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Polémica. Associação Raríssimas nega uso indevido de fundos

10 dez, 2017 - 14:49

Direcção garante que “todas as acusações" apresentadas numa investigação jornalística da TVI são "insidiosas e baseadas em documentação apresentada de forma descontextualizada”.

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A direcção da Raríssimas – Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras nega irregularidades com fundos em resposta a uma reportagem da TVI.

Com base em testemunhos e centenas de documentos, a investigação jornalística conclui que a gestão da presidente da Raríssimas, Paula Brito e Costa, poderá estar em causa.

Haverá mapas de deslocações fictícias, compra de vestidos de alta costura e gastos pessoais em supermercados.

A TVI refere que a Polícia Judiciária está a investigar o caso.

Numa resposta publicada no Facebook, a direcção da associação Raríssimas garante que “todas as acusações apresentadas nesta reportagem são insidiosas e baseadas em documentação apresentada de forma descontextualizada”.

As despesas da presidente Paula Brito e Costa estão registadas em “contabilisticamente e auditada, tendo sido aprovada por todos os órgãos da direcção”, adianta o comunicado.

Em relação aos gastos com vestuário, a associação responde que, “para o exercício da função de representação institucional da Instituição, é essencial uma imagem adequada da sua representante”.

“A internacionalização, um dos pilares estratégicos da Raríssimas é fundamental para o aumento do conhecimento, pela partilha de políticas de apoio aos doentes raros e identificação das doenças raras, e justifica viagens de trabalho, previamente definidas e aprovadas em orçamento”, refere a instituição noutro ponto do comunicado.

Os vencimentos apresentados na reportagem “foram artificialmente inflacionados”, alegam os responsáveis da Raríssimas, segundo os quais os salários têm por base a tabela definida pela Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social (CNIS).

“Contrariamente ao que foi dito na reportagem, não está em causa a sustentabilidade financeira da Raríssimas. Esta é garantida pelos serviços que presta aos utentes”, garante a direcção.

A Raríssimas diz ter sido alvo de um “jornalismo de emboscada baseado em informações manipuladas” e promete exercer o direito de resposta.

[notícia actualizada às 16h11]

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  • 12 dez, 2017 palmela 02:00
    jornalismo emboscado baseado em informaçoes manipuladas!
  • jose
    11 dez, 2017 lisboa 22:57
    A direcção da Raríssimas – Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras nega irregularidades com fundos em resposta a uma reportagem da TVI, SE são falsas,porque não apresentar queixa nos tribunais contra a TVI? È tudo uma palhaçada e salve se quem poder, Também a Ministra da justiça vem com falhas, mas que fazem os Ministros, se não é para controlar tudo que esta em suas mãos? È o mínimo, por isso estão no poleiro, mesmo alterando os votos dos Portugueses.
  • Tiago
    11 dez, 2017 Odivelas 20:57
    O Azar da Presidente foram os tesoureiros terem dado á língua e mostrado documentos...
  • joao anonimo
    11 dez, 2017 19:36
    Era bom que este fosse o único caso. No Porto temos o Espaço t, onde o enfermeiro que preside a instituição e a sua irmã que com ele lá trabalha, enriqueceram ilicitamente nos últimos anos. Foram viagens, casas, obras de arte, roupas, etc, etc, etc. UMA VERGONHA!! Orçamentos ano de milhões de euros para sustentar uma associação LITERALMENTE com uma dezena de utentes. TUDO É ALDRABADO!
  • Artur António Carval
    11 dez, 2017 Vila Nova de Gaia 18:51
    Mete nojo ver comentaristas de café fazerem julgamentos na praça pública de Instituições e pessoas quando ainda está em curso uma investigação. Se por ventura concluírem que a acusação não tem fundamento, quero ver quantas desculpas públicas vão aparecer. A investigação que a PJ anda a fazer é que determinará se há ou não fundamentos na acusação. Mirem-se ao espelho e vão trabalharf
  • Jose
    11 dez, 2017 Braga 16:53
    Tantas pessoas honestas desempregas e esta gente só faz asneiras... O problema é que muita gente ocupa os lugares, não pela competência, mas sim pelo compadrio. No sector privado tais coisas não se sucedem.. Há muito tempo, que se devia ter alterado a Lei do enriquecimento ilícito, bem como o código penal para crimes de corrupção e desvio de dinheiros públicos...
  • Helena Matos
    11 dez, 2017 Coimbra 16:26
    A senhora tem mesmo lata! Chega à pouca vergonha de justificar as despesas com as farpelas e adereços com a imagem q tem de dar em representação da Instituição. Como se o q ganha por mês ao desse e sobrasse para andar bem arranjada. Qualquer trabalhador deste país tem de chegar ao serviço aprimorado e ninguém lhe paga nem atavios nem deslocações. A compor o ramalhete, a dita cuja ainda espeta lá com o marido e o filho, é um fartote. Aquilo é a Santa Casa da Família. Clientelismo ou nepotismo, seguramente. Tiques de ditadora mostra q tem, basta ver o vídeo nos momentos em q não sabe q está a ser filmada. Trata todos abaixo de cão. Uma pessoazeca assim nao pode, nunca deveria ter podido, estar à frente de um organismo de referência.
  • maria José Correia
    11 dez, 2017 açores 16:09
    A comprovar-se a veracidade dos factos fico mais do que indignada, sentir-me-ei pessoalmente desiludida por ser portadora duma doença rara e um dia ter confiado numa pessoa que diz necessitar de roupa à altura para representar a instituição.. sem mais palavras..
  • patego
    11 dez, 2017 portunhos 08:04
    É a razão porque há gente tão boa voluntária e que até criam estas instituições!
  • L. Osório
    10 dez, 2017 Moita 22:59
    Essa "senhora" já não devia pôr os pés na Instituição! O que vimos e ouvimos é demasiado grave e vergonhoso! BMW, PPR, compras pessoais, manipulação de actas , subjugação de colaboradoras , até dá volta ao estômago!

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