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Agência Europeia do Medicamento. Porto fora das cidades favoritas, diz "Financial Times"

09 nov, 2017 - 15:04 • Henrique Cunha

Bratislava e Milão apontadas como favoritas.Câmara do Porto não comenta notícia, mas garante que não vai alterar o rumo traçado na promoção da candidatura portuguesa.

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A cidade do Porto está fora do lote de cidades favoritas para acolher a Agência Europeia do Medicamento(EMA), de acordo com a informação avançada pela edição digital do jornal britânico “Financial Times”.

O jornal cita “diplomatas seniores” da União Europeia e avança que a "invicta" não consta da lista de cidades favoritas para acolher a EMA. A corrida, diz o jornal, é liderada por Bratislava, na Eslováquia, e Milão, em Itália.

A candidatura portuguesa não constará assim na lista das cidades mais bem colocadas. A concurso para acolher a instituição que tem actualmente sede em Londres e que será deslocalizada depois do Brexit estão um total de 19 cidades, nas quais se incluí a cidade do Porto.

Segundo a mesma publicação, Amesterdão e Copenhaga também são opções bem posicionadas.

A decisão será anunciada a 20 de novembro. Com Portugal concorrem outras 19 cidades: Amesterdão, Atenas, Barcelona, Bona, Bratislava, Bruxelas, Bucareste, Copenhaga, Dublin, Helsínquia, Lille, Malta (cidade não foi revelada), Milão, Sófia, Estocolmo, Viena, Varsóvia e Zagrebe. A escolha da candidatura portuguesa esteve envolta em polémica, com o governo inicialmente a ponderar candidatar Lisboa.

Notícia não desmotiva o Porto

Contactada pela Renascença, a Câmara do Porto diz que não faz comentários. Fonte da autarquia adianta que as noticias agora conhecidas em nada vão alterar o rumo traçado na promoção da candidatura portuguesa.

No mesmo sentido vão as declarações à Renascença de Nuno Botelho, Presidente da Associação Comercial do Porto, entidade que pediu um estudo sobre a relocalização da Agência e que colocava a Invicta entre as cidades favoritas.

Nuno Botelho reafirma o seu optimismo, ao afirmar que “continua a acreditar – como há um mês -na vitória”. Para o Presidente da ACP “o rumo traçado é para continuar a ser seguido”, dado que agora prosseguem as diligências “diplomáticas intensas” e que estão a ser “muito bem lideradas pelo ministério dos negócios estrangeiros que já deu provas noutros momentos da sua eficácia” pelo que “até ao lavar dos cestos é vindima”.

Há precisamente um mês, um estudo encomendado pela Associação Comercial do Porto à consultora Ernst & Young apontava a cidade do Porto como uma das cinco cidades favoritas para acolher a agência. A cidade aparecia classificada com performance de topo" ou "qualidade muito elevada" nas seis dimensões da avaliação.

No estudo, o Porto "destaca-se pelo equilíbrio da candidatura", já que "está sempre entre o primeiro e o segundo campeonato em todos os critérios", obtendo a pontuação máxima em quatro critérios e a segunda melhor classificação nos restantes seis”.

