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Pedrógão Grande. “Há um esforço enorme” para entregar as casas “com qualidade"

15 dez, 2017 - 09:46

A Renascença voltou esta manhã a Pedrógão Grande, onde falou com vários responsáveis envolvidos na reconstrução pós-incêndio, incluindo o coordenador de unidade de missão para a valorização do interior.

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Das 264 casas afectadas pelos incêndios de Pedrógão Grande, 106 estão concluídas e foram entregues às famílias. No sábado, vão ser entregues mais três. Os números são adiantados à Renascença pelo coordenador de unidade de missão para a valorização do interior.

“A intenção é que todas elas, as 264, fiquem em obra até ao final do ano” e entregues na totalidade “até Junho/Julho do próximo ano”, afirma João Paulo Catarino.

Admitindo que “um ano, para quem está fora das suas casas, é uma eternidade”, o responsável salienta que é necessário compreender também que existe “um esforço enorme da parte de todas as entidades” e que, “acima de tudo, a qualidade também nos preocupa”.

“Já tivemos problemas em algumas das primeiras casas que foram intervencionadas, nomeadamente ao nível da estabilidade, e estamos a acompanhar esses processos diariamente para que não tenhamos, depois das casas entregues, problemas e pessoas a reclamar porque a construção não foi aquela que todos nós gostaríamos que fosse”, explica na Manhã da Renascença, que esta sexta-feira voltou a ser emitida em directo de Pedrógão Grande.

O incêndio que deflagrou a 17 de Junho no concelho de Pedrógão Grande, e que alastrou a concelhos vizinhos, fez 66 mortos e 253 feridos, sete dos quais graves. Destruiu meio milhar de casas e quase 50 empresas.

Em termos de território, estes fogos devastaram cerca de 53 mil hectares, dos quais 20 mil são floresta.

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