas esplanadas dos cafés, a rirem-se daqueles que têm de se levantar cedo e deitar tarde, para irem trabalhar, e pagar impostos, para sustentar toda essa cáfila de governantes e outros parasitas."

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