14 dez, 2017 - 17:03
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Paula Brito e Costa demitiu-se esta quinta-feira da presidência da Raríssimas, mas continua a exercer funções na associação, avança a SIC.
Paula Brito e Costa identifica-se agora como directora-geral da instituição e já comunicou a alteração de cargo a alguns funcionários.
Paula Brito e Costa pediu a funcionários que lhe seja enviada documentação de trabalho e explica que agora trabalha a partir de casa, adianta a SIC.
Uma reportagem emitida pela TVI no sábado denunciou o alegado uso, pela presidente, de dinheiro da associação de ajuda a pessoas com doenças raras, a Raríssimas, para fins pessoais.
Na reportagem era também adiantado que o secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, foi contratado entre 2013 e 2014 pela associação Raríssimas, com um vencimento de três mil euros por mês, tendo recebido um total de 63 mil euros.
Paula Brito e Costa e Manuel Delgado anunciaram na terça-feira que se demitiam dos respectivos cargos.
Esta quinta-feira, os trabalhadores da Raríssimas avisaram que a associação está em risco de fechar por falta de acesso às contas bancárias e apelaram ao primeiro-ministro para que envie uma direcção idónea para permitir o funcionamento. O Presidente da República revelou, depois, que o Governo já "mandou uma equipa para garantir o funcionamento da Raríssimas".
Na quarta-feira, elementos da Inspecção-geral do Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social estiveram na Associação Raríssimas para dar início à inspecção na instituição.