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Raríssimas. Vieira da Silva está de “consciência tranquila”

13 dez, 2017 - 11:14

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social foi vice-presidente da assembleia-geral da associação Raríssimas.

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O ministro do Trabalho afirmou-se, esta quarta-feira, de "consciência tranquila" quanto à sua ligação, em 2013 e 2015, pela associação Raríssimas.

O governante garantiu que durante o tempo em que foi membro da assembleia geral da Raríssimas, onde as contas eram aprovadas, "ninguém levantou alguma dúvida ao trabalho expresso nas contas dessa associação".

Em declarações aos jornalistas, o ministro Vieira da Silva garante "não foi apresentado por ninguém, nenhum problema de nenhum tipo. Obviamente que, se isso tivesse acontecido, eu teria, naturalmente, agido em conformidade".

O ministro disse ainda que só depois da inspecção que está a ser feita pela Segurança Social na sequência da reportagem que se poderá verificar "se do lado do Estado houve alguma fragilidade".

"O Estado tem diversas formas de acompanhamento dessas instituições", assegurou Vieira da Silva, adiantando que "há um controlo permanente" dos acordos de cooperação, para além de processos de fiscalização que são feitos pelo ministério que tutela.

"Quantas semanas, quantos meses durará essa inspecção, não sei dizer, mas foi dada prioridade máxima", disse em resposta aos jornalistas.

Vieira da Silva esteve o cargo de vice-presidente da Raríssimas, entre 2013 e 2015, antes de ser ministro no Governo de António Costa.

No sábado, a TVI divulgou uma reportagem sobre a gestão da associação Raríssimas – Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras, financiada por subsídios do Estado e donativos. A investigação mostra documentos que colocam em causa a gestão da instituição de solidariedade social, nomeadamente da sua presidente, Paula Brito e Costa, que terá usado o dinheiro em compra de vestidos e vários gastos pessoais.

Na segunda-feira, a Procuradoria-geral da República (PGR) informou que o Ministério Público está a investigar a Raríssimas, após uma denúncia anónima relativa a alegadas irregularidades e ao uso indevido de dinheiros da associação pela sua presidente.

No mesmo dia, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social anunciou que vai "avaliar a situação" da Raríssimas e "agir em conformidade".

O caso já levou a duas demissões: o secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, que foi consultor da associação, tendo recebido um total de 63 mil euros, entre 2013 e 2014; e a presidente da Raríssimas, Paula Brito e Costa, que negou as acusações e fala numa “cabala muito bem feita”.

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  • Maria Viseu
    13 dez, 2017 Coimbra 18:17
    Por mais que se lave...já está tão sujo! No governo só o está a desclassificar, deve ser demitido. Ainda que alguns tenham elos familiares entre si...isso acontece com todos os governos. Responsabilidade dos políticos, não pode ser só responsabilidade politica, porque assim todos ele roubam à vontade! Tem que ser responsabilidade civil e material e devolver ao Estado os valores subtraídos com juros bem elevados. Porque não fazem isso?...Já sei...todos sabem que vão fazer o mesmo!
  • ladros e ladroes
    13 dez, 2017 santarem 17:13
    o povo e roubado e enganado mas continua a apoiar estes aldraboes vejam o que este ministro esta a fazer aos reformados -ate agora pagava o subsidio de natal em prestacoes a partir de agora vai passar a pagar com um ano de atraso so nos vai pagar em dezembro de 2018 aquilo que nos devia pagar agora em dezembro de 2017 pergunto porque motivo esta tudo calado nenhum partido nenhum jornalista defende os reformados somos velhos nao importa que morramos a fome triste pais este onde ha tanto ladrao na politica
  • antonio
    13 dez, 2017 lisboa 13:47
    Já nos habituaram...desde a novela "socas" que tudo está tranquilo. Ele é ministro tem mulher deputada,,, este governo é formado por amigos do sr Costa, por isso junta-se tudo. Agora até mais uma...a Zorrinho! Quanto à notícia o melhor que tinha a fazer para bem da Associação era demitir-se, quanto a notícia andar por aí...menos vontade temos de ajudar. E as crianças ajudadas nessa associação não têm culpa destas/destes " pulhas" que se misturam em tudo onde cheira a dinheiro não declarado! Não esquecer a "Lift"
  • Fausto
    13 dez, 2017 Lisboa 13:20
    Nem toda a comunicação socia...mais polícia e tudo e mais alguma coisa...conseguia evitar que se troque...um tacho por outro...deve haver pelo menos...uns 400 mil abutres...a encher o papo...a custa de esquemas raros...
  • Eborense
    13 dez, 2017 Évora 12:27
    Estão sempre todos de consciência tranquila. Todos os partidos têm gente desonesta, mas o PS abusa.
  • Americo
    13 dez, 2017 Leiria 12:24
    Raríssimas. Vieira da Silva está de “consciência tranquila” A sério ? Depois daquela conferencia de imprensa, num País a sério e governo a sério, este sr. era demitido. Aliás, num País normal, aquilo tinha mais uma configuração de " um assassinato político". Aquela conferencia foi deprimente.
  • abel
    13 dez, 2017 porto 12:13
    Basta olhar para a sua cara, para ver-mos como a sua consciência está ! MAS AINDA HAVERÁ ALGUÉM QUE ACREDITE QUE ESTA GENTE TEM CONSCIÊNCIA ? Creio que ainda há-de aparecer alguém que venha pôr ordem neste país, só lamento eu ser já um velho e não ter o prazer de assistir a tal. O problema desta roubalheira começou logo a seguir ao 25 de Abril/74, quando um ministro qualquer se alinhavou com um dia de trabalho dos portugueses e a partir daí, foi ver quem conseguia roubar mais. São como formigas as instituições criadas por este país fora, onde os políticos e compadres e comadres estão instalados, onde encostados à desgraça alheia vão arranjando grandes fortunas com o dinheiro do povo e mais daqueles (empresas e particulares) que por caridade as vão financiando. Há uma associação criada por uma senhora muito bem falante (julgo nem ser portuguesa) que anda na frente das vitimas dos fogos e que para mim vai ser outro caso! NÃO HÁ CARACTER.
  • TUGA
    13 dez, 2017 Lisboa 12:01
    Estão todos de consciência tranquila!!! O povo com reformas de miséria porque vê os seus descontos irem para as muitas ""raríssimas"" a que não está muito tranquilo!!!
  • António Correia
    13 dez, 2017 Evora 11:50
    Por muito inocente que esteja quanto ao periodo de ligação à entidade,não pode estar de consciência tranquila em relação à obrigação,como responsável maximo do Ministério, de assegurar fiscalização PERMANENTE a todas as instituições que recebem subsidios da segurança social. NÃO PODEMOS CONTINUAR A SER UM PAIS ONDE AS IRREGULARIDADES SÓ SÃO AVERIGUADAS APÓS DENÚNCIAS DA COMUNICAÇÃO SOCIAL,embora lhe tenhamos que agradecer por isso,quando as entidades competentes não são eficientes nas suas obrigações .
  • 13 dez, 2017 Lisboa 11:38
    Está toda a politicada!!!!

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