Comentários
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  • Nuno
    12 nov, 2017 V.N.Gaia 19:54
    José Armando o Sr. está enganado quando me está a considerar portuense/portista o que não sou e também não era regionalista, quando diz que o Porto não tem nada para oferecer o Sr.está completamente mal informado e não conhece realmente a cidade nem as suas instituições, aconselho a informar-se melhor.Mas para sua informação posso informar que esta cidade tem uma das universidades melhores na Europa além da várias instituições que são muitas de investigações de nível mundial. Quanto a não existir ninguém no Porto com relevância indiscutível até nisso o Sr.está enganado há-os e muitos, embora alguns deles renegassem as suas origens e fossem defender os seus interesses para a capital.Quanto à regionalização, não era a favor, mas perante tais factos agora venha ela o mais rápido possível que cá estaremos, ela só não tem sido possível porque maioria dos profissionais da política não estão interessados. Quanto ao resto da agência ir para outras paragens, nunca tive duvidas nenhumas bastava estar atento aos noticiários internacionais para se perceber tudo isso.Lisboa não perdeu a agência por causa do Porto,perdeu porque já estava perdida à nascença, embora nos quisessem fazer querer outra coisa.Quanto ao centralismo o Sr tem algumas duvidas que é verdadeiro? Quanto às dinâmicas regionais, o Sr tem algumas duvidas que a dinâmica aqui é das maiores do País, deixo-lhe mais um conselho:consulte o INE e faça a comparação.
  • José Armando
    10 nov, 2017 Leiria (distrito) 16:54
    Nuno, sempre a regionalista desonestidade intelectual dos portuenses/portistas. Lisboa dessistiu da candidatura face à indignação portuense/portista. Ao forçar a desistência, perderam-se as hipóteses de a sede da Agência vir para Portugal. As segundas escolhas, só por razões políticas de Bruxelas são bem sucedidas. Para além de ser uma segunda escolha, o Porto não tinha qualquer possibilidade de competir, por exemplo, com Bratislava, nomeadamente quanto à localização geográfica. O que é que o Porto tem para oferecer? O Rio Douro? O vinho do Porto? Parabéns aos portuenses/portistas, conseguiram que a Agência não viesse para Lisboa. E deixe-se de tolices portuenses/portistas, o "centralismo" não existe como estratégia política, são as dinâmicas regionais - não a pedinchice - que combate a inevitável tendência para a concentração .Não existe no Porto, nunca existiu, uma classe política dirigente, não existe NINGUÉM no Porto, cidadão de relevância indiscutível, na causa pública, só oportunistas organizados em grupos de interesses nada regionais. O Porto grita pela regionalização, o irónico é que é o Porto que impede que se faça, nada no resto do país confia na rapaziada que dirige o Porto. E não é de agora, é de sempre.
  • Nuno
    09 nov, 2017 V.N.Gaia 17:04
    João 123, você é daqueles centralistas até ao tutano, indivíduos como você é que fazem desta país atrasado. Quanto ao assunto, nunca acreditei que tal agência pudesse vir para o Porto, por vários motivos entre os quais a 1ª escolha foi sempre Lisboa ou arredores, o Porto só serviu para dissimular o fracasso que a capital teria. Esta cidade nunca amuou pelo contrário tem sido servi-lista de mais para com a capital, deriva sim era reivindicar mais aquilo que tem direito próprio perante o poder central que só se lembra do norte quando está em desespero para puder sustentar os caprichos da capital, ainda por cima temos os ditos representante na assembleia da republica que foram eleitos para defenderem os seus interesses que passaram a defenderem outros que não são os do distrito para o qual foram eleitos,ou seja, não passam de uns renegados ao serviços dos seus próprios interesses e seus apaniguados.
  • Matilde Reis
    09 nov, 2017 Porto 16:22
    Eu já tinha dito aos Portuenses.Governo E PS e em parte Rui Moreira lançaram a Candidatura para efeitos eleitoralistas.Já Era voz corrente nos corredores do Parlamento Europeu que a cidade acolhedora já tinha nome.Somos enganados em tudo e povo fica feliz.Temos que alterar o hino.Já não somos os tais heróis.Agora fomos anestesiado e somos frouxos.
  • rib
    09 nov, 2017 PORTO 16:21
    O Porto tem e deve concorrer a tudo pois só assim terá visibilidade. Para alguns, que odeiam esta linda cidade, por razões tóxicas, o Porto teria de se abster e, obrigar o centralismo a concorrer. Tentar sempre. Tenho pensado e repensado muito na Catalunha por certas semelhanças entre regiões. Não sei se muitas vezes não é melhor sós do que mal acompanhados.
  • joao123
    09 nov, 2017 lisboa 15:48
    Estava-se mesmo a ver desde o princípio que este amuo do Porto de querer ter importância só ia servir para a agência ir para outro lado . Não sabem ver para além do umbigo depois quando levantam a vista ficam a " ver navios"...

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