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​Sete mil professores vão ter recuperação salarial já em 2018

17 nov, 2017 - 10:24

À Renascença, o secretário-geral da Fenprof garantiu ainda que a reposição salarial do tempo de serviço para os outros docentes vai começar a ser paga até 2019.

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O secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, garante que, em 2018, pelo menos sete mil professores vão já sentir alguma recuperação salarial.

“Já está garantido que em 2018 haverá já recuperação, nomeadamente para cerca de sete mil professores que estão no primeiro escalão e que são de todos os mais penalizados porque já deveriam estar em escalões acima mas entraram na carreira já no período de congelamento”, explica.

As negociações entre a tutela e os sindicatos prosseguem esta sexta-feira.

Nesta entrevista à Renascença, Mário Nogueira garantiu ainda que a reposição salarial do tempo de serviço para os outros docentes vai começar a ser paga até 2019.

A Fenprof esteve reunida com a tutela desde o início da noite de quinta-feira, um encontro que se prolongou pela madrugada dentro e deve ser retomada esta sexta-feira à tarde.

A Frente Sindical de Docentes e a Federação Nacional de Educação já tinham estado reunidas com o executivo, representado pela secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, e pela Secretária de Estado do Emprego e Administração Pública, Fátima Fonseca.

Estas duas estruturas sindicais tinham obtido resultados bastante diferentes, com o Governo a manter uma posição intransigente que remetia para a próxima legislatura qualquer pagamento relativo à reposição salarial da contagem de tempo de serviço congelado aos docentes, para além de pretender não contar o tempo congelado na totalidade.

Na discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2018, que decorreu na quarta-feira no Parlamento, a secretária de Estado Alexandra Leitão afirmou que qualquer reposição do tempo de serviço dos professores ficaria de fora do próximo orçamento.

Na terça-feira, o primeiro-ministro anunciou que o cronómetro da carreira dos professores iria voltar a contar para efeitos de progressão, lembrando no entanto que a reposição imediata e total dos anos de congelamento custaria 650 milhões de euros.

Comentários
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  • Luis
    18 nov, 2017 Braga 00:15
    Mário então queres ser funcionario público? Sabes que um funcionário público numa escola como assistente administrativo ganha o salário mínimo? Cuidado antes de falares, mede as palavras para não caires no ridículo.
  • Mário
    17 nov, 2017 Lisboa 12:42
    Quem me dera ser funcionário público... no privado isto nem existe..
  • OU COMEM TODOS ...
    17 nov, 2017 Esposende 12:21
    ... ou não há moralidade. Se dão a uns têm que dar a todos!!
  • GOVERNO DE CÓCORAS
    17 nov, 2017 Lx 11:40
    De cedência em cedência até a novo resgate...força kamaradas pois é preciso comprar votos e cá estaremos para pagar os desmandos das cedência deste governo fraco, de cócoras perante o sindicalismo da CGTP...
  • CAMINHANTE
    17 nov, 2017 LISBOA 11:34
    Toda a razão aos professores. Mas o problema esta´ : - há dinheiro para tal ? Interessante que na Governança extorsionária anterior, os sindicatos comeram e calaram. Agora, repentinamente, quando houve um mínimo alívio no aperto, todos querem muito mais. Eu confesso que também queria. Mas há dinheiro? Voltar a ter uma dupla persecutória e extorsionista no Governo, para satisfazer credores e agendas ideológicas anti sociais não me parece ser o desejável Inacreditavelmente vemos a dita Direita ( não sei se verdadeiramente o é ) - acho que são mais uma "Direita dos Interesses" - associada ao PCP em certas matérias... aliás esta "colaboração improvável " já se tinha verificado ao tempo dos consulados Cavaquistas ( enquanto Iº ministro). Enfim, mistérios de luta pelo poder e influência social. Claro que o PCP fica mais à vontade e aumenta a clientela com a "direita dos interesses" no Poder.
  • Julio De Jesus
    17 nov, 2017 11:12
    Os privilegiados é que fazem greve. O setor privado, que sustenta o setor público , ganha metade do salário e não tem privilégios, mordomias e emprego para toda a vida e estes FDUGP, ainda querem esfolar mais o privado, obrigando o governo a aumentar os impostos para estas bestas viverem à grande e à francesa...
  • barsanulfo
    17 nov, 2017 alcains 11:02
    Profs parasitários públicos do nosso descontentamento!
  • tuga
    17 nov, 2017 Lisboa 10:57
    Lá vão aumentar mais os impostos para mantermos o desnorte do desgoverno e a falta da uma reforma do estado, são soluções aos bochechos ......estratégia de futuro?? ZERO!!!!!!
  • Obturador
    17 nov, 2017 Gaia 10:51
    O governo de novo a baixar as calças ao Mário Nogueira e à Fenprof. Têm medo das consequências...
  • AF
    17 nov, 2017 fafe 10:48
    Bom dia para a equipa que dirige a pagina da RR. Tenho enviado diferentes comentários, que elaboro cuidadosamente, evitando ofender ou afectar a imagem pessoal dos visados. Noto que alguns desses comentários não são publicados.Pelo contrário, outros contendo "quase" insultos são ! Porquê?

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